Diana Markovic foi enganada pelo ex-noivo e por toda a família vigarista dele na Austrália, por isso decide voltar para a casa dos pais na Califórnia. No meio do caminho acontece um imprevisto com o voo no qual ela esta e eles precisam fazer um pous...
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— E quem é você, Hugh Mikhail? — a pergunta escapou dos meus lábios me fazendo quase ficar arrependida se eu não visse seu rosto com uma expressão leve.
— Eu sou um descendente viking. Nasci e fui criado aqui, meu pai foi embora para os Estados unidos quando eu tinha cinco anos para lutar box na Califórnia, ele voltava de seis em seis meses e acabou me ensinando muita coisa desse meio.
Agora eu entendi o porquê das habilidades na hora da briga com Kaik.
— Se me permite perguntar, e sua mãe? — ele engoliu em seco e sua expressão se tornou triste.
— Faleceu. Eu e minha irmã Naya fomos criados pela Zarah até que ela fez vinte anos e foi embora com um estrangeiro que conheceu aqui. Eu iria seguir como lutador, meu pai estava me preparando para isso até que aconteceu questões que impediram.
— O que houve?
— É uma longa história...
— Devolvendo minha frase, Hugh? — sorri — Eu sou uma boa ouvinte.
Meu telefone começou a tocar atrapalhando a conversa. Que incoveniente! Peguei o aparelho e vi o nome mais odioso da minha vida aparecer na tela, será que ele não cansava?
— É o Jeremy de novo? — Hugh indagou.
— Sim. — bufei revirando os olhos.
— Me dá. Deixa que eu atendo. — disse tomando o aparelho das minhas mãos.
— Coloca no viva-voz. — falei no momento em que ele atendeu a chamada.
— Jeremy? Você de novo, cara?
— Preciso urgentemente falar com a Diana. Passe para ela.
— Eu pensei que estaria na Suiça gastando o dinheiro que roubou dela, seu ladrãozinho de merda!
Jeremy ficou irado.
— Seu...
— Ei, ei! Você já causou estragos demais, só o que tem a fazer agora é calar a boca, deixar a princesa em paz e aguardar sua sentença na cadeia, filho da puta. — Hugh desligou o telefone e me devolveu.
— Isso foi ótimo. — sorri pra ele.
— Escuta, você vai a um lugar comigo.
— Oi?
— Se arrume que iremos sair em trinta minutos.
— Essa é a sua forma de pedir para sair comigo?
— Meia hora, trinta minutos. — ignorou minha fala saindo do quarto.
Finalmente eu iria sair um pouco para um lugar diferente, isso me animou de tal forma que eu escolhi minha melhor roupa casual que encontrei na mala. Um body costa nua e uma calça jeans com uma pegada de couro preta, nos pés uma botinha com salto baixo.
