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Hugh Mikhail

No outro dia pela manhã segui para a loja da Diana com o peito apertado, na noite anterior após ter mandado a mensagem para ela, eu desliguei o celular com medo da resposta e não voltei a ligá-lo até então

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No outro dia pela manhã segui para a loja da Diana com o peito apertado, na noite anterior após ter mandado a mensagem para ela, eu desliguei o celular com medo da resposta e não voltei a ligá-lo até então.

Enquanto andava, comecei a pensar no que faria da minha vida agora, que passado o objetivo de reconquistá-la, tudo que me restou fora Charlie e eu não tinha mais ânimo para fazer nada além de ser um bom pai para ele. Me perguntava se algum dia conseguiria esquecer sua mãe.

Quase chegando na porta da loja, meu coração começou a bater estranhamente rápido de forma repentina, assim que entrei, para minha surpresa não era Chelsea segurando meu filho e sim ela.

Diana.

Ela e Charlie estavam sentados em um dos estofados luxuosos da recepção enquanto dava mamadeira para ele e olhava para seu rostinho. Diana estava bonita como sempre, eu não conhecia outra que conseguisse ganhar dela na beleza, pelo menos aos meus olhos e isso era tudo que importava.

Fiquei parado olhando-os por mais alguns segundos, até que Charlie pareceu ficar agitado e quis ir para o chão, o meu garoto me achou e disse: papai! Sorrindo para mim.

Diana olhou para a entrada de sua loja e me viu, seus olhos foram para o Charlie acompanhando ele correndo até eu pegá-lo no colo.

— Hugh. — pronunciou meu nome bem baixo.

— O que você está fazendo aqui? — questionei.

— É a minha loja. — deu um meio sorriso.

— Eu sei. Mas você sabe do que eu estou falando.

— Não leu minha mensagem?

Lembrei que eu havia desligado o celular para não ler sua resposta à minha mensagem.

— Não.

— Podemos ir até a sua casa? Preciso falar com você e não acho apropriado conversármos sobre algo tão sério aqui. — meu corpo enrijeceu.

— Claro. — balancei a cabeça e gesticulei para ela passar.

A curta caminhada até o carro e o restante do percurso foi silencioso. Assim que ela estacionou, descemos e entramos no meu humilde lar. Diana esfregou as mãos nervosa com o rosto um pouco vermelho. Soltei o bebê no chão que começou a mexer nas coisas e me sentei no sofá convidando-a para me acompanhar.

— Eu queria saber se você já desistiu de mim. De nós. — Diana perguntou de repente. Ela parecia estar prestes a chorar.

— Se eu desisti de nós? — meu tom foi sarcástico apesar de sua pergunta ter me surpreendido.

— Só me fale se já desistiu. — seu lábio inferior tremeu.

— Não, Diana. Eu não desisti, apenas não quis insistir mais. — meu tom era de raiva. — Por que está me perguntando isso agora?

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora