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Diana Markovic

Hugh não me deu chances de tentar indagar ou questionar sua última frase, no momento em que tentei, fui surpreendida pela mão grande e áspera dele junto a minha, fazendo-me correr de pressa

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Hugh não me deu chances de tentar indagar ou questionar sua última frase, no momento em que tentei, fui surpreendida pela mão grande e áspera dele junto a minha, fazendo-me correr de pressa.

— Tem uma hospedagem aqui perto, não poderemos continuar o trajeto com essa chuva. — disse ele quando avistamos algumas casas muito parecidas com a da vila.

— Mas e sua moto?

— Ninguém rouba nada por aqui. Ela fica lá e quando parar de chover, a gente vai até o comprador.

— Se você diz, está certo então. — dei de ombros entrando com ele debaixo da varanda de um local que eu supus ser a hospedagem.

Estávamos um pouco molhados, então ele pediu uma toalha para um rapaz que estava na recepção. Depois que nos secamos, nos sentamos e começamos a conversar sobre coisas aleatórias e toda vez que eu tentava falar sobre a casa, ele simplesmente me cortava. Acabei desistindo.

As horas estavam passando e nada da chuva enfraquecer, pelo contrário, estava ficando mais forte. Comecei a sentir fome de novo.

— Já é meio dia. Estou com fome, será que encontramos algum lugar para comer aqui? — perguntei depois de ter deitado no banco com a barriga para cima.

— Porra princesa, eu também estou com fome. — disse sentado no chão perto de mim. — Acho que deve ter algum lugar aqui, ou o pessoal daqui morre de fome? — riu.

Eu amava o sorriso dele. O observei levantar-se e ir até o rapaz recepcionista novamente, logo voltou.

— Vem, lá nos fundos tem restaurante. — estendeu a mão ajudando-me a levantar.

Após comermos e ele pagar a conta – por insistência dele – voltamos para a frente do local mas ainda não havia cessado a chuva.

— Ah, estou tão cheia. Queria mesmo era deitar em uma cama e dormir. — bocejei.

— Eu também queria deitar em sua cama e dormir.

— Não entendi.

— Eu também queria deitar em uma cama e dormir. — repetiu e eu assenti sorrindo.

Era só o que me faltava, problemas de audição nessa idade.

— Vou fazer o seguinte princesa, eu busco a moto e te pego aqui pra ir embora. Não estou afim de esperar chuva passar não. Outro dia volto aqui.

— Mas está chovendo muito, não é perigoso?

— Eu sou um bom piloto. — piscou para mim. O coração chegou a acelerar.

— Por que não viemos de moto até aqui então? — questionei.

— Se o comprador visse minha moto, iria fazer de tudo para ficar com ela e essa é a única coisa que eu não estou disposto a abrir mão. — explicou.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora