Capítulo 22 - Cadeia de Comando Humana

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— Leve-me a ele – me levantei, me voltando para o soldado ofegante

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— Leve-me a ele – me levantei, me voltando para o soldado ofegante.

— PW é arriscado demais, não vamos permitir que se aproxime de um vampiro descontrolado. – Robert opinou.

— Tenente, esse vampiro descontrolado é o sobrinho do rei deles, o segundo maior guerreiro da raça, sei por que se descontrolou. Se não me aproximar ele não vai se acalmar. Avisei o que o confinamento pode causar a um predador dessa espécie. – esclareci, já andando para a porta.

— Não a liberamos ainda! – o engomadinho tentou me frear apenas falando alto.

— Não vão sobreviver para continuar o interrogatório se não o fizer senhor. Esse vampiro matou vinte e dois homens, desarmado e com trinta e quatro projéteis alojados no corpo, e ele não estava enlouquecido como agora. – rebati sem me virar para ele, seguindo o soldado que não esperou uma aprovação do engomadinho.

Ele me guiou por alguns corredores até o galpão onde havia as celas de contenção reforçadas para vampiros, com Robert ao meu lado empunhando uma metralhadora pronta e destravada.

Passei pela porta para a sessão de celas e Zamask estava incontrolável. A porta da cela dele era agora ovalada para fora e havia frestas nas laterais, tamanha força que ele empregava nos golpes.

— Graças aos deuses! – Kallox gemeu me olhando pelo buraco na porta reforçada da cela individual onde estava, enquanto Zamask ainda esmurrava a porta fazendo-a vibrar e causando um barulho ensurdecedor – entre lá, rápido.

— Estou indo. – respondi me virando para o soldado.

— Não espera que eu abra a porta. – O soldado protestou.

— É exatamente o que espero amigo. Vai por mim, ela não vai durar muito e se ele a derrubar vai ser pior.

— Merda! – o soldado praguejou.

— Faça o que ela pediu soldado. – Robert assentiu firmando a arma em posição.

— No momento em que eu entrar, feche a porta novamente e só abra quando eu disser que é seguro. – Avisei o soldado, me colocando em posição de entrar pela menor fresta possível para que ele conseguisse fechar a porta rápido, então me dirigi gritando a Zamask – Vou entrar, se continuar a esmurrar a porta pode me machucar.

A porta parou.

— Agora – comandei ao soldado que abriu a porta e eu entrei rápido, escutando-a voltar a se fechar às minhas costas.

Zamask me olhava de maneira assustadora, seus olhos estavam escuros, selvagens, com as mãos em punhos ao lado do corpo, duro como uma pedra.

Então veio, rápido.

Me senti quase ser esmagada em seu peito quando seus braços me envolveram com possessão. Ele respirava em meu cabelo, meu pescoço, meu rosto e seus rosnados foram diminuindo e se interiorizando, se acalmando.

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