Capitulo 10

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Pov Klaus

Acordei sentindo seu corpo quente colado ao meu. Abri os olhos e lá estava Caroline. Dormindo profundamente e aconchegada a mim, como se buscasse proteção no meu corpo. Seus cabelos soltos, espalhados pelo travesseiro, seu rosto e mãos no meu peito e suas pernas entrelaçadas nas minhas. Acordar assim, com Caroline nos meus braços, é uma dádiva que pensei que não viveria tão cedo. Quando estive à beira da morte, pensei que realmente não viveria isso nunca. Mas aqui estou eu, vivendo esse momento e não acreditando que é real. Ainda acho que foi um sonho, Caroline chegando de surpresa em New Orleans, passeando comigo pela cidade, permitindo que eu a desenhasse nua...

Beijei sua testa e seu rosto com delicadeza. Ela se mexeu um pouco e abriu os olhos.

- Bom dia, amor.

Sussurrei, enquanto colocava uma mecha de cabelo atrás de sua orelha. Caroline ficou uns segundos olhando pra mim, depois sorriu e respondeu, se espreguiçando.

- Bom dia... já amanheceu?

- Sim! Parece que a noite passou muito rápido, porque... nós praticamente não dormimos...

Falei, fazendo a minha cara mais irônica possível. Ela sorriu e cobriu o rosto com o lençol, completamente sem graça. Eu afastei o lençol de seu rosto e beijei seu pescoço, bem de leve. Estávamos bastante preguiçosos naquela manhã. Tínhamos passado boa parte da madrugada transando, só fomos dormir quando já estávamos exaustos. E o fato dela ser vampira e eu ser híbrido nos dá bastante disposição, muito mais do que um ser humano comum teria. Nós mal acabávamos de transar e já estávamos transando de novo e isso durou quase a noite inteira.

Enquanto eu beijava seu pescoço, Caroline tentava fugir de mim e sair da cama, mas eu a puxei de volta pela blusa que ela estava vestindo, que aliás, era minha.

- Klaus, precisamos tomar banho!

Ela tentava falar isso fazendo uma cara séria, mas eu não a deixei sair de perto de mim.

- Depois.

Segurei ela pela cintura e comecei a beijar seu pescoço e sua boca com um pouco mais de pressa, fui descendo com meus beijos por seu corpo, por cima da roupa, depois suspendi a blusa que ela estava vestindo e comecei a beijar sua barriga, enquanto ela se arrepiava e sua respiração ficava cada vez mais ofegante.

- Klaus...

Ela continuou me chamando até que eu comecei a puxar sua calcinha, tirando-a lentamente. Ela levantou a cabeça, se apoiando pelos cotovelos e olhou pra mim, com uma cara de dúvida, como se estivesse pensando bem se iria mesmo tomar banho ou se iria continuar ali na cama comigo. Olhei nos olhos dela, esperando que ela me impedisse de continuar, mas ela não se mexeu. Então terminei de tirar a calcinha dela, lentamente, ouvindo sua respiração cada vez mais ofegante. Olhei para o seu rosto e flagrei ela mordendo o lábio enquanto olhava pra mim, mas assim que nossos olhos se encontraram, ela disfarçou olhando para os lados. Me pareceu que ela estava um pouco relutante naquele momento, e eu não entendi o porquê, mas não parei pra pensar nisso. Fiquei de joelhos na frente dela, fui abrindo suas pernas devagar e passei minhas mãos na parte interna de suas coxas lentamente. Ela soltou um gemidinho e mordeu os lábios de novo. Eu olhava seu corpo naquela posição, aberta pra mim e sentia um desejo desmedido. Nem parece que a gente tinha transado muito e há poucas horas atrás. Por que tudo tem que ser tão intenso quando estou com ela? Precisava sentí-la por inteiro novamente. Então eu, ainda de joelhos e com Caroline deitada na minha frente, a toquei com a ponta dos dedos em torno de sua entrada, passeando por sua pele lisa e fazendo ela se entregar por completo e abrir ainda mais as pernas pra mim.

- Tão macia...

Murmurei com uma voz rouca e anormal, cheia de desejo. Comecei a fazer pequenas pressões em sua vulva com a palma da minha mão, enquanto Caroline se contorcia e gemia com mais intensidade. Depois toquei em seu clitóris e comecei a massageá-lo, primeiro delicadamente, depois com uma pressão maior e alternando entre um e outro. Caroline a essa altura já tinha desistido de fugir de mim. Ela suspirava e suas mãos conduziam meus dedos pra dentro dela. Eu comecei então a passear por toda aquela região, desde o clitóris até sua entrada molhada, mas sem penetrá-la ainda, deslizando os dedos por algum tempo, pra cima e pra baixo, até deixar Caroline enlouquecida e completamente exposta a mim. E eu consegui, porque nesse momento ela ficou encharcada e abriu as pernas mais ainda, seus quadris começaram a se mexer mais rápido e ela não parava de me chamar em meio à gemidos. Quando eu percebi que ela estava totalmente vulnerável, introduzi dois dedos em sua entrada, estocando com força, do jeito que ela queria. Caroline se contorcia mais e mais, levantando os quadris, fazendo com que meus dedos fossem mais fundo dentro dela. Suspendeu a blusa e começou a acariciar os próprios seios e apertar os mamilos, dando prazer a si mesma, enquanto gemia de olhos fechados. Ver Caroline assim, toda entregue, sentindo o prazer que eu lhe dava e ao mesmo tempo ela mesma o intensificando, aumentou meu desejo, me deixando com fome dela, então a abocanhei por completo. Meti minha língua com vontade em sua entrada enquanto alternava com os dedos, lambia e chupava sua vulva, dando maior atenção ao clitóris, sentindo seu gosto delicioso e molhando a minha barba inteira. Se pudesse, passaria o dia assim, dando prazer a ela.

- Klaus!!!

Caroline gritou meu nome, completamente sem fôlego enquanto gozava com força e seu corpo se contorcia e pulsava em minha boca. Quando eu a deixei completamente satisfeita, me levantei da cama e tirei minha cueca, a única peça de roupa que usei pra dormir depois de uma noite tão intensa quanto a que vivemos. Isso foi ótimo, porque não perdi muito tempo pra voltar pra ela. Caroline se apoiou nos cotovelos e olhava meu corpo nu com desejo, me deixando mais duro ainda. Eu voltei pra cama e suspendi seus quadris, prendendo suas pernas nas laterais do meu corpo e me enfiei nela com vontade, enquanto ela ainda tentava recuperar o fôlego. Caroline soltou um gemido e começou a rebolar no meu pau, enquanto eu dava várias estocadas dentro dela. Ela estava tão apertada, quente e macia, seu corpo envolvendo o meu, me fazendo perder o controle, enquanto eu ainda achava que vivia um sonho perfeito, mesmo sentindo na pele o quão real era tudo aquilo.

Pov Caroline

Fui acordada com beijinhos e o cheiro gostoso da barba do Klaus. Abri os olhos e me vi encolhida e completamente colada ao corpo dele. Klaus me deu bom dia e eu fiquei olhando pra ele por um tempo, me perguntando se aquilo era real. Eu, Caroline Forbes, sendo acordada com beijinhos e carinhos por Klaus Mikaelson e em Nova Orleans, depois de ter passeado com ele pela cidade no dia anterior, depois de ter sido desenhada completamente nua, depois de ter transado com ele tão intensamente e por tantas horas seguidas que caí exausta e nem banho tomei. Nós transamos tanto e de tantas maneiras diferentes, que praticamente desmaiamos depois.

As vezes eu não consigo acreditar que estamos juntos realmente. E algo me diz que minha vinda pra cá de surpresa e nossa noite juntos e tudo o que vivemos nos fez dar um passo a mais na nossa relação. Eu me senti tão envolvida naquele momento em que Klaus me desenhou nua, que acabei sem querer deixando claro que quero ficar com ele pra sempre. Eu não sei se deveria ter me deixado levar tão rápido assim. E também não sei o que me deu, mas acordei com a minha mente mergulhada em um poço de dúvidas.

Naquela manhã, tentei fugir de suas investidas como se fosse há 17 anos atrás e ir tomar banho e refletir sobre mim, sobre nós... mas Klaus não permitiu. Ele me puxou e não parava de me beijar, me fazendo perder a sensatez. Quando ele tirou minha calcinha, percebi que estava perdendo feio a minha batalha interna contra ele. E, enquanto ele fazia isso, minha mente trabalhava fora de controle, querendo sentir o prazer que apenas Klaus consegue me proporcionar, mas ao mesmo tempo achando que não deveria me entregar tão rápido. Mas por que eu estava me sentindo assim? Eu não sabia o motivo, mas sabia que essa sensação se dissipava, conforme as investidas de Klaus aumentavam. A sensação do toque de seus dedos em mim foi tão gostosa, que por mais que eu tenha tentado resistir, isso não durou muito tempo. Não demorou muito eu já estava sem me importar com absolutamente nada, desejando tudo, qualquer coisa, que ele quisesse fazer comigo. Quando ele começou a estocar seus dedos dentro de mim, eu já estava completamente entregue e esquecida das minhas dúvidas. Gozei com sua boca em mim e sua língua circulando meu clitóris com força. Gritei seu nome implorando por tudo. Por nada. Por qualquer coisa. Fiquei fora de mim por um momento. Durou um segundo. Queria que fosse eterno. Ao mesmo tempo, queria voltar ao meu estado normal, racional ao extremo, apegado à sensatez. Mas essas características diminuem consideravelmente sempre que Klaus toca em mim. Droga.

Mal tomei fôlego depois do prazer que senti e Klaus já me penetrava como se não houvesse amanhã. Ele estocava com vontade, com força, com fome. Insaciável. E eu me entregava, me arrepiava, me abria, me jogava, aproveitando cada investida dentro de mim como se fosse a ultima. Nossos gemidos foram se intensificando, eu cada vez mais louca de desejo, Klaus me fodendo cada vez mais forte, enquanto meus seios balançavam por causa das fortes estocadas dele em mim, e ele olhava hipnotizado, estimulando-o a meter com mais força e mais rápido. Gozei intensamente, mais uma vez e não demorou muito, Klaus também gozou, numa última estocada, o mais fundo que ele conseguiu chegar dentro de mim. Senti meu corpo relaxar, enquanto Klaus fechava os olhos e suspirava, saindo de mim lentamente. Ele deitou ao meu lado, respirando fundo, tentando recuperar o fôlego.

- Bem, acho que agora podemos tomar banho, não?

Perguntei me levantando logo, antes que ele me puxasse de novo de volta pra cama.

- Claro que sim, amor.

Klaus disse isso jogado na cama e apenas me olhava indo para o banheiro, completamente preguiçoso, com uma cara de sono, os cabelos bagunçados. Eu sei que ele precisava de banho tanto quanto eu, mas o achei lindo assim mesmo, do jeito que estava. Cansado, entregue, relaxado. Feliz? Parecia. Pensei nisso tudo, enquanto olhava pra ele e um sorriso bobo surgiu em minha boca, de um jeito que eu nem notei. Klaus sorriu pra mim de volta. Olhar ele assim, completamente relaxado depois de estar comigo, é algo que me faz sorrir. É... acho que estou feliz também.

Pov Klaus

Deitei ao lado dela na cama, tomando fôlego, me sentindo ainda anestesiado depois de todo o prazer que compartilhamos. Respirei fundo e olhei pra Caroline, que me olhava de volta com uma expressão um pouco estranha, mas quando eu ia perguntar sobre isso, ela disse que iria tomar banho, então achei melhor deixar pra lá. Posso ter entendido errado. Ela se levantou, pegou suas coisas e se encaminhou para o banheiro, mas antes parou e ficou olhando pra mim. Seu olhar mostrava que seus pensamentos estavam bem longe. Depois me deu um sorriso lindo, que eu retribui, e foi para o banheiro. Eu pensei em acompanhá-la, mas lembrei da cara dela mais cedo e desisti. Melhor deixá-la um pouco sozinha.

Tomei banho no banheiro social da mansão, enquanto ela tomava banho no meu quarto. Não havia ninguém em nenhum dos outros quartos, na sala, nem na cozinha. Lembrei que Hope iria sair cedo com Freya e Keelin. Havia apenas nós dois, o que me deixou aliviado, pois fomos bem escandalosos hoje mais cedo. E digamos que ontem também e durante quase a noite inteira, então eu torço pra que ninguém tenha ouvido nada. Quando eu saí do banheiro pronto pra começar o dia, vi que Caroline também terminou seu banho.

- Estou com fome.

Caroline disse, enquanto descia as escadas que levavam à sala e eu a acompanhava. Ela usava um vestido que ia ate os joelhos, estava com os cabelos úmidos e uma expressão mais relaxada. Fazia tempo que não a via assim, tão leve. O que me deixou curioso, porque há minutos atrás ela parecia tensa.

- Tem bolsas de sangue na geladeira, mas se você preferir algo mais fresco e típico de Nova Orleans...

- Sério, Klaus? Muito obrigada mas prefiro o que tem na geladeira mesmo.

Ok, a minha piada foi péssima, mas ela não precisava me olhar daquela maneira. Se bem que, se ela aceitasse a sugestão, não seria piada coisa nenhuma e em menos de 5 minutos eu conseguiria alguém pra ela se servir à vontade de sangue fresco e quentinho, quase como uma comida típica da cidade. Pensar nessa possibilidade me deu água na boca, confesso, mas Caroline me olhou com uma cara julgadora tão irritante, que nem insisti mais. Fomos juntos pra cozinha, eu abri a geladeira e dei uma bolsa de sangue pra ela, enquanto me servia de outra. Caroline bebeu todo o sangue com um pouco de pressa, parecia estar realmente com fome e ansiosa e eu passei mais uma bolsa pra ela, que aceitou imediatamente. Quando terminou de beber pela segunda vez, deu um suspiro, parecendo estar finalmente satisfeita. Ela estava de olhos fechados nesse momento, demorou alguns segundos assim e quando os abriu, lá estava de novo a cara de preocupação que apareceu mais cedo. Ela me olhava em silêncio, mas um silêncio que gritava tensão aos meus ouvidos.

- Caroline, está tudo bem?

- Claro que sim, eu só...

Ela respirou fundo e tentou disfarçar, mas era tarde demais. Caroline estava tensa com alguma coisa sim, e eu precisava saber o que estava acontecendo. Estávamos sentados em cadeiras altas próxima ao balcão da cozinha. Toquei em suas mãos, tentando passar alguma tranquilidade a ela.

- Fala comigo.

Caroline segurou minhas mãos de volta e olhou nos meus olhos, parece que finalmente decidiu se abrir e ser sincera.

- Klaus, pode parecer loucura, mas eu não sei como me sentir em relação à nós. Ha um misto de emoções em mim, quando se trata de nós dois. Eu quero estar com você, me sinto bem quando estamos juntos, sinto que você ao meu lado é o certo, é o que deveria acontecer. E quando você me toca, bem... todas as inseguranças vão por água abaix, e apenas tenho a certeza de que somos perfeitos um para o outro. Mas, quando estamos longe, separados um do outro, cresce em mim uma insegurança enorme. Parece que voltamos no tempo e eu tenho 18 anos de novo. Eu me sentia assim antes da gente ficar junto, achei que fosse mudar, mas continuo me sentindo assim. E eu não sabia como dizer isso, porque talvez você me interpretasse mal e...

Enquanto Caroline falava num tom preocupado e meio choroso, eu apenas toquei em seu rosto delicadamente. Fui me aproximando devagar e a interrompi com um beijo. Senti que ela precisava disso. Eu precisava disso. Ela a princípio ficou um pouco tensa, mas acabou cedendo, abrindo a boca pra receber minha língua, enquanto segurava em minha nuca com força. Nosso beijo não foi desesperado, como muitas vezes é, nós apenas queríamos sentir um ao outro ali, sem pressa. Eu a beijei, porque não sabia o que dizer a ela. Porque, na verdade, eu também me sinto assim, inseguro. Eu não sei o que vai acontecer entre nós. Não sei quanto tempo vai durar. Eu só sei da minha promessa de ser o último amor dela. Mas ela está realmente preparada pra isso? Por mais que tenham se passado 17 anos, ela ainda é uma vampira muito jovem pra assumir algo pra uma vida inteira e imortal. Continuei beijando sua boca lentamente, tocando sua língua macia com a minha. Caroline lambia e mordia de leve meus lábios, enquanto gemia baixinho. Eu interrompi o beijo quando finalmente tive coragem pra falar.

- Caroline, não precisa se preocupar, nem achar que tem algo errado. Eu também me sinto assim. Eu, na verdade, nem estou acreditando que realmente estamos juntos. Pra mim, tudo isso que estamos vivenciando é um sonho tão perfeito, que parece que vou acordar a qualquer momento, percebendo que estou de volta à minha vida miserável de antes.

Ela olhou em meus olhos e fez um carinho em meu rosto. Beijou minha boca novamente, depois tocou sua testa na minha. Respirou fundo, depois se afastou e segurou em minhas mãos.

- E o que vamos fazer quanto a isso tudo que estamos sentindo, Klaus?

Eu pensei um pouco e respondi.

- Que tal se apenas aproveitássemos o hoje? Se estamos inseguros quanto ao nosso futuro juntos, poderíamos simplesmente aproveitarmos o nosso presente juntos. Estamos aqui agora, certo? Não precisamos pensar no amanhã agora. Podemos pensar depois. Vamos apenas viver, amor.

Caroline me olhava meio confusa, mas um sorriso enorme surgiu em seus lábios e ela me abraçou tão forte, que quase caímos da cadeira. Me beijou com mais força dessa vez, sua língua invadindo a minha com mais fome, me tirando o fôlego. Depois interrompeu o beijo e se afastou um pouco pra responder, sorrindo de orelha a orelha.

- Bem, hoje é meu último dia aqui. Meu vôo sai de madrugada de volta à Mystic Falls, então ainda temos o dia inteiro. O que você sugere pra aproveitarmos o hoje da melhor maneira possível?

- Hum... Você nem imagina em qual sugestão eu estou pensando agora?

Toda essa conversa, junto com os beijos e carinhos que trocamos, me esquentou por inteiro, me deixando cheio de desejo por ela. Então eu desci da cadeira, colei meu corpo ao dela, enrolei suas pernas na minha cintura e a suspendi facilmente, dando um pequeno susto em Caroline e fazendo ela suspirar.

- Achei que você quisesse passear mais comigo pela cidade...

Ela dizia isso, mas seu corpo me mostrava outra coisa. Suas coxas me apertando, seus seios com os mamilos duros sob o vestido e sua entrada aberta e relaxada, roçando em mim através da roupa, me diziam que a sugestão que eu dei foi prontamente aceita.

- Temos o dia inteiro, amor. Mais do que viver o hoje, vamos viver o agora.

E a levei de volta para o meu quarto.

***

Levei Caroline para o aeroporto à noite, esperei ela embarcar e voltei pra casa. Dirigindo sozinho, no silêncio, comecei a pensar em tudo o que vivenciamos nesses dois dias. Cada detalhe, cada palavra que trocamos, cada prazer que proporcionamos um ao outro e a conversa sincera que tivemos sobre nós dois. Tudo isso foi especial demais pra ser apenas mais um momento entre namorados. Algo mudou ali, não sei dizer o que, nem como. A única certeza que tenho, é que as coisas não serão mais como antes. Dei um sorriso involuntário, ao chegar a essa conclusão. Cheguei em casa quase duas da manhã, fui checar se Hope, Freya e Keelin estavam em casa e já estavam em seus quartos. Fui para o meu quarto, troquei de roupa e dormi sentindo falta de Caroline em minha cama.

Pov Caroline

Dois dias inteiros com Klaus Mikaelson. Mesmo com toda a insegurança que me invadiu, volto pra Mystic Falls me sentindo tão leve, que poderia flutuar. Foram momentos intensos, de muito prazer, misturados a momentos de calmaria e carinho, com direito a abrirmos o coração um ao outro ao máximo durante a nossa conversa na cozinha. Eu nunca vou esquecer esses momentos. Entrei no avião, procurei meu assento e dormi quase imediatamente. Quando cheguei ao meu destino, ainda de madrugada, ia pedir um Uber, mas apareceu um homem loiro, simpático, alto e jovem, com uniforme, se identificando como taxista, dizendo que trabalhava ali mesmo no aeroporto e ofereceu corrida. Aceitei e fomos em direção ao táxi. Sentei no banco do carona e dei o endereço da minha casa pra ele. Seguimos caminho até Mystic Falls. Eu me distraí um pouco, mandando mensagem pra Alaric, Josie e Lizzie, avisando que estava voltando pra casa. Quando voltei minha atenção para a estrada, notei que aquele não era o caminho certo pra minha casa. Entrei imediatamente em alerta.

- Moço, não é por aqui que se vai pra minha casa, você errou o caminho,

- É sim, senhora...

Ele falava isso sorrindo de uma forma diabólica. Entrei em desespero. Virei seu rosto pra mim, enquanto ele ainda dirigia e o compeli.

- Pare o carro. Agora. Irei embora sozinha.

O homem parou de sorrir e seu olhar se tornou mais diabólico ainda.

- Você não vai a lugar algum, Caroline Forbes.

Como ele sabia meu nome? Antes de eu perguntar qualquer coisa ou reagir, ouvi ele dizendo uma palavra estranha e imediatamente senti um estalo forte e uma dor insuportável no meu pescoço. E depois, escuridão.

Pov Klaus

Acordei cedo com meu celular tocando insistentemente. Tentei ignorar, estava com muito sono ainda, mas o telefone não parava. Me levantei e fui olhar quem era. Era Alaric. Meu coração acelerou e a imagem de Caroline invadiu minha mente. Atendi o telefone e o levei ao meu ouvido lentamente.

- Alô.

Falei tão baixo que nem sei se ele ouviu.

- Klaus? Sou eu, Alaric. Caroline saiu daí e voltou pra Mystic Falls ontem, não foi? Recebi mensagens dela de madrugada, dizendo que já tinha entrado na cidade, que estava chegando em casa, mas já amanheceu e ela não apareceu aqui. Liguei pra ela várias vezes e cai na caixa postal.

Eu não queria acreditar no que estava ouvindo.

- Alaric... O que você está querendo dizer com isso??

Ouvi um silêncio por alguns segundos, mas dava pra ouvir a respiração tensa dele.

- Klaus... Caroline sumiu!!

Eu paralisei. Perdi o chão sob meus pés. Um frio insuportável correu a minha espinha e um medo maldito se apossou de mim. Ao mesmo tempo, um sentimento maior que o ódio tomou meu corpo de maneira incontrolável e uma sede de sangue como há muito tempo não tinha, me invadiu de um jeito que eu só vou me acalmar quando tiver o coração do culpado pelo sumiço dela nas minhas mãos.

Onde está Caroline?

"However Long It Takes" - KlarolineOnde histórias criam vida. Descubra agora