Sina caminhava de volta para sua casa, estava exausta e precisava pensar.
Noah havia sofrido muito na infância e na adolescencia, porém o mesmo descontava tudo isso nas pessoas. Isso era um ato ridículo que machucava muita gente.
A ideia de lhe aconselhar um psicologo passou pela cabeça da platinada, mas logo a jogou fora, pois sabia a maneira como seria tratada.
Pegou suas chaves e a encaixou na fechadura. Abrindo a grande porta e jogando sua mochila em qualquer canto.
Pegou seu celular e debruçou no sofá da sala.
Abriu a netflix pelo aparelho, a terceira temporada de stranger things havia saído e Sina queria assisti-la mais do que qualquer coisa.
Infelizmente seu celular começou a tocar, era um número desconhecido. Sentiu um frio na barriga ao pensae em ser sua mãe.
- Alô?
- Tinker Bell? - Sina soltou um susçiro de alivio ao ouvir a voz de Noah.
- Noah, como conseguiu meu número?
- Pedi para a dramática da sua amiga. - Podia ver o quão cínico ele estava sendo mesmo estando do outro lado da linha. - Ela quase me bateu quando fui falar com ela. A garota achou que eu tivesse brigado com você e começou a me xingar.
Sina riu.
- Tá, mas porquê pediu meu número?
- Quer sair hoje a noite? - Sina não respondeu. - Quero dizer como amigos. Sina, eu nunca faria nada para você a não ser que você estivesse a favor. Pode confiar em mim.
- Tudo bem... - Suspirou. - Vamos para aonde?
- Para onde você quer ir?
- Me surpreenda.
Urrea sorriu bobo do outro lado da linha.
- Te busco as oito. Beijo.
- Beijo.
Ela desligou o telefone, olhou parao mesmo novamente para ter certeza de que a chamada havia sido encerrada.
Como um cometa saiu do sofá, pulando repetitivamente no chão com um sorriso alegre no rosto.
- Eu vou sair com o Noah Jacob Urrea caralho! - Gritou alto.
Logo percebeu o que estava fazendo e parou como uma estátua.
- Por que eu estou pulando como uma garota de doze anos após ler uma fanfic de romance? - Franziu o cenho. - E por que eu estou falando sozinha?
Pegou seu celular novamente.
13:11 pm.
Andou até a cozinha e abriu a geladeira, na intensão de encontrar algo diferente e saboroso para se alimentar. Fechou a cara ao ver apenas um prato cheio de salada.
- Como eu odeio isso. - Gruniu e pegou o prato, abrindo uma gaveta e tirando de lá um garfo e uma faca.
Se sentou na mesa irritada.
Da última vez que fez seu exame de sangue, apareceu de que o colesterol dela estava muito alto. Culpa dos macarrões instantâneos que ela tanto gostara de comer.
Agora, muitas vezes de manhã o pai dela fazia um prato repleto de verduras e legumes para a mesma.
[...]
Eram cinco horas, Deinert subiu as escadas e andou até seu quarto.
Abriu o chuveiro e tomou seu prazeroso banho ao som das velhas musicas da Avril Lavigne. Puro ícone sensato.
- Hey, hey. You, you. I don't like your girlfriend. - Cantou com o shampoo em suas mãos.
Saiu com uma toalha nos cabelos e outra ao redor do corpo. Sentiu seu corpo tremer com a mera mudança de temperatura. Jogou a toalha molhada em cima dos lençois que cobriam a cama e andou até seu guarda roupa.
- Espera aonde vamos? - Perguntou para si mesma. - Puta merda. Será que é algo chique? Não... Vindo do Noah deve ser algo casual.
Mordeu sua unha enquanto observava seu guarda roupa, que em meio de tantas roupas agora parecia pequeno.
- Eu preciso fazer compras - Remexeu suas roupas. - E parar de falar sozinha.
No final pegou um body preto com mangas e uma calça jeans verde musgo, junto com seu tênis também preto.
Secou seus cabelos platinados e os prendeu em um rabo de cavalo. Escovou seus dentes e pegou sua maleta de maquiagem.
- Okay Sina, não exagera. Por favor, não exagera. - Pegou uma base e espalhou pelo seu rosto, logo após um rímel e um gloss sem cor alguma.
[...]
Quando ouviu a campainha tocar sentiu um arrepiu pela suas veias, desceu as escadas rapidamente e abriu a porta.
Urrea usava uma camiseta branca por dentro de sua calça jeans preta, seu casaco era azul claro com as mangas brancas. Nos pés usava um tênis branco simples e em sua cabeça havia uma toca preta.
- Uou, se preparou assim para mim Deinert? - Falou sorrindo.
Sina franziu o cenho e Noah fechou a cara.
- Q- quer dizer...
Ela sorriu e logo o puxou para dentro de sua casa.
- Só um minuto. Meu pai está cuidando de alguns papéis lá em cima e preciso avisar ele que vou sair. - Quando subiu o primeiro degrau ouviu a voz de Noah.
- Filinha de papai.
Ela suspirou.
- Posso responder suas palavras da pior maneira, mas não quero estragar nossas noites te deixando chateado por algo extremamente terrível. - Ele entendeu a referência e abaixou a cabeça. - Devia usar essa toca mais vezes, fica muito bonito em você.
Ele sorriu novamente. Seus dentes eram tão brancos e alinhados que pareciam de cormercial de pasta de dentes, porém isso o deixava ape as mais atraente.
[...]
- Para onde estamos indo? - A alemã perguntou dentro do carro.
- Se perguntar isso mais uma vez vou te jogar para fora do carro. - Falou batendo o dedo indicador no volante.
- Você não teria coragem, me ama demais para isso. - Sina disse olhando nos olhos verdes agora mais claros por conta da luz do poste por onde passavam.
- Não viaja tinker bell. - Ele estacionou uma rua a frente a um restaurante de comida japonesa. - Espero que goste de peixe cru.
Os dois saíram do carro e ficaram lado a lado. Por intuito Urrea pegou na mão da garota para eles atravessarema rua.
- Noah não sou uma criança, sei atravessar a rua sozinha. - Falou sem tirar as mãos da dele.
- Não gosto de arriscar, meu naior medo são as ruas. Qualquer coisa pode acontecer a qualquer momento. Não quero perder mais uma pessoa importante para mim.
Sina sorriu e apertou mais a mão dele em um gesto de carinho.
- Sou importante para você?
- Não está na cara?
xoxo
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ventos celestes. ❨ 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭 ❩
Romance📂 : 𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐂𝐄𝐋𝐄𝐒𝐓𝐄𝐒. ㅤ ─── 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭 + | ❝ não gosto de me apaixonar. Fico vulnerável e maleável, o que já é ruim o bastante. Me apaixonar por você acabaria comigo ❞. 𝓞𝙣𝙙𝙚 𝙣𝙤𝙖𝙝 𝙤𝙗𝙧𝙞𝙜𝙖 𝙖 𝙨𝙞 𝙢𝙚𝙨𝙢𝙤 𝙖 𝙣𝙖̃𝙤 𝙨𝙚...