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Diana Markovic

Permaneci de pé olhando para eles com uma expressão confusa no rosto

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Permaneci de pé olhando para eles com uma expressão confusa no rosto. Em segundos comecei a me recordar do nome que a moça da hospedagem me deu e que fez Hugh me levar para a casa dele nos ombros para que eu não ficasse uma semana na casa do homem. Kaik Mailing. Por que o desespero de Hugh em não tê-lo perto de mim?

Ai meu Deus! Ele é gay e Kaik é bissexual?

— Vai pro inferno, Mikhail! — o moreno exclamou.

— Não me faça quebrar a sua cara aqui na frente de todo mundo, seu merda.

— Gente, o que está acontecendo? — perguntei resolvendo tentar apaziguar.

Não deveria ser nada bonito dois homens daquele tamanho trocando socos e pontapés. Tenho pânico só de pensar no sangue que sairia deles. Fariam um estrago um no outro, certeza.

— Nada. — Hugh grunhiu entredentes.

— Por que não fala a verdade? Que você tem medo de que eu coma ela e depois jogue fora como fiz com sua irmã e metade das meninas que você era afim? — arregalei os olhos chocada com o que acabara de ouvir.

Existia macho escroto em todo lugar do mundo! Embora eu não estivesse enquadrada em nenhuma alternativa de ser irmã de Hugh ou muito menos alguém que ele estava afim, o tal Kaik era mesmo um cretino dos piores.

— Eu vou matar você, filho da puta! — céus! O homem rosnou feito um animal enraivecido. Algo que estranhamente me deixou excitada pra caramba.

— Todo mundo do galpão sabe que você se encantou pela patricinha americana, Mikhail. Ou vai negar que daria abrigo a ela na sua casa se não fosse tão bonitinha? Você nunca foi legal com ninguém daqui.

Não consegui esboçar nenhuma reação se quer nos próximos dez segundos. Hugh partiu para cima de Kaik desferindo vários socos sobre o moreno que tentava se defender, mas as habilidades e movimentos de Hugh eram como se já tivesse lutado profissionalmente.

Quando eu pensei em gritar por ajuda, alguns homens já se aproximavam para separá-los. Quatro mais precisamente para tirar Hugh de cima do outro.

— Ei, você está bem? — corri até ele que não possuía um arranhão se quer, ao contrário de Kaik.

— Estou. Eu queria socar esse lixo humano há muito tempo, obrigado por hoje ter me dado essa oportunidade. Ele não se cansa de apanhar de mim, deve ser um fetiche pra ele.

Fiquei sem reação.

— Vai ir embora comigo ou vai ficar? — me perguntou.

— Vou ir. Para que vou ficar aqui? — respondi de forma ríspida também.

— Então vamos.

— Você não vai voltar para o trabalho?

— Não. Hoje eu não quero. — dei de ombros e apenas caminhei ao lado dele até chegarmos em sua casa.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora