twenty three.

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Era segunda-feira, Sina estava quase preparada para ir ao Colégio. Estava apenas tomando seu café da manhã quando ouviu a campainha tocar.

Estranhou ao ver que horas eram, mas logo abriu a porta.

- Estou com fome. - Noah falou entrando na casa dela e abrindo a geladeira.

- Bom para você também Noah, ah sim, estou muito bem e você? - Falou sendo sarcástica.

Ele andou até ela com seu sorriso de lado e depositou um beijoa bochecha dela. A mesma sentiu um formigamento correr pelas suas veias.

- Bom dia Sininho - Falou perto ouvido dela com a voz rouca. Sina se arrepiou. - Dormiu bem?

Ela cruzou os braços e o encarou sorrindo sem mostrar os dentes. Por mais que tentasse, não conseguia derviar o olhar dele. O mesmo para Urrea, que observava cada detalhe do rosto da garota.

- O que você quer comer?

- Qualquer coisa, desde que seja comestível. - Saiu de perto dela e abriu novamente a geladeira, a observando melhor. - Ew! - Gritou e bateu a porta da geladeira.

- O que foi? - Perguntou chegando mais Perto dele.

- Porra quem que come picles nessa casa? Isso troço é nojento. - Sina revirou os olhos. - Não revira os olhos para mim gatinha, picles tem gosto de merda. Pior que isso.

Sina se arrepiou novamente com o novo apelido, Noah soltou isso sem perceber.

- Gatinha? - A mesma perguntou provocando ele.

- Sei que pode mostrar suas garras quando quer. - Retrucou.

- Touché - Falou pegando um pacote de biscoitos no armário e jogando nele. - Come logo, não quero me atrasar porquê estava com fome.

Se sentou novamente em seu lugar e Urrea se sentou ao seu lado, devorando um biscoito de chocolate.

Sina bebericou um pouco de seu café, mas logo o cuspiu dentro da caneca novamente.

- Está frio. - Falou o colocando em cima da pia.

Noah a ignorou, vendo ela voltar a se sentar em seu lugar. Fingiu se concentrar no biscoito em suas mãos, mas a unica coisa em que estava conventrado era a respiração misturada deles dois.

Sina riu enquanto olhava para ele.

- Parece que você quer estuprar o biscoito. - Falou brincalhona.

Ele a olhou com os olhos arregalados e riu mais ainda.

- Váe c tufer sime - Tentou falar mais sua boca estava cheia, Sina riu ainda mais.

Noah mostrou o dedo do meio para a alemã, que fingiu estar ofendida. Ele engoliu o único pedaço que restava em sua boca e se levantou.

- Vamos logo. - Pegou a mochila dela que estava pendurada na cadeira e segurou sua mão, entrelaçando seus dedos.

Por impulso Urrea beijou a mão dela, mas logo corou ao ver o que havia dito. Deinert sorriu e chegou um pouco mais perto dele, quase coando seus corpos.

Entraram dentro do carro e fecharam as portas.

- Cinto. - Falou colocando o seu e Sina fez o mesmo logo após. - Nunca se esqueça do cinto, pode ser perigoso. - Olhou sério para ela.

Sina sorriu com a preocupação dele. Passou sua mão pelo topete do mesmo, o bagunçando um pouco. Ele ficou mais bonito, era uma missão impossível ele ficar feio.

- Foi até a minha casa apenas para pedir comida?

- Queria te ver. - Suspirou. - Queria muito te ver...

Sina, dentro do carro tentou prender seu rabo de cavalo. Abaixou sua cabeça na intenção de jogar todos os seus cabelos para frente.

- O que está fazendo?

- Prendendo o meu cabelo. - Falou dando uma mera cotovelada em seu rosto. - Perdão.

- Não pode fazer isso depois? - Falou tirando o braço dela da frente.

- Não.

- Tudo bem então - Estacionou o carro em um lugar qualquer. - Vamos esperar a madame prendeu seu belo cabelo.

- Não briga comigo. - Falou levantando sua cabeça. - Estou apenas prendendo meu cabelo.

- Seu braço estava em meu rosto, eu podia ter batido em qualquer coisa. Aqui tem várias árvores, poderia bater em uma e ela poderia sair do lugar, caindo em cima do carro com nós dentro, poderia...

Sina colocou a mão em seu rosto.

- Está tudo sobre controle, não? - Ele abaixou a cabeça. - Você é um ótimo motorista Noah, não vai bater seu carro tão fácil.

Ele ligou o automóvel novamente e respirou fundo antes de começar a falar.

- Meu pai era um bom motorista, no final nada deu certo. - Disse virando uma rua, estavam perto do Colégio.

- Vocês não são a mesma pessoa. Pae de pensar no pior, está tudo bem. Você é muito inseguro, tem que parar com isso.

- Não consigo, já tentei, mas é difícil. Sou inseguro, insensível, impaciente, cínico... - Deinert o atrapalhou.

- Maravilhoso, incrível, gostoso. Porra Noah! - O mesmo estacionou em frente a escola. - Acha mesmo que se tivesse tantos defeitos como esses estaria te aturando? Ou então estaria afimd de você? - Saiu do carro sem deixa-lo se pronunciar.

Urrea sentiu sua ereção ao ouvir as palavras da Sina. Gostoso. Aquela fora a palavra mais perfeita que havia saido da boca de Sina para Noah, já que o elogio havia sido para ele.





xoxo

ventos celestes. ❨ 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭 ❩Where stories live. Discover now