Cap 30

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Espero que tenham gostado dos capítulos de hoje. Agora já vou dormir e mais tarde devo voltar com a continuação 😘😘

Pov’s Camila


Ouvi a campainha tocar e Lauren me olhou apreensiva.
- Tudo bem, querida. - segurei sua mão por cima da mesa.  – Deve ser a tia Mani.

Ela assentiu e me seguiu ficando na sala meio escondida num cantinho.
Caminhei até a porta e abri dando de cara com uma mulher e um homem que me fitou de cima a baixo com um olhar malicioso o qual ignorei enojada.

-  Pois não? – falei educadamente.
- A Lauren está? – a mulher perguntou com um ar antipático.
- Quem são vocês? – indaguei imediatamente já desconfiando.
- Somos os pais dela. – o homem respondeu irritado.

Tomei um segundo e olhei de volta pra dentro de casa vendo Lauren agora agachada no cantinho abraçando as próprias pernas e a ponto de chorar.

- Querida, vá para o seu quarto, está tudo bem, mommy estará lá em um minuto.

Ela assentiu e correu.

Eu saí e fechei a porta olhando aqueles dois trastes na minha frente.

- O que vocês querem com ela?
- Isso não é da sua conta. – falou o homem já se alterando.
- Ah isso é totalmente da minha conta. E é melhor vocês dois idiotas que a abandonaram irem falando logo o que querem ou podem simplesmente sumir da minha frente.
O homem pareceu querer avançar em mim mas foi contido pela esposa.

- Olha, Sra...
- Cabello.
- Sra. Cabello, a verdade é que sentimos muito a falta de Lauren e nos arrependemos muito de ter deixado nossa filha ir embora.
- Deixar ela ir?? Vocês canalhas a expulsaram! – me alterei lembrando de quando em prantos a garota me contou sobre a última vez que viu seus pais.
- Não foi bem assim, Lauren entendeu tudo errado e só queríamos concertar o mal entendido. A idade já está chegando para nós e eu estou doente. Desde que Lauren mora em uma mansão tão luxuosa creio que ela poderá ajudar sua velha mãe.

A olhei incrédula.

- Vocês só podem estar brincando comigo. Depois de tudo o que fizeram com ela acham mesmo que vou deixar vocês se reaproximarem e ainda mais quando claramente o único interesse de vocês por ela é financeiro. – ri na cara deles de puro ódio. – Lauren passou fome, frio e até dormiu nas ruas quando vocês a expulsaram covardemente pelo simples fato dela ser diferente. Ela passou por um inferno e teve que suportar toda a sorte de dificuldades que poderiam ter sido facilmente evitadas se tivesse os pais ao seu lado dando apoio. E agora vocês vem com qualquer desculpa esfarrapada só porque ela pode ter algo a oferecer à vocês abutres?! Vocês podem ir pro raio que os parta e se a senhora estiver mesmo morrendo que vá pro inferno! – falei tentando conter meu tom.
- Olha só, dona. – o homem agora me olhava irritado. – Você pode simplesmente dar o que queremos e deixamos você e essa aberração em paz. Ou vamos ficar aqui e sempre estaremos perto dela e você realmente não sabe o que somos capazes de fazer pra conseguir o que queremos.  – falou em tom ameaçador.

Nessa hora vi o carro estacionar e minha irmã descer acompanhada de suas namoradas.

- O que está acontecendo, mana? – perguntou olhando o homem que havia se aproximado exageradamente de mim. – Quem são esses?
- Nós somos. – a mulher começou mas eu a cortei.
- São as pessoas que abandonaram a Lauren.

Vi uma ira intensa tomar a expressão de minha irmã e não precisei falar nada mais antes que Dinah partisse pra cima do homem socando e chutando com tanta violência quanto podia.
O homem contra atacou e conseguiu ainda acertar alguns golpes nela mas a loira parecia furiosa e não ficou por baixo.

- Solte o meu marido, sua cadela. – a mulher gritou e tentou se aproximar mas Normani e eu nos colocamos em seu caminho.

- Ally, querida, vá até Lauren e diga que está tudo bem. Apenas fique lá com ela, sim? – pedi e a loirinha logo obedeceu.

Quando Dinah se deu por satisfeita o homem já estava caído no chão gemendo de dor.

- Vocês dois filhos da puta vão embora e não se atrevam a voltar nunca mais. – Dinah falou. – O que eu fiz a você agora não chega perto do mal que causaram a Laur e se tentarem chegar perto dela de novo será bem pior.
- Vocês não tem o direito de fazer isso. – a mulher respondeu irada.
- Não, é você quem não tem o direito. Nós somos a família dela, vocês são dois canalhas abusadores! – Normani gritou.
- Você não tem ideia do que somos capazes. – ameaçou.

Nessa hora me aproximei da mulher e a encarei.

- Tem razão, não sabemos. Mas vou falar à você do que eu sou capaz: tente chegar perto da Lauren novamente e eu farei você implorar pela morte antes de jogar seu corpo nojento numa vala. – respondi com desprezo. – Você e seu marido traste podem sumir da minha frente ou vou torturá-los e dar aos dois a pior morte que possam imaginar e não querida, isso nem de longe é uma ameaça, é uma promessa!

A mulher recuou um pouco e foi até o marido ajudando a se levantar e os dois foram até uma velha caminhonete estacionada do outro lado da rua.

Normani veio até mim e me abraçou forte eu retribuí ainda sentindo meu corpo tremer de raiva.

- Tudo bem, mana, acalme-se, Lauren precisa de você agora.



MommyOù les histoires vivent. Découvrez maintenant