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Diana Markovic

— Deixa que eu pago a conta. — disse Hugh quando me viu retirando dinheiro da bolsa.

— Não, eu pago. Fui eu quem pediu tudo isso. — decretei.

— Eu quero pagar. — olhou-me com desaprovação.

— Eu também quero pagar! — exclamei levantando a mão para a garçonete.

— Meio a meio então, eu comi mais do que você.

— Justo. — sorri.

Assim que pagamos, saímos do restaurante juntos. Ele fez sinal para que eu esperasse no mesmo local e saiu sem dizer para onde em silêncio.

— Pronta, princesa? — levantei os olhos que estavam no meu celular e encontrei Hugh na imagem mais excitante e linda de todas.

Em cima de uma motocicleta preta. Quando eu pensei que não poderia achá-lo mais sexy e fascinante, ele conseguiu se superar. Tenho certeza que meus olhos brilharam e minha boca ficou aberta por mais segundos do que eu queria.

— O que está esperando? Monta aqui. — queria montar em outra coisa...

— Tá legal, estou indo. — sorri de nervoso — Que surpresa saber que você tem uma moto. — falei caminhando até ele.

— Surpresa por que?

— Ah, não sei... Só pensei que aqui não precisassem. — coloquei uma perna do outro lado e subi segurando automaticamente em seus ombros.

— Tem muitos lugares por essas redondezas, o pessoal daqui que são acomodados e não gostam de aventura. Eu gosto e você? — olhou para trás.

— Acho que sim. — respondi com a respiração um tanto ofegante — Minhas roupas não estão apropriadas para andar de moto.

— Para onde vamos, ninguém irá notar suas roupas. Agora, segure firme e não me solte por nada. Preparada? — assenti colocando meus dois braços em volta da cintura dele apertando firme.

Não era exatamente o momento para ficar excitada, mas eu estava. Merda, minhas coxas nuas estavam encostando quase perto da bunda bonita dele e minha calcinha no início das costas. Só tentei não pensar nisso e apertei bem aquele corpo grande e delicioso no meio dos meus braços.

E então ele deu partida, aquela sensação de adrenalina era tão boa, fora a primeira vez que a senti desta forma, o vento da liberdade batendo no rosto enquanto eu olhava a paisagem rural do lugar foi inacreditavelmente prazerosa. Os longos minutos foram rápidos para mim quando ele parou finalmente e desligou o motor.

— Chegamos. — Hugh disse descendo da moto e me ajudando em seguida.

— Que lugar lindo, Hugh! Parece mais aquelas cenas de documentários sobre paraísos na terra. — exclamei olhando a linda paisagem de pedras rochosas com uma bela cachoeira de águas cristalinas caindo ao meio delas.

A beleza do lugar era eletrizante e a energia surreal de boa. Mas quando olhei para o viking ao meu lado, ele não admirava toda a imagem majestosa e sim olhava para mim.

— É demais mesmo. — disse em voz baixa.

— É de tirar o fôlego. — eu estava tão animada que era inesperado até para mim.

— A partir daqui iremos andar a pé. Tudo bem para você? — perguntou-me.

— Claro. Aproveitamos e admiramos mais desta bela paisagem sem pressa. — concordei e ele sorriu de lado.

— Ótimo. Então vamos. — me indicou a direção para que eu fosse.

Começamos a caminhar por um longo caminho de rochas naturais cercado por uma floresta tão verde quanto imensa. Andávamos parecendo satisfeitos, o momento apesar de silencioso era agradável, até que Hugh disse de repente:

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora