Capítulo 10| Meses depois

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Era um dia comum, na cidade de Santa Marta, quando Lorenzo e Olívia desembarca.
Olívia ficou sem palavras, e admirando a paisagem, da vila.

— A vila lembra a Espanha. — Exclamou Olívia, com um sorriso em seu rosto.

— Sim. Pensei a mesma coisa, quando estive aqui pela primeira vez.— Disse Lorenzo, parando  em frente a fonte d'água da vila.

— Amei o Brasil. Minha segunda pátria agora.— Exclamou Olívia, dando a mão a Lorenzo.

— Vou até ali, na câmera municipal, falar com o capitão.— Exclamou Lorenzo, soltando a mão de Olívia.

— Tudo bem. Estarei sentada, no banco em frente o chafariz.— Disse Olívia, indo em direção do banco.

Lorenzo vai até a sala do capitão com um sorriso no rosto, por ter voltado ao Brasil.

— Olha quem voltou!.— Exclamou Lorenzo, esbanjando alegria, ao aparecer na porta da sala do capitão.

— Olha, olha. Meu velho amigo, ainda bem que você está de volta. Pois tenho um convite para você.— Exclamou o capitão, se levantando da mesa, e indo  cumprimentar Lorenzo.

— Convite...— Endagou Lorenzo desconfiado, e sem entender.

— Senta-se. Para eu te contar Melhor. — Disse o capitão, puxando a cadeira para Lorenzo.

— Obrigado.

— você aceita ser juiz, da vila de Santa Marta. — Exclamou o capitão colocando sua  arma sobre a mesa.

— Bom, é uma escolha difícil. Mais irei te dar a resposta amanhã capitão, tudo bem...

— sim, sim. Tudo bem.— Disse o capitão, interrompendo Lorenzo terminar de falar.

Lorenzo dá um fim na conversa, e explica que está com sua Futura mulher em santa Marta. Ele percorre o mesmo caminho que fez para chegar até o capitão, para conseguir chegar até sua futura mulher.

Na esquina de um dos prédios coloniais, estava um escravo, com uma cesta na cabeça, vendendo Rosas e outros tipos de plantas, que o Brasil e a vila de Santa Marta podia oferecer.

— Quantos que é a rosa?.— Perguntou Lorenzo, olhando para os lados.

— 2 Reis, a dúzia.— Disse o Escravo abaixando a cabeça em questão de respeito, aos coronéis.

— Não precisa se curva.— Endagou Lorenzo, escolhendo as rosas.

— mais ocê  é um Sr. de engenho, e como diz a lei " devemos  respeito a ocê.
.

— Sim eu entendo. Mas todos somos iguais.

O dinheiro de seu bolso e deu para o escravo...

— Em breve voltarei, para comprar mais rosas.— Exclamou Lorenzo, andando, até a praça.

A câmara municipal, era em frente a taberna, Lorenzo precisa atravessa pro lado da taberna, quando, ele foi surpreendido.

— Hola. Recém papai da vila!.— Exclamou Flor admirada, atrás de Lorenzo com a filha no colo.

— Como?.  Flor é você?.— Disse Lorenzo, virando para trás, para ver quem era.

— Sim, sou eu mesma. E você é pai agora, gostou.— Disse Flor, dando a criança para Lorenzo vê.

— Lorenzo. Não machuca ela, por favor. Exclamou Flor, com medo de Lorenzo levar a criança há um abrigo, ou matá-la.

Lorenzo fica olhando aquela criança, de uma forma que não gostou de nada que estava acontecendo. Ele guardou todas as suas características, para que se um dia ele poder revelar a ela.

— Está bem, Lorenzo.— Endagou Flor, tentando falar com ele.

— Sim, estou bem. Só estava vidrado na criança.— Exclamou Lorenzo.

— Bom. Como vai ficar agora, a situação dessa criança.— Endagou Flor.

— Preciso ir, depois conversamos.— Respondeu Lorenzo, de uma maneira bem grosso.

Lorenzo dá as costas para Flor, e deixa ela falando sozinha. As pessoas que estão passando perto dela, acabam achando que ela sofria algum distúrbio.

Lorenzo estava vendo uma confusão, a poucas distância dele.
Como ele é um homem que não gosta de brigas, ele foi atraído, as rosas que ele segurava, ele deixou cair no chão na correria. No começo ele deu uma parada, pois estava ironizado, com que estava acontecendo.
Ele então começa a aperta seus passos, as pessoas que entravam na frente de Lorenzo, ele empurrava, ou trombava.
Ele chegou no meio daquele montinho de pessoa, e se deparou com Flor  e Olívia brigando.
O povo tentava separar mais não conseguia. Lorenzo empurra as pessoas que estava em volta delas, e separa as duas.

— O que está acontecendo aqui?.— Pergunta Lorenzo gritando, espalhando partículas de saliva pelo ar.

— Você me trouxe aqui para me trair?.— Pergunta  Olívia, dando um tapa na cara de Lorenzo, fazendo com que as marcas  ficam visíveis em seu rosto.

— Jamais, eu te amo.— Exclama Lorenzo ironizado.

— Você vai fazer isso mesmo, me engravidou e vai querer fugir da sua responsabilidade?.— Perguntou  Flor, interrompendo que que Olívia respondesse Lorenzo.

— Chega. Vamos embora Olívia, essa mulher está doida, nem conheço ela.— Exclamou Lorenzo, tentando amenizar as coisas, e pegando o braço de Olívia.

— Vamos embora o caralho! Solta-me!.— Endagou Olívia tirando a mão de Lorenzo de seu braço.

— Falei. Acabei com sua vida, ou você aceita, ou vai se ferrar mais.— Exclamou Flor, debochado da cara de Lorenzo e dando as costas para ir embora.

Ciganos

Bóris fica quieto, dando para ouvir apenas dele chorando.
Pois ainda não tinha aceitado a morte de seu pai.
Os ciganos, pisam na caminhada, pois querem ficar bem longe de Ruan, para ele não voltar.
Há um certo ponto da estrada, os ciganos resolvem parar, e fazer o seu acampamento . O local era ideal, pois eram cercados de árvores grossas, fazendo com que eles ficam protegido de ataques, feitos com flechas e lanças; sob o chão, passava um riachinho, com a água cristalina.

Eles aproveitam para encher os barris de água.
Enquanto os homens fazem isso, as mulheres, vão atrás de Ervas, no meio da mata para quando precisar.

As mulheres ciganas, é considerada na tribo deles, como mulheres guerreiras. Além de serem muito sábias.
Gosta de fazer previsão, através de Cartas nas estradas.

Aldeia indígena.

— Vamos construir armadilha, para esses homens brancos, não entrarem aqui.— Exclamou o pajé Raoni, procurando vingança.

— Como será a armadilha?.— Pergunta o cacique caíque.

— O Seu irmão, deu a ideia de colocar, estacas feitos com árvores debaixo da terra, assim quando eles pisarem, ira afundar, fazendo com que as estacas perfurem eles.— Endagou o pajé Raoni, dando uma risada descaradamente.

A vida é um jogo de Xadrez. [ Em Revisão]Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang