Capitulo 24

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Pov Caroline

Depois de tudo o que aconteceu hoje, depois de eu ver Willow quase morrendo na minha frente e de saber de todos os sinais da bruxa, nos dizendo que ela está cada vez mais perto e me deixando desesperada, o que eu mais queria era Klaus perto de mim. E quando finalmente o vi na minha frente, naquela escola que parecia vazia, com os alunos em seus quartos e o ouvi me chamando de amor, eu apenas voei pros braços dele. Pensando agora, esse momento foi até engraçado. Porque a sensação que tive foi que eu não o via há muito tempo, mas eu tinha visto ele de manhã bem cedo. O dia que tive foi tão ruim, que parecia que tinha durado anos.

Ouvir sua voz, sentir seu abraço, o calor do seu corpo, sua respiração no meu pescoço, foi um alívio pra mim. Klaus chegou na 
Escola com Freya, nós conversamos e ela se dispôs totalmente a ajudar. Mas quando Klaus e eu ficamos sozinhos, me fechei completamente em meus pensamentos, nem sei porque. Eu mal conseguia olhar nos olhos dele. Eu sentia uma necessidade enorme de tocá-lo, de beijá-lo, mas ao mesmo tempo, queria fugir pra bem longe. Foi uma sensação muito parecida com a época em que fui sequestrada e estava traumatizada com tudo o que sofri.

Comecei a limpar o escritório, milímetro por milímetro, cada cantinho e fingi ignorar a presença de Klaus ali. Eu sequer o respondia quando ele me chamava e esse meu comportamento estranho começou a me fazer mal. Principalmente quando notei que ele respeitou minha atitude ainda que fosse algo imaturo e me deu tempo pra pensar. Ele só não saiu de perto de mim. Talvez temendo 
que eu surtasse se ficasse sozinha de novo. Conforme fui limpando os móveis do escritório, e os minutos passavam, eu fui aos poucos me acalmando. E lembrei que, algumas horas antes, recebi a carta de Klaus e as palavras dele me deram tanto ânimo... e eu nem o agradeci por isso.

Então eu tentei puxar conversa. Aquela carta me deu o estímulo que eu precisava pra enfrentar qualquer problema, ela me fez sentir como se Klaus estivesse ali fisicamente comigo. Ele precisava saber que essa atitude foi muito importante pra mim, então falei, ainda de costas pra ele.

- Eu recebi sua carta. Obrigada.

- Eu só queria que você soubesse que não está sozinha.

- Eu sei...

E não consegui dizer mais nada. Eu tinha tantas emoções lutando dentro de mim... vontade de gritar. De lutar. De  chorar. De estar nos braços do Klaus e não pensar em mais nada. De pegar ele pela mão e fugir pra bem longe, deixando tudo pra trás. De fugir sozinha... A bruxa-mãe estava por perto, nos ameaçando, poderia ter feito qualquer coisa contra as minhas filhas, contra Hope. E nós ainda assim não sabemos onde ela está nem podemos derrotá-la. E saber de tantas informações novas sobre ela em apenas um dia me tirou completamente a calma e já estou a um passo de perder meu autocontrole que tanto prezo. 

Parei de limpar e fiquei olhando pros livros e pra decoração da estante, sem encarar Klaus de jeito nenhum, nem durante a conversa com ele. Fiquei em silêncio novamente e pude escutar os passos dele se aproximando 
de mim cada vez mais. Quando ele me abraçou por trás, cheguei a tremer de ansiedade. Eu tentava reprimir minhas emoções, mas a partir do momento que Klaus me tocou, veio tudo à tona. 

Meu corpo estava tenso, mas seu toque suave na minha cintura, sua voz grave e lenta no meu ouvido, tiveram o poder de me relaxar cada vez mais, e eu me permiti estar em seus braços. Suspirei quando senti seus beijos em meu pescoço.

- Você precisa descansar, amor...

Ele dizia isso, mas eu conseguia sentir sua ereção através da calça. Sua preocupação e seu cuidado comigo, mesmo cheio de desejo por mim, me deixou ainda mais faminta por ele. 

- Não é disso que eu preciso agora, Klaus.

Me virei e o agarrei pelo casaco. Beijei sua boca tão gostosa de uma maneira que parecia que eu não o beijava há séculos e precisava sentir seu gosto novamente. Ele correspondeu ao meu desespero, nos primeiros segundos apenas aproveitando meu toque, saboreando o momento, acariciando minha nuca e minha cintura, mas logo depois ele me agarrou forte e me suspendeu, me levando em direção à mesa e derrubando no chão tudo o que havia em cima dela. Ele me pôs sentada,  e começamos a arrancar as roupas um do outro. Tirei seu casaco com pressa, sem interromper o beijo e ele tirou meu casaco no mesmo ritmo. Eu vestia uma camisa azul cheia de botões que voaram pra todos os lados quando Klaus a abriu com força, enquanto eu desabotoava sua calça jeans escura. Depois, ele começou a desabotoar minha calça social preta e puxá-la pelas minhas pernas, enquanto beijava meus seios nus após eu 
mesma tirar o sutiã, antes que ele o arrebentasse.

"However Long It Takes" - KlarolineWhere stories live. Discover now