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Diana Markovic

No dia seguinte eu acordei sentindo minha coluna um pouco dolorida, era meu segundo dia lá e eu pensei então que talvez em uma semana eu estivesse entrevada de tanto dormir no chão

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No dia seguinte eu acordei sentindo minha coluna um pouco dolorida, era meu segundo dia lá e eu pensei então que talvez em uma semana eu estivesse entrevada de tanto dormir no chão. Dobrei todos os lençóis e coloquei em cima de uma cadeira para a noite eu fazer novamente a cama. A cama de Hugh estava novamente vazia o que me fez deduzir que já havia saído para o trabalho.

Caminhei bocejando para o banheiro mas me assustei com a silhueta dele na cozinha mexendo no fogão. Parei no batente da porta e limpei a garganta tendo sua atenção para mim.

— Bom dia. Não vai trabalhar hoje? — perguntei cruzando os braços arrepiada com o vento frio que entrou pela janela.

— Bom dia. Não deu meu horário ainda. — respondeu — Café?

— Sim. — falei — Me esqueci que ontem eu acordei quase ao meio dia e por isso não te encontrei. Que horas são agora? Meu celular descarregou.

— Sete e meia.

— Uau. Nunca acordei tão cedo na vida...

— Imagino que no palácio onde viveu a vida inteira nunca precisou. — zombou.

— Não pense que irei me sentir ofendida por isso. — dei de ombros.

— E nem deve. Não é um insulto.

— Parece mais um julgamento por eu ser rica, como se isso fosse crime. — ele pareceu ignorar minha fala. Sobressaltei na cadeira quando ele colocou a xícara de café em cima da mesa a minha frente.

— Bebe café com açúcar? — o tom foi irônico.

— Sim, de amargo já basta minha vida e eu não gosto de adoçante, o gosto é artificial demais. — falei experimentando um gole do líquido fumegante — Nossa, que delícia! Que café é esse?

— É um segredo meu. — piscou para mim e uma parte inferior do meu corpo piscou também — Não tenho salada para te dar agora, o que posso te oferecer para tomar café da manhã? — irônico como sempre. Revirei meus olhos.

— Você falando assim parece que é meu empregado. Me sinto péssima. Pare com isso, você não está aqui para me servir.

— Está bem, então vamos comer bacon com ovos fritos.

— Não! Desculpa, mas eu não posso comer coisas gordurosas.

— Por que? Para não engordar? — deu uma gargalhada alta — Você já é muito magra. Um pouquinho de gordura uma vez ou outra não vai te matar.

— Isso foi rude, Hugh. Eu fiz essa escolha para minha vida e você não tem nada a ver com isso para ficar dando palpite sobre meu corpo.

— Eu vou colocar o meu prato e em segundos você irá se dar conta de que não é coisas saudáveis que você quer e sim comer de tudo e ser feliz, no entanto você só não faz isso porque por algum motivo alguém lhe incentivou a não fazer, alguém colocou em sua cabeça que você não deveria comer coisas assim para não engordar. Algo ridículo por sinal.

O Amor De Um Viking (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora