O começo começa pelo fim

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Basicamente minha vida começa com meu primeiro gosto de morte, é algo complicado, mas é onde começa tudo. Estava em uma festa na casa de um amigo estilo aquelas festas sexo, drogas e rock and roll, esse tipo de festa sempre foi comum pra mim. Jamais quis frequentar essas festas, mas era um modo de irritar meu pai.

Numas dessas festas odiosas conheci uma garota chamada Amanda, Amanda era diferente das outras pessoas, não se encontrou na sociedade então veio pra margem dela como todos nós que estávamos. Mas ela era muito culta pra está em um lugar onde boa parte já estava bem mais perto da morte que os outros, infelizmente sou o único daquela turma que não morreu ainda. Sempre tive vontade de conversar com a Amanda, mas nunca tive coragem pra isso, então preferia ficar no canto da sala com minha cerveja.

Certa festa dessas meio irritado com meu pai, resolvi aumentar minha dose de heroína acho que foi a pior e melhor coisa que aconteceu comigo, cair no chão tentando gritar por alguém, mas quase todos estavam drogados, só vinha uma coisa na minha cabeça " vou morrer, que merda nem vou ver meu pai morrer". Como algo incrível veio Amanda me ajudar, me levou no hospital. Foi a primeira vez que fiquei perto dela, mas estava quase morto pra falar alguma coisa.

O medico me falou se eu demorasse mais um pouco em chegar ao hospital não tinha resistido. Então tiveram que avisar aos meus pais, o bosta do meu pai veio cagando regra como sempre. Quase dei um soco na cara dele só não fiz isso porque não aguentava levantar, minha mãe teve que ser sedada que não aguentou. Eu nem estava preocupado com minha mãe nem oque meu pai falava, estava eufórico por ter estado perto da Amanda.

Por causa desse acontecimento fui mandado para uma clinica de reabilitação, acho que foi onde vi que o inferno existia. Acordava tomava meus remédios e tinha outro tratamento que eu amei o tratamento de surra apanhei de manhã, tarde e noite era um carinho imenso que tinham por mim. A única coisa que não me fez enlouquecer foi a escrita e Amanda no meu pensamento. Mas preferia enlouquecer a está apaixonado.

Mas algo me dizia que quando eu sair de lá, irei tomar uma bela de uma cerveja e me declarar para Amanda. Tinha vezes que eu sonhava com ela, em estar abraçado, com nossos corpos se tocando com uma bela musica fazendo a trilha sonora. Nisso eu acordava excitado e batia uma, de manhã apanhava mais um pouco por ter sujado o lençol. Acho que estava me tornando sadomasoquista, sempre fazia algo de errado pra apanhar.

Fui escrever uma carta para Amanda, me declarando com uma das mais belas poesias que eu poderia fazer avisei que próximo mês iria sair da clinica e queria sair com ela, ela não me respondeu. Fiquei pouco chateado, mas pensei que poderia esses filhos da puta que possa não ter enviado minha carta, então irei esperar minha saída da clinica e vou à casa dela falar cara a cara. Então chegou o grande dia da minha saída, logo na saída vi só minha mãe achei meio estranho o bosta não está lá, mas até me agradei pela falta dele. Dentro daquele carro foi um silêncio mortal, ninguém falava nada ao outro.

Em casa minha mãe me falou que meu pai tinha sofrido um acidente e estava em coma no hospital. Aquilo me derrubou, mesmo com tantos socos e pontapés a gente se amava. O modo de demostra isso era diferente. Então foi ao hospital ver meu pai, ao chegar lá o vi deitado numa maca de hospital aquilo me machucou muito em saber que quando minha família mais precisou de mim eu não estava lá. Mas tinha que ser forte pra apoiar minha mãe. Naquele dia fui arrasado pra casa, mas sabia que amanhã seria melhor eu ia me encontrar com a Amanda. Chegando à casa de Amanda a mãe dela veio me atender, ela perguntou oque eu queria falei que precisava falar com Amanda ela começou a chorar fiquei até confuso, nisso vem o pai da dela me xingando - você é louco seu bostinha, saber tudo que aconteceu aqui e vim dizer que veio falar com a Amanda? ta gozando com a nossa cara ?

Fiquei foi até assustado que caralho aconteceu ali, então ele me falou a Amanda teve um câncer no estomago e acabou morrendo por isso, isso foi a uns meses atrás. Se eu tivesse tido culhões poderia pelo menos ter passado os últimos dias do meu primeiro amor.

Depois disso nunca mais fui, nos locais que um dia frequentamos tudo me fazia lembra-se dela. Depois de alguns meses meu pai também acabou morrendo, então muito cedo tive que aprender que a vida passa muito rápido, jurei a mim mesmo que jamais deixarei oque da pra fazer hoje para amanhã.

O Mistério Contido Nos VentosWo Geschichten leben. Entdecke jetzt