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Diana Markovic

Minha cabeça estava girando, talvez eu tivesse bebido além da conta

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Minha cabeça estava girando, talvez eu tivesse bebido além da conta. Hugh segurava minha mão para conseguir entrar em casa evitando que eu caísse nos pequenos degraus da frente, embora ele também não estivesse nada bem.

— Então quer dizer que você nunca teve um orgasmo? — perguntou-me no momento em que passamos pela porta.

— Ainda está com isso na cabeça? Está tão interessado na minha vida sexual ultimamente... — o provoquei.

— Essa confissão saiu dos seus próprios lábios. — Hugh sorriu.

— De qualquer forma, é verdade.

— E nunca se quer tentou se dar prazer?

— Não. Jeremy e a família disseram que só podia depois do casamento e antes dele eu só tive o Dick como namorado e éramos imaturos demais para pensar em sexo.

— Por que eles achavam errado? — sua curiosidade me confundia.

— Uma religião que inventaram, eu acho. — dei de ombros e mudei o rumo da conversa afim de atingí-lo de alguma forma — E você? Se dar prazer ou apenas o encontra em mulheres aleatórias por aí?

— Sinceramente, sim. Para as duas perguntas e falando nisso, da próxima vez que eu for "me dar prazer" irei fazer isso pensando em você. — deu um sorriso malicioso e cínico.

Eu não acreditara que ele havia acabado mesmo de dizer aquilo. Eu nunca fui tímida na vida mas ele, ele era descarado demais! Abri a boca várias vezes tentando encontrar palavras para uma resposta a altura mas não consegui e minha tentativa de provocá-lo acabou se virando contra mim que fiquei excitada repentinamente.

— O que foi? — me lançou um olhar desafiador — Você gosta da ideia de me ver batendo uma pensando em você, não gosta princesa? — sussurrou perto do meu rosto.

— Sim, gosto... — parecendo enfeitiçada respondi. — Quer dizer, não!

— Claro que gosta. Está toda vermelhinha novamente.

— Não gosto não. — menti.

Eu gostava sim da ideia, gostava muito mas não poderia ser fácil e oferecida demais e gritar para ele que eu queria transar com ele desde o dia que o vi pela primeira vez.

— Eu... Só quero tomar um banho e ir deitar... — murmurei com a voz embriagada mesmo assim tomando mais dois goles de vinho direto da garrafa que ainda estava na minha mão.

— Eu também. — disse ele arrancando a camisa do corpo fazendo-me olhá-lo quase babando.

— Me deixa ir primeiro... — resmunguei.

Quem sabe não seria aquele o momento de me dar prazer pensando nele?

— Então seja rápida ou eu entro lá e tiro você a força. — mordi o lábio. Rude, gosto.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora