Cap 21 ❤Norminally❤

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Pov’s Dinah

O telefone tocou com um número desconhecido. Dei de ombros e atendi. Já era noite e eu estava livre, deitada em minha cama.

- Alô. – falei já curiosa.
- Oi titia. – ao reconhecer aquela voz o sorriso automaticamente tomou meu rosto.
- Oi, pequena. Tudo bem?
- Tudo, maisi, baby com sadade.
- Eu também estou com saudade, querida.
- Mommy  falou pa você vir aqui. Papar com a zenti.
- Hmmmm mesmo? Eu adoraria, mas sua mommy quer isso mesmo? – perguntei insegura.
- É claro que eu quero, Srta. Hansen. – a voz profunda de Normani me fez prender um pouco a respiração. – Eu sei que é um pouco em cima da hora mas adoraríamos se pudesse se juntar a nós.
- Oh, claro Srta. Cabello. Sem problemas.
- Ok então eu mando o endereço. Estamos te esperando, querida. Até daqui a pouco.
- Até.

Me levantei e fui correndo escolher uma roupa. Meia hora depois eu estava no endereço que ela me enviou por mensagem.
Toquei a campainha e esperei. Em uma mão um buquê de flores e na outra uma caixa de chocolate. Eu não havia pensado bem, estava agindo com o coração e agora parada ali naquela porta esperando, eu podia colocar as ideias no lugar e perceber que aquilo era talvez muito invasivo e insinuante. Mas não tive muito tempo pra pensar pois Normani abriu a porta. Ela estava linda, ela era linda. Seu olhar percorreu todo o meu corpo me deixando um pouco nervosa.

- Isso é pra você. – estiquei a mão que segurava o buquê. Ela me sorriu.
- Obrigada, querida, por favor entre. – saiu da frente para que eu passasse.
Ela pegou meu casaco e a caixa de chocolate que havia levado para Allyson.
- Desculpe, eu nem cheguei a pensar se eu deveria trazer isso pra ela.
- Sem problemas, querida, Ally ama chocolates. Ela está no banho aliás.
- Tudo bem. Você está linda, Normani. – falei meio envergonhada.
- Você também, Dinah. – a forma como ela pronunciou meu nome me causou alguns arrepios. – Você pode por favor ajudar Ally a terminar seu banho? Eu preciso terminar o jantar.
- Ajudar? – falei bastante surpresa.
- Sim, por favor. - falou como se não fosse nada demais. – Suba as escadas, segunda porta a direita.
- Claro. – respondi e fui.

Abri a porta e me encontrei em um grande quarto.
- Mommy? – ouvi a voz da pequena vindo da porta entreaberta.
Caminhei até lá e hesitei em abrir. Eu não sabia se batia, se chamava ou simplesmente entrava. Optei por fazer o último.

Empurrei a porta lentamente para encontrar Allyson em uma grande banheira com alguns brinquedos na água.

- Oi, bebê. – falei com um sorriso.
- Oiii! – ela respondeu com um largo sorriso. Me aproximei e nos abraçamos fazendo com que me molhasse um pouco.
- Sua mommy pediu pra te ajudar.
- Baby já teminou. Titia ajuda eu saí?
- Claro que sim, princesa. – olhei para o lado e vi uma toalha rosa com desenhos de cãezinhos.
Eu a peguei e segurei contra meu corpo. A loira se levantou fazendo a água escorrer por seu corpo nu. Eu perdi um pouco o ar e não controlei meu olhar que percorreu todo aquele monumento. Os seios firmes com mamilos acesos já que eu demorei um pouco admirando e ela deve ter ficado com frio. A barriga reta, a pele delicada, pernas torneadas e seu sexo totalmente liso que me fez lamber os lábios inconscientemente.

Depois de sair do transe coloquei a toalha sobre suas costas a enrolando. Ela estendeu seus bracinhos pra mim e a peguei no colo. A essa altura não era apenas ela que estava molhada.
Quando chegamos ao quarto percebi que sua roupa já estava sobre a cama.
Sentei ela ali e enxuguei seus  cabelos e seu corpo. Depois a vesti, minhas mãos tremiam um pouco. Aquele jantar não seria fácil. Penteei seus cabelos e coloquei uma tiara que também estava ali.
Seu sorriso travesso era visível mesmo com aquele ar infantil.
- Vamos, querida?
- Colo? – ela pediu e óbvio que eu a peguei em meus braços. Desci com aquele bebê coala agarrada a minha cintura.
- Hey, minhas garotas voltaram! Já estava com saudades. – ouvi a voz da morena quando chegamos a cozinha. Ela estava com uma luva tirando algo com cheiro maravilhoso do forno.

Colocou sobre a bancada e veio até nós. Cheirou o pescoço da menina e fez cócegas fazendo com que ela risse e se contorcesse em meus braços.

- Pala, mommy.
- Da beijo que a mommy para, amor. – se aproximou e tomou os lábios da menor num beijo intenso. Eu já estava com as pernas bambas e a boca seca.
Normani afastou-se e me olhou com aqueles olhos castanhos tão profundos.
- Espero que não estejamos te incomodando, querida. – falou pra mim.
Sim eu estava com um incômodo bem entre minhas pernas mas não acho que foi bem isso o que ela quis dizer.
Se aproximou de mim e beijou o canto da minha boca.
Nesse momento eu coloquei Allyson sentada em uma cadeira já que eu mesma estava com dificuldade de sustentar meu próprio corpo.
Em alguns minutos estávamos as três sentadas à mesa jantando.

- Normani, isso tá incrível. – falei encantada.
- Mommy faz comidinha muitão gotosa. – Allyson falou enquanto mastigava.
- Querida, não é certo falar de boca cheia. – eu falei sem pensar.

Vi um sorriso no rosto de Normani.

- Dicupa, titia. – respondeu depois de engolir com uma carinha culpada.
- Tudo bem. E você tem razão. É muito gostosa mesmo.
- Ah obrigada, assim vocês duas me deixam sem graça. Mas deixem espaço pra sobremesa. Eu peguei com a Camila sua receita de torta de maçãs mas usei maçãs verdes. Espero que gostem.
- Parece maravilhoso. – falei já empolgada.

O jantar transcorreu tranquilo, conversamos sobre variados assuntos. Vez ou outra Ally nos fazia rir com algumas de suas fofuras.

Quando terminamos Normani pediu para que eu levasse Allyson para escovar os dentes. Estava achando meio estranho que ela incentivasse toda aquela interação entre nós mas talvez eu fosse apenas muito maliciosa.
Então foi o que eu fiz, ajudei a pequena e logo estávamos jogando conversa fora e brincando na sala.
Olhei o relógio e já passava das 22hs. O tempo voou e quando eu disse que deveria ir, uma chuva torrencial caiu.
- Você não está indo a lugar nenhum com essa chuva. – Normani alertou. – Espere passar.
- Eu não quero incomodar vocês, Normani.
- Não está. É um prazer ter você conosco, não é mesmo, pequena? - Allyson concordou alegremente.
- Bem, sendo assim, acho que é mais seguro esperar mesmo.
E então as horas se passaram e a chuva não dava trégua. Ally já estava bocejando de sono.

- Ok, eu já abusei demais da sua hospitalidade. Agora vou indo.
- De forma alguma. Eu não vou deixar você ir, é perigoso. Além disso tenho muitos quartos onde você pode passar a noite.
- Normani, não, eu não quero ser um incômodo.
- Incômodo seria me preocupar com você dirigindo nessa tempestade. Isso é tudo, vamos, eu vou  te emprestar um pijama.
Pegou minha mão e me puxou para o quarto junto com a loirinha.

MommyWhere stories live. Discover now