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Diana Markovic

— No mundo da lua? — olhei para trás encontrando Hugh

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— No mundo da lua? — olhei para trás encontrando Hugh. Evitei sorrir, somente o encarei vendo ele se sentar ao meu lado. 

Ele estava sujo e suado, mas isso só fez com que eu o achasse mais sexy. Ao mesmo tempo imaginei ele trabalhando com os músculos de fora carregando peso ou quebrando lenha como vi outro dia com aquele monte de homens estilo vikings com barba grande, cara de mau, tatuagens e...

— Há algo errado com meu braço? — Hugh chamou minha atenção e eu notei que meu olhar estava paralisado nos bíceps dele.

— Uh... Não. É que eu estava pensando em uma coisa. — tentei me explicar sem gaguejar.

— Sei... Está com fome? Porque eu estou faminto! — mordeu o lábio inferior obrigando-me a pensar malícia.

Tenho certeza que minha calcinha molhou junto com o lábio carnudo que ele acabara de umidecer com a língua.

— Eu também estou, faminta...

— Então o que estamos esperando? — se levantou puxando minha mão. Senti os calos e a dureza da palma na minha que era suave e hidratada, um arrepio percorreu minha veia do braço...

Estávamos andando lado a lado recebendo os olhares de várias mulheres que obviamente eram para ele, até que ele apontou para um grande portão de ferro alguns metros a nossa frente.

— Ali são os portões da vila, do outro lado tem o comércio local. Estou te avisando para o acaso de você querer comprar alguma coisa ou ir a algum lugar enquanto estiver aqui.

— O que tem de interessante lá? — indaguei curiosa.

— Vai lá e veja com seus próprios olhos. Não sei o que é interessante para você.

— Você é tão bruto. — exclamei e ele deu um sorriso de canto.

— Sou. — afirmou convencido.

— Ainda tem orgulho disso? — coloquei minhas mãos na cintura parando de andar imediatamente.

— Não disse que você era um cristalzinho que qualquer coisa quebra? Você se chateia muito fácil, bem rabugenta você. — abri a boca incrédula com o que acabara de ouvir.

Eu era rabugenta?

— Você definitivamente não vai com a minha cara. — e eu estava convencida disso.

O ouvi soltar o ar em sinal de estresse.

— Lá tem lojas de todas essas coisas que mulheres como você gostam. — mulheres como eu? — Tem tendas de massagem, salão de beleza, taverna de festas, bar. Tem muita coisa interessante, como eu disse. Mas interessante é algo singular, o que pode ser para mim, pode não ser para você.

Eu estava precisando urgentemente de uma massagem, ainda mais quando minhas costas estavam começando a doer mais intensamente.

— Lá aceitam cartão de crédito ou débito? — perguntei mas logo me arrependi, mudando minha frase — Não precisa responder, já sei que eu tenho que ir lá para saber. Mas obrigada mesmo assim pela indicação.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora