Capítulo 41 - Zaira

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Quando Zamask ouviu Iara falando com ele sobre todos os sistemas ativos e defesa pronta, olhou para mim com uma expressão divertida no rosto.

— Tá legal! Sou uma ogra completa! A inscrição é uma desculpa pública para usar o equipamento direto. – admiti bufando. Então lhe contei como funcionava e ele foi ficando mais impressionado a cada parte do meu relato de tudo que fiz desde que Gollar me deixou em casa.

— E como exatamente te convenceram a usar um vestido? – ele mudou de assunto.

— Quase com uma arma na mão.

Ele gargalhou.

— Onde está Kallox? – olhei em volta curiosa, tirando-o de sua diversão.

— Reclamei Kallox como meu soldado, junto com seu pai, para livrá-lo da corte marcial por deserção. Não que o general fosse permitir, toda a execução de leis é com ele e já havia dito que as contribuições de Kallox desde que a encontrou foram suficientes para suplantar sua deserção.

"Mas o conselho precisava de um pouquinho mais do que isso, portanto depois de evidenciar o quanto precisamos dele e ele mesmo lhes contar mais algumas ideias interessantes para os equipamentos de luta, concordaram em mantê-lo conosco, mas sob minha supervisão pessoal. Podendo voltar ao normal na sociedade apenas depois da guerra, se sobreviver".

— E isso significa o que exatamente? – franzi a sobrancelhas.

— Que nossa casa com seu pai agora virou um tipo de base, porque Kallox não pode ficar fora das minhas vistas. Ou seja, não podemos deixá-lo na base humana nos dias em que estivermos aqui para caracterizar domicílio. Ou para comparecer a eventos oficiais...

— Ah qual é? Tem isso agora também? Às vésperas da maior guerra que já enfrentaram? – me indignei.

— Phoebe, teremos que nos reunir com o conselho regularmente. Principalmente por causa da guerra, eles têm medo de serem passados para trás e que os humanos nos ataquem depois.

— Pode tranquilizá-los. Só eu posso atacar qualquer das espécies.

— O que quer dizer? – ele se surpreendeu.

— Eu pensei nisso, naquela nossa primeira conversa com a cadeia de comando humana, eles estavam muito interessados em ser capazes de superar os vampiros. Quando criei as armaduras e programei as conexões neurais, deixei um comando preparado para me obedecer, com ou sem ocupante dentro da armadura. Ontem criei Iara e Pietro, não fiz isso apenas para invadir sistemas online, fiz para poder preencher as configurações das armaduras. Se os vampiros se comportarem, os humanos não têm alternativa. Porque eu controlo as armaduras remotamente de qualquer lugar. Me lembrei do que Kallox contou que viu nas guerras humanas e não quero um monstro como aqueles com o poder de fogo das armaduras, assim como não colocaria um vampiro nela sem um protocolo de segurança.

— Realmente você é um gênio! – ele elogiou.

— Não sei se o conselho vai ficar muito feliz em saber meu poder de fogo pessoal. – Duvidei.

— Até que seu pai aceitasse meu pedido de casamento eles poderiam se indignar ou se preocupar em eliminá-la, mas como minha esposa, você passa a ser integrante da família real, portanto, teoricamente, seu poder de fogo nos mantém mais seguros, porque somos a sua família.

— Interesseiros. – brinquei e ele riu – Mas acabou não me respondendo, onde está Kallox?

— O mandei de volta à base humana para trazer o representante que os humanos nomearem, claro que dei autorização para trazer as meninas se elas quiserem vir. Então devem chegar amanhã ou depois.

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