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Capítulo Sete

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Capítulo Sete.

Harry achara extremamente engraçado o modo como Georgiana andava pisando duro e bufava a cada vez que ouvia o riso dele. Ele, por outro lado, sentia-se profundamente satisfeito com a situação. Satisfeito de uma forma que não conseguiria expressar em palavras, só suspirar e assistí-la praticamente correr em direção à casa.

Ele entregou o cavalo ao funcionário que prontamente esperava por eles assim que os viu chegando ao longe, e então andou preguiçosamente, a camisa dentro da calça aberta quase até o meio, o colete totalmente aberto e o casaco pendurado no braço, o cabelo ainda estava levemente úmido quando ele deslizou os dedos entre os fios.

Achou graça quando viu que Georgiana desviou do caminho que levava à entrada principal e dirigiu-se a lateral da mansão, caminhando em direção à entrada dos funcionários, nos fundos da casa. Seguiu-a a curta distância, e parou quando ela parou subitamente.

— Por que o senhor está me seguindo?

Ele franziu a testa por um momento, e então sorriu de leve, olhando para baixo e balançando uma das botas.

— A minha governanta ficaria muito irritada se eu sujasse o piso da sala com minhas botas imundas.

Os lábios dela se entreabriram, sem ter uma resposta na ponta da língua ela apenas balançou a cabeça.

— O senhor não pode entrar por aqui. — disse ela, recebendo um arquear de sobrancelhas como resposta. — É a entrada dos funcionários.

Harry deu de ombros, despreocupadamente.

— Meus funcionários, Georgiana. Minha casa. Eu posso fazer o que eu quiser. — ele lhe dirigiu um sorriso fácil. — Agora, permita-me.

Ela deu um passo para o lado quando ele se aproximou, e abriu a porta para ela e inclinou a cabeça em direção à porta sugerindo que ela entrasse primeiro. Estava se divertindo as custas dela, é claro não iria negar, mas ainda era um cavalheiro.

Acompanhou-a quando ela andou até um pequeno cômodo e observou-a, encostado no batente da porta, enquanto ela lavava as mãos com a água de uma jarra e limpava a terra do rosto.

Georgiana estava ciente da presença dele, sentia o olhar dele passeando pesadamente pelas costas dela, mas não disse nada. Sentia-se envergonhada por ter sido pega em flagrante enquanto o espionava, a segunda vez apenas essa semana. As bochechas estavam quentes e a respiração desregulada enquanto o via, entrando no cômodo e tirar as botas para limpá-las, pelo canto dos olhos. Ela limpou e desamassou o próprio vestido, que no final das contas não estava tão sujo quanto ela pensava.

— O senhor não deveria estar aqui.

Harry se sentou, para calçar as botas agora limpas.

— E porque eu não deveria? — disse, apenas para ouvir a voz dela, pois sabia exatamente os motivos dela.

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