Capitulo 21

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Pov Caroline

Gemi alto num misto de tesão e satisfação. O gosto de sangue em minha boca enquanto eu sugava o pescoço do Klaus e rebolava no pau dele... Klaus se enfiando em mim com força, bebendo meu sangue, apertando minha cintura, me conduzindo...

Tudo acontecendo ao mesmo tempo me proporcionou um prazer completamente fora do comum. Um calor tomou conta do meu corpo, se espalhou por meus quadris e eu sentia Klaus relaxando e gozando junto comigo.

Compartilhar sangue é algo bem intimo, o que torna tudo mais intenso, principalmente quando é feito durante o sexo. Eu já estava com uma necessidade absurda dele desde o momento em que acordei no ritual. Durante a nossa discussão, ironicamente fiquei com mais vontade dele ainda. Porque mesmo diante do nervosismo e impaciência do Klaus, eu consegui ver o quanto ele sofreu e se preocupou comigo quando eu estava fora do meu corpo. O medo que ele teve de me perder me encheu de tristeza porque poderia ter sido real. Eu poderia nunca mais vê-lo e só de pensar nisso me dói. Então meu desejo se intensificou, eu queria pular a parte da briga e toca-lo, arrancar suas roupas e deixar ele fazer o que quisesse comigo. Queria mostrar pra ele e pra mim mesma que o pesadelo tinha acabado e que eu estava de volta. E compartilhar sangue só fez aumentar meu desejo e minha entrega.

Depois que gozamos, fomos diminuindo o ritmo e eu soltei seu pescoço e levantei a cabeça, suspirando. Klaus se apoiou nas costas do sofá, com a boca suja de sangue e um sorriso de orelha a orelha. Me abaixei e lambi meu sangue no canto da boca dele bem devagar enquanto ele também lambia minha boca, provando seu próprio sangue. Parecíamos dois animais selvagens...

- Você é uma delícia, Caroline...

Klaus murmurou enquanto beijava meu pescoço, agora curado da mordida dele, me arrepiando. Sussurrei em seu ouvido.

- Você também é...

Ele gemeu baixinho e apertou mais a minha cintura. Antes que a gente começasse tudo de novo (e eu já estava considerando a hipótese), coloquei minha cabeça no lugar. Me levantei de cima dele e o puxei pro banheiro. Por mais que eu quisesse passar o resto da tarde sozinha com Klaus, tínhamos muita coisa a resolver. Pra começar, o bruxo desgraçado que me torturou e tentou abusar de mim ainda estava vivo. Ele estava preso na Escola, sob controle de Willow. Depois do banho, enquanto terminávamos de nos arrumar, toquei no assunto.

- Klaus, o que faremos com Matthew?

Ele me olhou com uma cara bem cínica, como se essa pergunta só tivesse uma resposta óbvia. Levantei os olhos, enquanto ele ria da minha impaciência.

- Ok, eu sei que você quer matar ele, mas ainda não sabemos se ele esta escondendo mais alguma coisa que possa aparecer a qualquer momento em nossas vidas. Além disso, precisamos tirar dele algumas informações, como por exemplo, onde está a mãe desse infeliz?

Klaus abriu um sorriso maior ainda.

- Quem disse que eu quero matar ele, amor? Eu não quero. Não ainda. Quero me divertir bastante antes disso. Vai ser assim que saberemos onde a mãe dele está.

Se aproximou de mim, me deu um selinho e foi em direção à porta.

- Ei, aonde você vai?

- Hora da diversão, amor...

Eu tive que rir.

- Você não acha que vai fazer isso sozinho, acha?

Ele olhou pra mim fingindo que não estava entendendo.

- Klaus eu irei com você. Realmente pensou que seria diferente?

- Amor, ele abusou de você, te torturou, machucou nossas filhas, tem certeza que você vai conseguir ficar perto dele?

"However Long It Takes" - KlarolineOnde histórias criam vida. Descubra agora