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Hugh Mikhail

Depois que o advogado me deixou no centro da Califórnia, me despedi da minha madrinha e comecei a procurar um hotel mais simples para fazer check-in

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Depois que o advogado me deixou no centro da Califórnia, me despedi da minha madrinha e comecei a procurar um hotel mais simples para fazer check-in. Ela me obrigou a aceitar um pouco de dinheiro, mas eu dei a ela a condição de aceitar minha devolução depois. Encontrei um prédio mais ou menos quase na entrada da cidade. Consegui um quarto e subi para arrumar as pouquíssimas coisas que me restava.

Até o dia seguinte eu teria de conseguir o dinheiro da diária de alguma forma. Eu não tinha nada comigo, todo o dinheiro que eu havia conseguido, entreguei nas mãos de Freddie e ele estava morto. Mas eu sempre dava um jeito, esse era o menor dos meus problemas.

Tomei um longo banho, me vesti e sai para fazer uma coisa mais que importante. Antes de arriscar ir atrás da Diana, eu precisava ver o meu pai. Fui caminhando até o endereço do hospital que Zarah tinha me entregado. Assim que cheguei na recepção, me identifiquei e me permitiram entrar, a porta do quarto estava sendo vigiada por dois policiais que me olharam a contragosto antes de permitir minha entrada.

Meu coração apertou-se de tristeza quando coloquei os olhos no meu pai deitado numa cama de hospital, fraco e pálido.

— Pai. — falei baixo engolindo as lágrimas que eu queria deixar rolar.

— Hugh... É você mesmo, meu filho?

— Sim, sou eu sim pai.

— Então deu certo. — disse ele e sorriu.

— Como o senhor está?

— Bem. Mas acho que não vão me levar tão cedo.

— Por que fez isso?

— Fiz o que?

— Disse que matou o Freddie?

— Eu não tenho mais nada a perder, tudo que tinha, já perdi. Só tenho você agora e por você vale muito a pena passar meu resto de vida miserável na cadeia, eu estou em paz com isso, filho. Acredite.

— Pai... Eu vou te tirar de lá, vou dar um jeito. Acho que posso voltar a lutar, legalmente dessa vez.

— Quero que siga seus sonhos, não deixe que nada atrapalhe sua felicidade, faça isso por seu velho pai. Não se sacrifique, não faça nada extremo pra me tirar de lá, se algum dia você tiver condições, bem. Mas se não, eu estou em paz.

Suas palavras aqueceram meu coração, mesmo não sendo a minha vontade deixá-lo ir preso, no fundo eu sabia que ele tinha razão e só me restava aceitar e lutar para tirá-lo de lá depois.

— Eu vou atrás da minha felicidade. — afirmei.

— Esse brilho nos seus olhos diz que essa felicidade tem nome e sobrenome. — eu sorri.

— Tem sim e é a coisa mais linda do mundo.

— Se der tempo, ainda quero netos.

— Só se ela me perdoar. — abaixei o olhar triste. — Eu a magoei e agora vou lutar pelo perdão dela, só não sei se vou conseguir.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora