thirty four.

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Já se passava uma semana desde aquele dia. Noah e Sina, felizmente, estão se dando muito bem, não escondem mais nada um do outro e muito menos se machucam com palavras. Urrea estava se acostumando novamente com tudo isso, foi um pouco difícil dizer a si mesmo que estava apaixonado pela Sina Deinert.

[...]

No colégio Krystian e Bailey andavam em silêncio, haviam se afastado desde aquele dia da festa. Era besteira a distancia. Mas Bailey pensou um pouco, percebeu que o chines era muito legal, além de parecer ser de mentira de tão bonito que era. Também duvidou da sua sexualidade, ele se achava extremamente hétero que chegava a ser nojento.

Aquele silêncio chegava a ser constrangedor, Wang já estava com vontade de prensar May contra a parede. Só não sabia se era para soca-lo ou beija-lo até ficar sem fôlego.

- Pensei muito sobre nós. - May se pronunciou. - Estou confuso em relação a isso, nunca pensei que isso fosse acontecer. Me desculpa se estou fazendo você esperar ou algo do tipo, não quero que se sinta mal por minha causa.

- Não estou me sentindo mal. Só quero a merda da resposta. - Falou com o tom irritado.

Bailey respirou fundo e parou de andar. Ficou de frente para ele com a respiração ofegante, não demorou muito para pegar seu rosto com as duas mãos e o beijar com força.

Krys segurou a cintura dele e devolveu o beijo, sua respiração começou a acelerar, o mesmo para o filipino.

[...]

Sina e Sabina foram para a casa da alemã após os estudos, queriam tirar um tempo para si mesmas, conversar sobre vários assuntos e se desse tempo, dançar as músicas latinas que as amigas tanto gostavam.

Quando chegou perto da casa, viu a porta entreaberta. Olhou para a Sabina assustada e empurrou a mesma com força. Logo viu seu pai e Noah na sala, assustados. Seu pai estava branco, quase pálido, já Noah com a cabeça baixa.

- F-filha, não sabia que chegaria tão cedo em casa. - Seu pai falou, aparentemente nervoso.

- É, decidimos vir para minha casa. Já que a casa da Sabi fica muito mais longe. - Olhou para Sabina e andou até Noah, lhe dando um selinho rápido. - O que faz aqui.

Urrea olhou para o mais velho, que quase o matou com o olhar. Sina e Sabina se encararam, sabiam que não viria nada de bom pela frente. A mexicana andou rápido até a amiga, sussurrando em seu ouvido.

- Acho melhor eu ir embora, o assunto parece ser sério. - Deu um abraço nela. - Te ligo mais tarde. - Andou até a porta. - Tchau papa e capitão américa.

- Tchau querida. - O mais velho se despediu, enquanto Noah lhe mostrava o dedo do meio.

Urrea pegou na mão de Sina, e a guiou até o sofá, fazendo ela se sentar entre ele e o seu pai.

- Vamos conversar, mas por favor mantenha a calma. - Ela assentiu. - Seu pai me chamou aqui, pois acha que vai ser bom você ter uma conversa séria com sua mãe. - Deinert arregalou os olhos.

- Filha, vocês não podem ficar brigadas por toda a sua vida. Ela é sua mãe e você é filha dela. Isso é uma questão de respeito. Não estou pedindo para ir morar com ela, apenas para se entenderem.

- Eu não quero. 

- Não é uma questão de querer Sina. Eu sou seu pai, sou eu quem mando eu você e você vai se entender com ela!

Os olhos da garota se encheram de lágrimas, aquele não era seu pai. Seu pai nunca obrigaria ela a fazer algo desse tipo. Noah apenas observava a situação, passando a mão pela coxa de Sina, como um gesto de carinho.

Brutalmente ela se levantou batendo os pés no chão.

- Eu não vou fazer o que você quer, a vida é minha e não sua. Se você estivesse no meu corpo saberia como é ter uma mãe, mas estar tão longe dela, pois ela virou uma vadia! Ela já deu em cima do Noah na minha frente, me xingou e já me abandonou, além de ter te traído. - Subiu as escadas como um cometa e se trancou em seu quarto.

Afundou seu rosto no travesseiro, abafando o seu grito mais alto.  Queria quebrar tudo em seu quarto, descontar no barulho e na raiva, mas não podia. Se sentiu presa e sozinha, sempre esteve com seu pai, mas agora era diferente. Ele mudou de uma hora para a outra.

Ouviu alguém bater na porta de seu quarto.

- Sina sou eu, o Noah - Falou a voz calma. - Posso entrar?

Ela andou até a porta, talvez ele pudesse lhe acolher da melhor forma possível. Ao abrir a mesma viu Urrea com a expressão chateada, não demorou muito para lhe dar o melhor abraço possível.

- Posso ficar aqui com você? - Ele perguntou enquanto entrava dentro do quarto, abraçada com ela.

- Por favor... - Sussurrou.

Noah fechou a porta e a levou até sua cama, se deitando ao lado dela.

- Por que ele está fazendo isso? Ele sabe que eu odeio minha mãe com todas as minhas forças e tenho meus motivos. - Disse com os olhos cheios de lágrimas.

- Eu não tenho a mínima ideia, mas não vou deixar ele te obrigar a fazer algo que você não quer. Vou tentar conversar com ele, talvez um pouco de suborno funcione. - Noah riu brincalhão.

Sina se aconchegou nos braços de Urrea, fechando os olhos. Ele passou sua mão pelos cabelos loiros dela, de forma calma. Ela se relaxou, se sentiu segura.

- Eu te amo muito. - Sina murmurou.

- Eu também te amo tinker bell.

E ali, naquele momento, Noah percebeu que precisava passar o resto da sua vida com Sina Maria Deinert.



xoxo

ventos celestes. ❨ 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭 ❩حيث تعيش القصص. اكتشف الآن