three.

7.4K 576 630
                                    

- Por que me trouxe aqui? - Sina perguntou. - Não podemos matar aula assim Noah.

- Shhh - Urrea colocou seu dedo indicador na boca dela. - Ninguém vai perceber.

O loiro deslizou sua mão pelos cabelos platinados dela, dando um beijo cheio de fervor em seus lábios. Ela cedeu, passando suas mãos pelo tronco dele.

Em meio de um sorriso, Noah a pegou no colo, fazendo as pernas da menor rodearem sua cintura. O desejo tomou conta do corpo da alemã, queria ele dentro dela mais do que nunca. A respiração de Urrea ficou ofegante e o mesmo enfregou seu íntimo no da garota.

Sina deu um pulo na cama, percebeu que estava em seu quarto e que tudo aquilo era apenas um sonho. Deu um suspiro e retirou o cobertor de cima dela.

Estava excitada, sua calcinha chegava a pesar com a umidade que havia em sua amiga lá embaixo.

Não deveria ter tido aquele sonho, muito menos com Noah, mas não tinha controle de nada.

No escuro e silêncio colocou seus dedos em seu clitóris, fazendo movimentos rápidos no local. Tapou sua boca com a mão, seu amado pai não precisava saber o que ela estava fazendo no meio da madrugada.

Sem querer começou a pensar nps toques de Urrea, na maneira como ele a pegou no colo e se esfregou nela, no modo como ele passou sua língua quente na dela.

Rapidamente chegou ao orgasmo, e porra, que orgasmo.

Ao mesmo tempo se sentiu incomodada com o que havia feito. Noah era sim bonito e muito atraente no modo físico, porém ela não o conhecia de verdade. Na verdade não sabia mais no que estava pensando.

Se aconchegou na cama novamente e fechou os olhos querendo adormecer, mas seu despertador para a aula tocou. Ficou emburrada, mas logo se levantou.

Vestiu seu vestido preto que vai até a metade de suas coxas, sem mangas e seu tênis preto da vans. Prendeu seus cabelos loiros em um rabo de cavalo e escovou seus dentes.

Desceu as escadas brancas de sua casa, vendo seu pai comendo na sala de jantar, rodeado de papéis.

- Bom dia pai. - Falou dando uma mordida na torrada dele.

- Bom dia filha. - Disse tirando seus óculos e juntando as folhas para guardar em sua pasta. - Não pudê falar com você ontem, cheguei tarde do trabalho. Como foi o primeiro dia de aula?

- Entediante como todos os outros dias. -Resolveu não falar da ligação da sua mãe, não queria encher a cabeça do mais velho de coisas irritantes. - Eu já vou indo. Tenha um bom trabalho, eu te amo. - Deu um abraço nele.

- E para você boa aula. Eu também te amo.

[...]

Deinert tirou seus fones de ouvido e guardou em sua mochila ao chegar no colégio. Entrou sem nenhuma disposição dentro do lugar e andou até seu armário.

Ao abrir o mesmo sentiu uma presença ao seu lado.

- Bom dia tinker bell - Urrea falou brincalhão. - Como vai?

Ao olhar para o rosto dele, Sina se lembrou do seu sonho e da besteira que havia feito ao pensar nele.

- Ér... - As palavras se embaralharam, não saiam de sua boca.

- Sina - Olhou para seus olhos. - Algum problema? - Ela não disse nada, apenas ficou com a boca entreaberta e as unhas batucando umas nas outras. - Se for dizer algo, diga logo. Não tenho todo o tempo do mundo para você.

Em uma agilidade incrível fechou seu armário e correu para a sala de aula. Havia feito papel de boba e compreendeu isso. Bateu forte em sua testa ao abrir a porta da onde estava indo.

- Ei, oi Sina! - Shivani falou, atrapalhando sua conversa com Hina.

- Oie! - A japonesa falou animada.

- Bom dia garotas. - Esboçou um falso sorriso. Jogou sua mochila na mesa e se juntou a elas. - O que estavam fazendo?

- Apenas jogando conversa fora. - A morena explicou. - O que achou dos novos alunos? Hina ainda não teve a chance de falar com eles.

- Ah - Se arrependeu de entrar no assunto. - S-são legais, isso, legais. Hina você vai gostar de conhece-los.

- Oh - Olhou para Shivani. - Pelo jeito você tinha razão.

Deinert olhou para a porta e viu Noah parado com os braços cruzados e apoiado no batente da porta. Ela poderia mentir para vários, menos para Urrea, que tinha o dom de saber quando ela estava mentindo.

A garota abaixou a cabeça envergonhada.

"Por que estou tão estranha?" - Pensou.

- Noah! - A morena olhou para ele sorridente. - Quero te apresentar alguém, vem aqui.

Ele obedeceu, indo até as três.

- Essa é Hina, minha melhor amiga.

A garota dos olhos puxados estendeu sua mão e ele fez o mesmo. Logo olhou para Sina e percebeu seu incomodo, de uma maneira cínica resolveu piorar a situação.

- Algum problema loira? - Arqueou uma de suas sobrancelhas. - Por que está tão indiferente comigo?

- Aconteceu algo. - Falou entrando no jogo dele.

- Para estar dessa maneira, aposto que esse algo tem haver comigo. - Cruzou os braços novamente.

Deinert percebeu que Shivani e Hina haviam saído da sala. Com verteza estavam desconfortáveis na situação, e quem não ficaria?

- Noah - Se levantou de sua cadeira. - Não estou bem - Ele a interrompeu.

- Disso eu sei.

- Por favor me deixe em paz. - O deixou sozinho naquela sala.

Ao sair Sina se sentiu estranha. Aquilo parecia uma cena de novela mexicana, um total drama. Um drama onde Deinert era a protagonista principal, pelo fato de eça estar sendo a mais dramática.

Havia tido um sonho erótico com Noah e depois se masturbou pensando dele, agora ela não quer conversar com o mesmo, pois fica tímida e nervosa ao estar perto dele.

Mas por que tudo isso? Por que estava se sentindo arrepiada com cada palavra que ele falava? Por que se sentiu magoada ao deixa-lo sem respostas quando o mesmo a ajudou no dia anterior?

Okay, essa ultima pergunta tinha uma resposta, mas e as outras?


xoxo

ventos celestes. ❨ 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭 ❩Where stories live. Discover now