Capítulo 46 - Nojento Submundo Vampiro

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Conversei com meu pai ainda sobre o plano completo, mostrando-lhe meu projeto da nave menor, que ele elogiou, se propondo a montar com os humanos e seu exército as estratégias de guerra terrestre, visto que eu não tinha experiência nisso, nem saberia coordenar nada dessas proporções.

Agradeci a ele por tudo que faria pelo plano e acabamos nos despedindo, porque ele precisava conversar com o Major Adam, para ter uma ideia melhor do que os exércitos humanos eram capazes. Procurei Melom para que me acompanhasse ao centro comercial, precisava do equipamento tecnológico o quanto antes, mas não conhecia a cidade tão bem assim, além de ter o entrave de ser considerada mestiça, portanto, ir acompanhada de um vampiro era o mais sensato.

— Iara, onde está Zamask neste momento?

Em reunião com o rei e o novo conselho.

— Quanto tempo para que ele esteja aqui?

Se os reunidos se mantiverem centrados em apenas discutir e votar sobre a pauta da reunião três horas.

— Esse "se" quer dizer que?

Que não é o que está ocorrendo neste momento. Pelo tempo em que já estão reunidos e o número de assuntos constantes em sua pauta já deveriam estar encerrando as discussões, mas seres biológicos tendem a fazer associações e levantar assuntos diversos partindo de uma frase ou palavra-chave, esses desvios tornam impossível prever com precisão o tempo que suas reuniões podem demorar.

— Ok! – exalei, não seria hoje que poderia desfrutar de seus braços mais uma vez – Zamask lhe deu ordem de avisá-lo sobre meu paradeiro Iara? – me lembrei de perguntar com uma suspeita muito real.

Sim.

— Estou revogando essa ordem. Mantenha o protocolo apenas em caso de risco calculado.

Como quiser Phoebe.

Me retirei da sala de Iara e segui para encontrar Melom na garagem, como havia determinado. Ele me aguardava ansioso.

— Acalme-se amigo, vamos apenas à loja de informática. Quero dar uma olhada nas falhas de segurança da área mais humilde da cidade, mas podemos fazer isso daqui, até porque terei que mostrar isso a Zaki e meu pai, apresentando alternativas, para que seja aprovada a melhoria. Para mostrar, preciso marcar as imagens e exibi-las a eles.

— Tudo bem. Mas não pode ir com seu pai ou noivo à essa loja Senho...Phoebe?

— Meu pai está tratando de assuntos de guerra e meu noivo está em reunião com o rei e o conselho. Não vou ficar trancada esperando que um dos dois possa me acompanhar. Se não posso andar sozinha pela cidade onde moro, não quero ficar aqui.

— Certamente.

— Vamos? – chamei indo para a nave civil.

Melom entrou no lugar do passageiro e me indicou a direção para a qual deveríamos seguir. Estacionei na loja que ele me indicou como a melhor e mais atual de toda a cidade e entramos.

Quase enlouqueci com as novidades tecnológicas que havia naquela loja. Escolhi dois sarcófagos quase com o dobro do tamanho do meu em casa, um computador mais poderoso do que os meus, já tencionando trocar um dos meus e mandar ele no lugar deste para os humanos.

Comprei oitocentas câmeras de vigilância sem fio, conexões, processadores e tudo mais que achei útil e que serviriam aos meus propósitos. Ainda dei a Melom um computador potente e sistemas de segurança de última geração para sua casa. Até que chegou a hora de passar tudo pelo caixa.

— A marca de identificação é esta amigo. Ele está me acompanhando apenas. – estendi meu braço para o vampiro, que esperava que Melom pagasse e não eu.

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