Capítulo XXXVII ; Por Jace

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Juliette e Alice jogavam tênis no vídeo game enquanto eu e Sean bebíamos cerveja e ríamos da situação, principalmente no momento em que Juliette foi rebater a bola e quase deu um tapa na Alice.

Nós estávamos em um bar que tinha vários jogos, transmitia jogos e também tinha jogos para os clientes. Eu e Sean estávamos lá pela NBA e elas estavam aproveitando para se divertir enquanto isso.

Juliette parecia bem determinada e apesar dela nunca ter feito aquilo antes eu apostava nela.

- 200 dólares na Juliette. - Falei para o Sean.

- Eu não vou apostar na Alice. - Ele falou e eu ri.

- O que ela diria se soubesse disso?

- Ela não vai dizer nada porque você não vai contar. Eu amo a minha namorada, mas ela é uma negação em qualquer tipo de jogo.

Eu ri lembrando do dia que nós quatro saímos para jogar boliche e as bolas da Alice sempre caíam nas canaletas.

Juliette deu um grito animado e percebi que havia vencido. As duas riram juntas e foram em direção ao bar. Elas ficaram lá conversando enquanto esperavam pelas bebidas e dois homens se aproximaram e falaram com elas.

- Nós deveríamos ir lá Sean. - Ele estava assistindo o jogo sem nenhum interesse sobre o que estava acontecendo no bar.
- Estão dando em cima delas.

- E daí? Elas são maiores de idade e vão saber sair dessa sozinhas.

- Eu não estou certo disso. - Falei claramente incomodado com a situação. 

- Se você for lá vai acabar arrumando uma confusão e acabando com a noite de todo mundo. Relaxa e espera porque elas são independentes e vão resolver.

Eu vi Juliette olhando para o infeliz que falava com ela com uma clara expressão de tédio. Conhecia muitas faces dela mas aquela era uma nova porque ela só faltou revirar os olhos.  Era até meio engraçado. Ela segurou o riso quando ela e Alice trocaram um olhar. Percebi quando ela falou a palavra "namorado" e então ela acenou para mim, que acenei de volta quando o cara me viu. Eu posso até ter mostrado um pouco os braços um pouco, só um pouco, a intenção era intimidar o cara e não a minha namorada. Ela podia saber se virar sozinha naquele momento, mas eu ainda queria socar a cara dele.

Elas conseguiram se livrar deles logo depois e Juliette veio entusiasmada se sentar do meu lado, eu preferia que ela ficasse no meu colo mas ela ainda se envergonhava de fazer isso em um lugar público.

- Você viu que eu ganhei no jogo? - Ela perguntou enquanto se aconchegava na curva do meu pescoço.

- Vi. Você mandou bem, princesa.

- Obrigada, querido.

Juliette nos últimos dias estava variando um pouco a forma de falar comigo, ela ainda me chamava pelo nome na maioria da vezes, mas "querido" havia entrado no vocabulário, assim como "baby" e no outro dia ela até havia soltado um "docinho". Era meio estranho ser chamado de docinho tendo quase um e noventa de altura porque não era nada másculo, mas se me chamar assim fazia a minha garota feliz, eu não me importava tanto.

Ela não parecia interessada em comentar o que tinha acontecido no bar, foi como se aquilo nem tivesse acontecido, ela estava despreocupada tomando refrigerante e olhando o que estava acontecendo no jogo.

- Você também mandou bem com aquele cara, princesa. - Sussurrei querendo que ela também soubesse daquilo.

Ela tirou a cabeça do meu ombro, me olhou e então colocou a mão no meu rosto e me deu um beijo rápido que me deixou aceso. Ela estava linda como sempre, usando jeans e um moletom grande de algum desenho que não consegui identificar. O cabelo dela estava em um rabo de cavalo alto e o sorriso dela estava tão largo que ela parecia perfeita. Jovem, linda e feliz. E a combinação daquilo estava me deixando duro e desconfortável.

O Homem Que Me AmaWhere stories live. Discover now