A vida é um jogo de Xadrez. [ Em Revisão]

Capítulo 25 | Lorenzo e Ramon negociam.

Acampamento cigano.

Quando Ramon, Soraya, e seus dois amigos chegam no acampamento, Soraya vai até a tenda de Dália, e pede ela para ajudar a tirar a bala, que está em Ramon.

— Dália socorro! Preciso de sua ajuda.— diz Soraya.

— Pois não.

— Me ajuda a limpar essa ferida, e a tirar a bala. — diz Soraya.

— Peguei para mim, a cesta de ervas, que está dentro da tenda por favor.

Soraya entra na tenda de Dália, e pega a cesta, quando chegado lado de fora, Dália casa a erva em que ela precisava. Porém não acha...

— Eu não estou achando, a bendita da erva, irei ter que preocura mais no mato.

— Não. Fica aí coitada dele, deixa que eu vou!— Exclama Soraya.
Dália fala a erva que ela precisa, e Soraya foi caçar, está difícil, pois as que estava perto do acampamento Dália já tinha recolhido. Soraya foi entrando no meio do mato, cada vez mais que andava, mais longe ela ia.
Até que ela chegou em um determinado local, em que não conseguia mais  andar, e ela se ajoelha, no chão úmido da floresta.

Dia seguinte.
Fazenda de Santa Marta.

— Excelente dia!— diz Lorenzo, sentando na mesa, e tomando café rapidamente, pois já está atrasado.

Esses horários, são os horários em que Lorenzo já está na câmara municipal, e sua mãe em sua caminhada.

Ramon tinha voltado, e começou a entrar discretamente, e sem fazer nenhum barulho, para que ninguém percebessse.
Ele estava na varanda, que percorre em volta da casa grande toda, como ele está entrando por trás da casa, ele fica sem nenhuma preocupação nenhuma. Até que ele escuta voz de duas pessoas vindo em sua direção conversando.
Como ele está do lado da escada para subir para o andar de cima, ele sobe na escada, e espera as duas pessoas passarem.

— Vosmecê ficou sabendo do cigano que entrou aqui no engenho ontem?— Pergunta Ryan, para Daren.

— Fiquei sim. Parece que ele está gostando da sinhazinha!.— responde Daren.

Depois que os dois passam, Ramon, sai da escada e continua a andar, faz o mesmo trajeto que todos os dias.
Mas quando chega na cozinha, ele de depara, com Lorenzo Martin, Olívia, e Pietra, tomando café.
Ele tenta correr mais não consegue pois Daren segura seu braço.

Lorenzo se levanta, e vai em direção dele, e pega e leva para seu escritório. E amarra na cadeira, e tranca a porta.

— Pai Vosmecê vai fazer o que com ele?— grita Pietra batendo na porta.

Lorenzo começa a conversa com ele...

— Tenho um trato para te propor. Vosmecê pode se casar com minha filha, mas Vosmecê terá que seguir a nossa religião "Católissimo". E não levar ela para morar com Vosmecê, no tal acampamento.

— Eu não posso aceitar! Tenho os meus. Deuses, e não irei abondonar- Los. Sair do acampamento tudo bem, isso concordo.

— Porque Vosmecê concorda em sair de acampamento?— diz Lorenzo, sem entender.

— Por causa que minha mãe matou o meu pai, Quando era pequeno!.— Exclama Ramon, segurando o choro.

— Nossa sua mãe tem o demônio no corpo!— Exclama Lorenzo.

— Além de eu ter salvado ela ontem. Eu ainda sinto raiva e mágoas dentro de mim, ainda.

— Eu te entendo. Como posso confiar em Vosmecê?— Perguntou Lorenzo, colocando a mão no queixo.

— Bom. Posso deixar aonde o acampamento cigano está, se eu fizer algo de errado, Vosmecê pode acionar o capitão.— diz Ramon.

— Até que não é uma má ideia né!— Exclama Lorenzo, sacando a arma.

— Sim...

— Vosmecê acha que eu sou trouxa? Seu canalha, aí o que irá acontecer. Vosmecês irão sair do local.— gritou Lorenzo, dando um tiro na parede, para deixar Ramon assustado.

— Pensa! Do tiro que entrou no meu braço ontem. Se eu não confiasse em Vosmecê, eu não estaria aqui agora.

Do outro lado da porta, está Pietra, chorando com medo de seu pai ter matado Ramon.

— Vosmecê vai embora, e eu irei pensar. É uma situação difícil, e não volte aqui tão cedo!.— Lorenzo prossegui sua fala. —  Quando eu der sinal, Vosmecê irá gritar, para dar susto em Pietra aí, no exato momento, Vosmecê sai e vai embora.

Lorenzo desamarra Ramon, e da o sinal para ele.

— Não me mata por favor! Eu imploro!— Gritou Ramon, e  Lorenzo disparado 4 tiros sobre a parede.
Rapidamente ele abre a porta, e Ramon sai, Pietra levanta do chão e quando vê Ramon, ela da um pulo em seu colo, e diz:

— Vosmecês fizeram isso tudo, isso não é legal sabia!.

Ramon não podia fazer, e nem  falar nada.

— Vai embora logo,  cigano de merda!— Exclamou Lorenzo.

Pietra da tchau para ele, e da um tapa em sua cara, por ter assustado ela.
Ramon rapidamente coloca a mão no local aonde ela bateu, e sai dali o mais rápido possível.