Capítulo 32 - Prazo Apertado

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Acordei pouco antes do por do sol, com o nariz no pescoço de Zamask sentindo o perfume enlouquecedor de sua pele. Aspirei inebriada e senti um beijo na testa.

— Boa noite amor! – ele desceu a boca para a minha me beijando e me apertando em seus braços, enquanto seu pênis dava sinais de ter acordado também entre as minhas pernas.

— Boa noite meu amor! – respondi quando seus lábios deixaram os meus, os procurando de novo e me movendo, para cima dele para facilitar o encaixe abaixo.

Ele grunhiu com prazer quando comecei a me mover sobre seu corpo.

— Vocês já acordaram? – ouvimos uma vozinha chamando do lado de fora da barraca, sacudindo a porta um pouco.

Bufei me desconcentrando e o momento se perdeu. Nos levantamos, nos vestimos e quando abri o zíper da barraca as três estavam sentadas nas camas que não faço ideia de como agora tinham colchões, travesseiros e roupas de cama. O ambiente todo estava meticulosamente limpo e cheirava a perfume.

— Se não houvéssemos acordado, certamente agora teríamos. – respondi a elas – O que querem?

As três riram.

— Tecno nos convidou para conhecer a cidade humana. Gostaríamos de ir, mas não iríamos sem sua autorização. – Júlia falou pelas três.

— Com Dylan solto por aí? – ergui a sobrancelha para elas e suas feições murcharam.

— Por que não vem conosco? – Alice arriscou.

— Gostaria, tenho curiosidade sobre a cidade humana, mas preciso usar o que descobri ontem antes que acabe esquecendo. – exalei.

— Podem ir. – Zamask saiu da barraca com um sorriso no rosto autorizando. As três pularam das camas eufóricas, antes que eu protestasse ele meneou a cabeça minimamente para mim.

— Aliás, de onde saíram essas roupas? – me dei conta de que elas já estavam vestidas e prontas com roupas que eu não reconhecia.

— Tecno e Magic nos deram. Disseram que precisamos parecer mais humanas, então trouxeram várias roupas para que pudéssemos escolher. – Núbia disse dando uma volta para me mostrar o conjunto todo.

— Ok! Só acho que exageraram nas combinações, mas não sou eu que decido. – opinei um pouco duvidosa de que aquela explosão de cores que elas colocaram sobre si era de alguma forma o correto.

— O que faria? – Alice quis saber.

— Bem, procuraria cores que combinassem entre si. Tipo preto com azul, ou no seu caso, cor de rosa, procuraria algo branco talvez. Esse laranja está... No mínimo duvidoso. – ri, olhando a saia laranja que ela colocou com a camiseta apertada cor de rosa.

— Ok! Hora dos machos se retirarem. – Zamask riu meneando a cabeça enquanto, destrancava a porta do quarto com minha chave universal e saía.

Elas tiraram das portas do armário de ferro no canto as pilhas de roupas dobradas e colocaram todas estendidas nas camas para que eu opinasse sobre o que deveriam vestir. No dia que passei com as humanas aprendi um pouco sobre seus tipos de vestimentas preferidas e o que elas julgavam "descolado", então analisei o que tínhamos e escolhi calças jeans para todas elas.

— As humanas dizem que estas calças combinam com qualquer coisa.

— São apertadas. – reclamou Júlia vestindo a sua que a deixou muito bem torneada.

— Elas também disseram que é quase impossível um homem tirar contra a sua vontade. – ergui a sobrancelha. Alice e Núbia imediatamente vestiram as suas animadas.

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