Cap 50

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Pov’s Lauren



Depois de algumas horas planejando algo bom o suficiente pra fazer ela me querer eu pensei que talvez devesse simplesmente deixar meu lado babygirl de lado por hora. Talvez ela precisasse de uma pegada um pouco mais forte para ceder. E Deus perdoe minha mente suja mas eu já a estava imaginando de quatro na nossa cama enquanto eu me empurrava forte e duro contra ela. Eu já conseguia até ouvir o som dos nossos corpos se chocando e aquela bunda maravilhosa no ar ao alcance de minhas mãos. Definitivamente boa ideia e estava funcionando pra mim, meu “amiguinho” já estava bastante animado com esses pensamentos.
Hora de colocar os planos em prática.

Camila estava na pia lavando aquelas malditas verduras que ela me obrigaria a comer no jantar e eu me aproximei sentando em uma cadeira de onde podia observá-la. Tive o cuidado de levar um livro aleatório da faculdade e fingir lê-lo por uns cinco ou dez minutos. Mas eu estava mais centrada em sua silhueta imóvel de postura leve.
Ela cantarolava uma música distraída e não foi calculado o sorriso malicioso que tomou meu rosto. Simplesmente surgiu.


- Mommyyy?
- Sim, baby? – ela respondeu por cima do ombro.
- Eu estava pensando, estou sendo uma menina tão boa com toda essa coisa de estudar e comer essas coisas ruins que você insiste que são saudáveis...

Ouvi sua risada.

- Sim, meu amor, de fato. – concordou.
- Então, acho que mereço algo.

Eu podia ver um sorriso se formando no canto de sua boca mesmo que ela estivesse de costas e seu rosto apenas ligeiramente virado para mim.

- E o que minha garota quer?

Nessa hora me levantei e fui até ela encostando meu corpo no seu por trás.

- Hmmmm, eu estava pensando em algo. – segurei sua cintura e estreitei o aperto para que ela sentisse meu pau duro na sua bunda.

Ouvi quando ela puxou o ar para os pulmões ruidosamente e depois de alguns segundos o soltou.

- Lauren...
- Me escuta.
- Nós não vamos ter sexo. Eu já disse.
- Isso é sobre você não sentir prazer, certo?

Ela pensou um pouco.

- Sim.
- Então... nós podemos fazer isso, talvez você nem goste.

Ouvi sua gargalhada tomando o ambiente.

- Querida, não há nenhuma forma de que eu não sinta prazer com seu pau dentro de mim agora, eu realmente estou muito excitada.

Sorri sabendo que isso tornaria tudo mais fácil.
Óbvio que eu queria que ela se sentisse tão bem quanto eu mas eu não precisava que ela soubesse disso naquele momento. Quando ela estivesse nos meus braços depois de um orgasmo avassalador eu contaria meu plano maligno. De fato isso agora era muito mais sobre minha vontade de vê-la gozar do que de ter sexo.

- Tem um jeito.

Ela virou seu rosto levemente pra mim dando-me a visão de sua sobrancelha arqueada.

- Qual? – perguntou num tom descrente.
- Sexo anal?
- Perdão? – ela perguntou como se realmente não tivesse ouvido e essa era uma possibilidade real já que minha voz agora era nada mais que um sussurro.

“Ok, Lauren Jauregui, onde está sua coragem? E os planos de uma pegada mais forte.” – pensei.

Limpei a garganta e respirei algumas vezes, me concentrei no desejo que estava sentindo mais do que no medo e na vergonha.

Me esfreguei nela um pouco e subi sua saia com minha mão direita apertando aqueles montes tão perfeitos.

Aproximei minha boca de seu ouvido e vi os pelos de sua nuca se arrepiarem instantaneamente.

- Eu quero comer a sua bunda, Camila. – falei com a voz mais provocante que eu pude e em seguida mordi o lóbulo de sua orelha.

Eu estava preparada pra ela me empurrar e me chamar de louca, ou pra ela dizer que nem em meus sonhos.  Mas não foi o que ela fez.

Respirou fundo algumas vezes, parecia querer se controlar.

- Tudo bem. – respondeu simplesmente. – A noite quando formos nos deitar.

Engoli em seco ainda incrédula.

- Tá falando sério?
- Sim, baby.


Meu cérebro ficou fora de área por todo o jantar e esse poderia ser o plano maligno dela porque ouvir um “sim” tão fácil me deu tela azul por algumas horas.
_______


Já passava das onze e ela foi tomar banho como sempre fazia antes de se deitar.

Eu corri pro banheiro do meu quarto e tomei um banho também não querendo correr o risco de que ela tivesse muito tempo pra pensar e desistisse. O que não fazia nenhum sentido já que ela teve bastante tempo pra pensar desde aquela hora.

Tomei meu banho e tentei parecer o mais atraente possível pra tão pouco tempo. Coloquei um sutiã preto, o mais sexy que eu tinha e uma cueca box de mesma cor.

Respirei fundo e voltei pro nosso quarto já totalmente pronta.


Ela saiu do banheiro em alguns minutos e um cheiro gostoso e familiar tomou o ambiente.

Ela usava uma camisola vermelha muito curta e eu pensei que nem se tentasse muito poderia ser sexy como ela.

Porque ela estava lá, tão natural. Sem maquiagem e com seus cabelos bagunçados até um pouco sobre o rosto.

Ela me deu um sorriso gentil e fechou a janela, que eu havia esquecido aberta, antes de deitar-se ao meu lado.

E por mais que ela estivesse incrível, ainda me olhava com um desejo vivo em sua íris. Percorrendo todo o meu corpo com sua visão como se eu fosse a mulher mais linda do mundo. Minha garganta parecia seca naquele momento.

Ela estava virada pra mim e me beijou apaixonadamente antes de sussurrar um “eu te amo” sincero.

- Eu também amo você.

- Eu sei que não é pra eu gostar mas você promete ser gentil? É a minha primeira vez.

Respirei fundo. Ok, responsabilidade em dobro.
Sem falar no tesão que eu estava sentindo naquele momento que poderia simplesmente fazer eu botar tudo a perder em alguns segundos.

- Ok, eu terei cuidado.

Me aproximei e comecei a beijá-la. Desci meus lábios por seu pescoço e ela ofegou.

- Laur, você não tem que fazer assim, isso é apenas sobre você. – eu tive que segurar a risada por pensar que ela realmente acreditava que eu sou alguma espécie de homem de neandertal que vai remotamente deixar que ela não sinta prazer com isso.
- Eu sei, querida, mas você tem que estar pronta, relaxada. Eu não quero te machucar e você sabe que eu sou grande. – falei num sorriso malicioso.
Desci as alças de sua camisola chupando seus seios enquanto ela claramente tentava não gemer.

Minha mão alcançou uma das coxas torneadas e subi até encontrar a barra da camisola que logo levantei e notei com total prazer que ela não usava calcinha.

Meu corpo sobre o dela que enlaçou suas pernas em minha cintura.


E ela já estava tão excitada que eu podia sentir quão molhada ela se encontrava mesmo por cima da minha cueca. Então não controlei o gemido e me empurrei mais contra ela, me esfregando em seu clitóris duro.

Ela ofegou com a boca aberta e rebolou contra mim. Sorri sabendo que ela estava perdendo o controle e isso era tudo o que eu queria.
Depois de algum tempo nessa posição ela se pronunciou numa voz totalmente desestabilizada.

- Querida, eu estou pronta.

Mas soou mais como um “começa logo ou eu vou gozar”.
Eu sorri mais uma vez e saí de cima dela, pedi que se deitasse de bruços com os quadris sobre um par de travesseiros que coloquei no meio da cama. Ela concordou e eu nem me dei o trabalho de tirar aquela única peça de roupa que ela usava. Não sei porque diabos mas era bom vê-la com aquele pano que agora estava apenas ao redor de sua cintura.

E então eu peguei o tubo de lubrificante que sabia que ficava na gaveta do lado, por mais que nós nunca precisamos usar antes, e o deixei sobre a cama.

- Não se mexa, querida. Eu realmente preciso que você esteja preparada. – falei tentando soar séria.

Ela concordou de olhos fechados apenas com um aceno de cabeça e eu aproveitei a posição em que ela estava, de pernas abertas e com a bunda bem elevada me dando uma ampla visão de seu sexo completamente molhado e passei minha língua por sua boceta ouvindo seu gemido quase que automaticamente. E a essa altura ela já estava totalmente entregue e eu tinha plena consciência disso mas estava gostando do joguinho dela fingir que não estava realmente me deixando lhe dar prazer. Talvez ela estivesse mesmo tentando se convencer disso.

Os beijos naquele local foram ficando mais intensos e em seguida subi minha língua pra sua bunda provocando sua entrada e apertando forte com minhas mãos.

Sua respiração era tão ofegante que seria impossível não ouvir.

Quando ela já estava tão necessitada  que empurrava sua bunda contra meu rosto eu me afastei vendo ela soltar um suspiro frustrado e pigarrear em seguida tentando disfarçar.

Contive meu riso e peguei o lubrificante passando em meu dedo indicador da mão direita.

Ela tencionou automaticamente quando o sentiu em sua entrada.

- Tudo bem, querida, relaxe, eu vou ter cuidado. Promessa!

Ela assentiu  e tentou relaxar um pouco e isso foi suficiente pra eu conseguir me enfiar lentamente e foi fácil , mais do que eu imaginava, quero dizer, era apertado até para o meu dedo mas ela não reclamou em nenhum momento. Então eu me aproveitei disso para estocar algumas vezes enquanto ela apertava os olhos.

- Isso dói? – perguntei realmente preocupada.
- Não querida.
- De verdade?
- Sim.
- Eu posso colocar outro?

Ela pareceu pensar um pouco.

- Você pode.
- Ok.
Então eu o fiz. Coloquei mais um de meus dedos e dessa vez usei a mão livre para estimular seu clitóris. Ela praguejou baixinho e gemeu começando a seu movimentar.

Depois de uns dois minutos coloquei outro dedo sem pedir permissão e ela não pareceu se abalar com isso.

Definitivamente estava ficando interessante.
________


Pov’s Camila


Eu não pensei que eu fosse gostar daquilo. Sim era algo no qual eu já havia pensado depois de Normani me dizer um milhão de vezes que eu devia deixar de ser uma quadrada e me permitir mais.

Mas eu não esperava gostar na primeira vez.
Lauren já enfiava seus dedos dentro de mim com força e velocidade e eu só conseguia pensar que queria seu pau ali e seu corpo contra o meu. Mas eu não ia pedir. Porra! Não podia, depois de toda aquela cena que eu estava fazendo.


Ela diminuiu os movimentos de ambas as mãos trêmulas e eu queria amaldiçoá-la por conseguir trabalhar tão bem com as duas ao mesmo tempo.

- Você acha que está pronta?

Eu abri a boca pra responder mas o que saiu foi um gemido.
Ouvi sua risada e olhei pra trás pra ver seu rosto debochado. Ela estava se divertindo com minha necessidade. Ótimo, zero moral depois dessa.

Limpei a garganta e assenti.

- Eu posso lidar com isso agora. – falei tentando soar séria mas parece que só a fez rir mais.
- Ok, senhorita Cabello. Fica de quatro então. – falou na maior naturalidade tirando seus dedos de dentro de mim.


Ela se levantou da cama por um momento e tirou o sutiã e a cueca e custou toda a minha força de vontade não correr pra ela e percorrer todo aquele corpo maravilhoso com a minha boca.

Seu pênis estava duríssimo e bateu em sua barriga quando ela tirou a cueca.

Ela sorriu de lado quando percebeu que eu estava babando em seu corpo.

Sacudi minha cabeça e olhei pra frente. Eu não podia ficar mais excitada do que eu já estava porque sentia que se ela me tocasse novamente eu poderia gozar em segundos e isso faria bastante mal para o meu orgulho.


Ela se posicionou atrás de mim e pude sentir quando ela me lambuzou com mais lubrificante. Respirei fundo e tentei relaxar quando senti a ponta larga do seu pau provocando minha entrada.
Respirei fundo enquanto ela empurrava contra mim e tanto quanto eu gostava que ela fosse minha garotinha, eu amava quando ela era rude. E ela parecia saber bem disso naquele momento porque não foi delicada.

Ela enfiou até a metade e eu sentia meu corpo tentando se adaptar a tudo aquilo.

- Tem certeza que pode lidar com isso, querida? - perguntou num tom realmente preocupado.
- Está tudo bem, baby, eu posso fazer isso.
- Ok.

Ela respirou fundo antes de continuar e só aí consegui pensar em quão difícil isso devia estar sendo pra ela. Suas pequenas mãos tomaram minha cintura e ela se empurrou contra mim enterrando todo o resto até eu sentir suas bolas roçando meu clitóris.

Maldita! Isso não deveria ser tão bom.

E não que eu não estivesse sentindo dor... definitivamente eu estava sentindo aquela coisa enorme me abrindo, mas talvez pelo fato de eu estar com tanto tesão meu corpo não estava sabendo lidar direito e transformava tudo em prazer.


Ela entrou e saiu de mim delicada e vagarosamente algumas vezes e eu já estava quase a ponto de pedir que ela fosse mais rápido e forte porque eu precisava tanto disso que foda-se esse maldito e estúpido castigo que nem em um milhão de anos eu conseguiria manter com Lauren Jauregui ao meu lado.

E ela pareceu ler meus pensamentos porque de repente puxou meu quadril e jogou seu corpo contra o meu com ferocidade e começou a me foder tão forte como se estivéssemos fazendo aquilo por uma vez mais depois de tantas.

Eu gemi e mordi meu lábio inferior controlando a dor que aquilo causou. Ela pareceu notar que havia me machucando porque fez menção de parar mas eu sentia que poderia matá-la se ela parasse então achei melhor dizer alguma coisa.

- Laur, mais forte, amor. Por favor! – falei me virando para ver seus olhos escuros concentrados em mim.

Ela sorriu satisfeita e assentiu incapaz de se pronunciar.

Em seguida continuou tão forte quanto antes e eu senti o suor escorrendo por meu corpo enquanto ouvia nossos gemidos tomando o silêncio do quarto. Seu corpo batendo contra o meu era um som tão delicioso que me fazia perder o rumo e aquela dor do começo já havia passado e a única coisa que eu conseguia sentir agora era um prazer que me fazia gritar seu nome e pedir por mais.

Sentia o orgasmo se formando em mim enquanto eu tentava desesperadamente parecer que tinha algum controle sobre meu próprio corpo.

Ela segurou a camisola enrolada na minha cintura e apertou minha bunda com a mão livre grunhindo e não parando em nenhum momento.
Ela gemia alto e meu cérebro não sabia lidar com o prazer de ouvir aquele som.
E por todo o conjunto eu não consegui mais me segurar e gozei enquanto rebolava em seu pau sem que ela sequer tocasse meu clitóris ou algo assim.

Eu caí inerte na cama e Lauren encostou sua boca em meu ouvido sem se retirar de dentro de mim.

- Eu ainda não terminei, meu bem. – sussurrou e percorreu o lóbulo da minha orelha com a língua.
- Amor, eu não aguento mais.

Ela gargalhou e beijou meu pescoço chupando e mordendo em seguida.

- Pensei que isso era sobre mim.

Eu gemi, ela não disse nada, apenas continuou me fodendo como se eu ainda estivesse em pleno vigor. Bom, pelo menos ela estava e isso me influenciou porque eu um par de minutos eu já estava gemendo e sentindo meu clitóris pulsar.

- Sabe que eu estou tendo algumas ideias agora? – falou com aquela voz irritantemente deliciosa em meu ouvido.
- Hmmmmm... – eu tentei responder mas tudo o que saiu foi um gemido.
- Nós precisamos de um brinquedinho pra enfiar nessa sua boceta gostosa enquanto eu te fodo por trás. Ou você vai me dizer que não queria estar sentindo meu pau aí também? Você está tão molhada, eu posso imaginar quão perfeito seria me enfiar nela agora. Você quer isso não é? Quer que eu te deixe toda cheia?

- Sim, baby. Eu quero tanto isso.

- Hmmmm, droga, eu vou gozar, Camila. Você quer que eu venha dentro de você, hm?!
- Por favor, meu amor, eu quero. Eu quero tudo dentro de mim.

Meu cérebro já não funcionava direito àquela altura e minhas palavras saíam quase automaticamente.


Ela ofegou e enlaçou minha cintura investindo contra mim sem parar.

E sentir seus seios em minhas costas foi o que eu precisava para me enviar ao limite novamente e me fazer gozar incontrolavelmente. Ainda no meio do meu orgasmo senti que ela também havia atingido o seu e senti seu sêmen jorrando dentro de mim. Eu estava praticamente chorando de prazer e ela gemia tão lindamente em meu ouvido que isso me dava ainda mais prazer.

Seu corpo foi parando lentamente e em alguns segundos ela estava apenas deitada sobre mim e nossas respirações ofegantes podiam ser ouvidas, seguramente, até fora do quarto.

Ouvi sua risada contra o meu ouvido.

- Se for sempre terminar assim, eu espero que você se castigue mais vezes.

Eu ri derrotada.

- Você é terrível, Lauren Jauregui!
- Eu te amo, Camila.
- Eu também te amo, querida.

Ela saiu de cima de mim e nós fomos para o banheiro nos limpar e agora que todo aquele tesão havia passado eu podia sentir que talvez tivesse dificuldade pra me sentar por alguns dias.

Ela me ajudou a tomar outro banho e nós ficamos sorrindo e brincando embaixo do chuveiro para logo em seguida voltarmos para o quarto.

Nos deitamos ainda nuas, cansadas demais pra ir procurar uma roupa e eu nem percebi quando foi que dormi com ela em meus braços eu só sabia que queria estar naquele abraço pra sempre.

MommyWhere stories live. Discover now