Capítulo 64 - O Tributo

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Zamask entrou no banheiro, quase dez minutos depois que eu já estava deitada na banheira. Quase dormindo de novo na verdade. Tirou a cueca e entrou comigo na banheira. Puxando-me para seu colo.

— Me desculpe. – ele sussurrou em meus lábios me beijando intensamente.

— Não quero que se desculpe. Quero entendê-lo. – revelei, quando nossos lábios se separaram.

— Acho que ainda não superei o que vi ao entrar naquele cativeiro. Aquele maldito... Sobre você... Desacordada...

Coloquei meu dedo indicador em seus lábios.

— Não pense nisso. Aceitei o tributo. Não podia me manifestar antes, porque estava engessada e com dores horrorosas, mas estou tentando fazer isso agora. Entendi o que fez e estou dando continuidade à tradição. Amo você!

— Phoebe, não quero que se entregue a mim pela tradição...

— Não estou fazendo isso. – me levantei sobre os joelhos passando uma perna minha para cada lado das dele abaixo de mim, nos deixando de frente um para o outro e colocando meus braços em torno de seu pescoço – Você me fez esquecer anos de abusos e maus tratos. Você é o único que desperta a fêmea dentro de mim. Só você consegue despertar meu desejo. É isso que quero que tenha em mente! Nunca iria para a cama livremente com ninguém apenas por tradições ou obrigações. Eu quero estar em seus braços. Quero sentir o seu corpo no meu, seus lábios nos meus. O que aconteceu, não mudou isso para mim. Mudou para você?

— Nunca! – ele afirmou, deslizando suas mãos pela minha cintura e me puxando para ele. Me beijou apaixonadamente antes de falar de novo – Não quero machucá-la ou que se sinta obrigada a me retribuir – ele exalou – Você acordar disposta, simplesmente me pegou de surpresa e pensei que estava apenas tentando fazer com que me sentisse melhor.

— Se enganou. Sou filha do general, lembra-se? Egoísta e egocêntrica. Não estou preocupada com sua melhora, quero que nós dois esqueçamos o que aconteceu, um nos braços do outro. – sorri e ele riu.

Senti seu corpo reagir e gemi de antecipação. Foi o gatilho que faltava para que Zamask deixasse suas preocupações psicológicas de lado. Sua boca desceu para o meu pescoço, enquanto suas mãos deslizavam pelo meu corpo. Movi meus quadris encontrando a posição ideal e desci meu corpo sobre o dele, sentindo seu pênis me invadir deliciosamente.

Suas mãos desceram para as laterais dos meus quadris e ele começou a se movimentar abaixo de mim, me enlouquecendo como só ele era capaz de fazer. Eu não pensava mais, apenas sentia e queria mais.

Ele enlaçou minhas pernas em sua cintura e se levantou da banheira comigo, me beijando intensamente. De repente senti os azulejos do box de encontro às minhas costas e a água do chuveiro caindo sobre nós. Então Zamask se aprofundou, aumentando o ritmo dos quadris e me apertando contra a parede. Gemi alto com sua nova disposição e ele rosnou em minha pele.

Todo meu corpo se arrepiou ao perceber o que significava e me deixei levar perdendo o controle. Afundei as unhas em seus ombros tendo um orgasmo na segunda vez que ele rosnou passando a língua juntamente com os dentes em meu seio e ele grunhiu. Me desceu para o chão e me virou de costas para ele, me prendendo agora de frente para a parede.

Começou a mordiscar minha nuca e minha visão nublou de prazer. Fechei os olhos e o senti escorregar alguma coisa viscosa atrás de mim. Já sabia o que viria e estava ansiosa por isso. Senti Zamask me adentrar por trás e gemi alto, esticando um de meus braços para trás e segurando a lateral de seu quadril. Guiando-o para que não parasse.

Ele enlouqueceu e eu também. Senti suas investidas fortes e ritmadas e fiz o que ele queria desde o dia de nosso casamento. Implorei para que não parasse. Não sei quanto tempo durou, mas só voltei a mim completamente quando suas presas deixavam minha garganta, dando-me um orgasmo. O senti enrijecer e os conhecidos espasmos de sua ejaculação trouxeram-no de volta também.

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