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Diana Markovic

Não acreditava no que estava vendo

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Não acreditava no que estava vendo. Por que ele? Por que na casa dele? Revirei meus olhos quando ele abriu um sorriso enorme parecendo surpreso.

— Você. — disse olhando para mim fixamente.

— Sim, eu. Posso entrar? — perguntei começando a sentir novos pingos de chuva cair em minha pele. Eu devia estar horrível.

— Claro, claro. — o tom nunca normal, sempre zombeteiro. E dando-me passagem, ele passou a mão pelos cabelos ao mesmo tempo que deu uma piscadinha para mim.

Meu coração era tão patético. Por que vibrou com isso?

— Obrigada. Uma mulher na hospedagem me deu esse endereço, ela disse que era uma pessoa que dava abrigo para turistas quando não tinham mais vaga lá. — expliquei e ele riu. Como sempre.

— Na verdade eu não dou abrigo para ninguém. O que aconteceu foi que todos os que dão abrigos além da hospedagem, também estão cheios. A mulher simplesmente puxou um endereço aleatório e te deu. — cruzou os braços se recostando no batente da porta do que me parecia ser de uma cozinha.

— Ela ao menos te comunicou sobre isso? Por que você nem me perguntou o que estou fazendo aqui...

— Sim, ela me disse. Insistiu por alguns bons minutos, eu não queria ninguém aqui, detesto receber visitas. Mas no fim acabei cedendo, só não sabia que seria você. — só consegui prestar atenção no sotaque sexy dele no momento.

— Vai me deixar ficar? Não sou bem uma visita e irei pagar por isso. Só preciso relaxar essa noite e amanhã tenho certeza que a tempestade terá passado. Por favor, não leve em consideração nosso pequeno desentendimento mais cedo. Creio que não seria capaz de me deixar sozinha nesse lugar, no meio da rua não é? — pedi sentindo o desespero me dominar.

E se ele tivesse ficado com raiva de mim por tê-lo chamado de idiota e não quisesse me deixar dormir lá essa noite?

— Só me deixe te interrogar um pouco. Tudo bem? Tenho que saber quem irá dormir debaixo o mesmo teto que eu. — ele esfregou o queixo.

— Ok...

— De onde está vindo, princesa?

— De Camberra, capital da Austrália. — merda, por que ele ficava me chamando de princesa e meu ego estranhamente se sentia bem com isso?

— Para onde está indo?

— Califórnia, meu lar de verdade. — ele pareceu ponderar por vários segundos antes de responder.

— O quão desesperada você está por um lugar para dormir? — me afastei.

— O que você está querendo insinuar? — exclamei com o coração batendo forte.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora