Capítulo 31 - Reconhecendo o Inimigo

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— PW o que podemos fazer para ajudar, além de alimentar os vampiros? – a voz de Núbia me trouxe de volta da minha frustração

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— PW o que podemos fazer para ajudar, além de alimentar os vampiros? – a voz de Núbia me trouxe de volta da minha frustração.

Olhei para a porta e as três estavam timidamente ali, esperando ansiosas que eu lhes desse algo com que se ocupar.

— Entrem. Acho que preciso conversar um pouco para ver se minha mente reinicia e consigo ver além do que está à minha frente. – Bufei recostando as costas na cadeira onde estava sentada.

— O que está fazendo? – Alice perguntou, pegando uma cadeira para si e se sentando a meu lado.

— E por que o seu vampiro está bravo andando inquieto para todos os lados? – Núbia quis saber se sentando em outra cadeira que trouxe da sala anexa.

— Os cientistas já o colocaram para fora do laboratório. Deallus lhe disse que tivesse paciência e fechou a porta na cara dele. – me contou Júlia com humor.

Apesar do estresse acabei rindo da forma como ela falou. Então exalei e contei a elas o que eu era e o motivo do estresse de Zamask.

— Ele está estressado por minha culpa. Não consegui deixar de me desesperar por descobrir o que exatamente sou, ou melhor, imaginar, porque estou muito longe de realmente entender. – Terminei exalando.

— Para nenhuma de nós isso importa. – Alice pegou minha mão e a apertou entre as suas – sempre vai ser nossa amiga mais querida. A única que se importou conosco, nos salvou e protegeu.

— Verdade! E isso diz exatamente quem você é. Não importa se esse instinto vem das células vampiras ou do invasor, o que importa é que isso é o que te move, seu núcleo. E alguém que se importa com os outros não pode ser um monstro. – Núbia completou, vindo da sua cadeira por trás de mim e me abraçando pelo pescoço.

— Espere! Vocês são gênios! – me sobressaltei me desvencilhando delas e puxando a tela de volta. — Olhem isso. – Mostrei o vídeo dos invasores puxando alguns invólucros que até o momento não havia prestado atenção.

— Legal, mas não fazemos ideia do que quer que vejamos. – Júlia apontou olhando as filmagens.

— Vocês acabaram de dizer que o núcleo que me move de me importar com os indefesos pode vir dos vampiros ou do invasor. Sabemos que os vampiros se importam, mesmo que tenhamos sido tratadas como lixo por bastante tempo, depois que joguei na rede da monarquia e das tropas a situação mudou drasticamente. Eu me importei com vocês e me importo com as crianças por isso: são indefesas. Eu cresci, sou adulta, portanto, é minha responsabilidade cuidar dos menores e desprotegidos.

Olhei para elas e vendo suas expressões aturdidas e confusas, tentei explicar melhor.

— Veem esses invólucros? Eu já vi um antes. Nasci dele, quando minha mãe escaneou o próprio ventre comigo lá, existia algo assim ao invés de apenas um bebê. Dentro destes invólucros estão os indefesos deles! E não são seus filhos genéticos, porque as mães morrem quando colocam para fora os casulos.

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