Capítulo 21| Baratas no Navio real?

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Em algum lugar do Atlântico.

Era por volta das oito horas da manhã, o sou já batia forte, e Carlota Joaquina já está causando.

Ela estava sentada no meio do navio, com o pequeno Pedro no meio de suas pernas, e caçando piolho em sua cabeça.

- Mamãe. Conta a História dos monstros que habitam os mares- Exclamou Pedro, coçando a cabeça.

- Isso não existe! Deixa eu ver aí aonde vosmecê está coçando!- Exclama Carlota Joaquina.

- Ah vai! Por favor!.

- Não cassete!.- Gritou Carlota Joaquina, se levantando e deixando o pequeno Pedro no chão.

Carlota vai até o sua cabine, para trocar de sapato, e colocar um chinelo, Quando abre o guarda roupa se depara com várias baratas andamento no meio de seus sapatos, e chinelos... Quando ela vê as baratas, e elas saindo do armário, ela da um pulo para trás, que faz ela cair em cima da cama. Mesmo assim as baratas começaram a se espalhar pela cabine, e subir na cama.

- Socorro! Socorro! Mais que cassete!- Gritou Carlota Joaquina, correndo no meio das baratas, para sair de sua cabine.

Ao sair de sua de sua cabine, Carlota Joaquina, reclama com o primeiro marinheiro, que ela encontrou.

- Cassete! Vosmecês não limpa esse navio não?- Perguntou Carlota.

- Limpamos sim, Vossa alteza!.

- Vossa alteza o cassete! Aí não socorro! Tira! Tira!- Gritou Carlota Joaquina, vendo uma Barata em seu pescoço.

- Vossa alteza! Mantenha a calma.- Disse o marinheiro, tirando a barata de Carlota Joaquina.

- Obrigado Cassete!.

- Dom. João. Cadê você seu brocha?- Gritou Carlota Joaquina.

- O que Vosmecê quer agora?- Disse dom. João, chegando atrás dela.

- Eu não irei dormir no cassete daquela cabine! Mandei as servas jogar meus sapatos no mar, por causa dessas baratas!- Exclamou Carlota Joaquina, abrindo seu leque.

- Dorme aonde vosmecê quiser!.

Vila de Santa Marta.

Na câmara municipal, o juíz Lorenzo, estava em sua sala, e vê o Capitão Fernandes passando pelo corredor.

- Fernandes! Venha aqui!- Disse Lorenzo.

O Capitão volta e vai até a sala de Lorenzo...

- O Senhor Mariano, esteve aqui. E vez uma reclamação de Alejandro, pois ele está invadindo as terras de Mariano.- Exclamou Lorenzo.

- Esse Alejandro! Eu ainda te avisei que ele não presta!.

- Pedi para ele volta aos seus afazeres, depois vosmecê iria até seu engenho.

- Bom. Irei lá então!- Disse Fernandes, segurando sua arma.

O Capitão sai da Câmara e vai até o engenho do senhor Mariano.

Engenho de Lorenzo.

Como Lorenzo era senhor de engenho, e juiz de Santa Marta, ele estava na câmara municipal. E sua mulher e sua filha Pietra está em casa, Pietra já tinha seus 15 anos, seus pais já estava até preocurando pretendentes.
Os escravos está todos trabalhando no canavial. Olívia está em seu quarto, e Pietra no seu.
O cigano Ramon, já tinha seus 18 anos, ele entrou na fazenda de Lorenzo, para fugir dos Bandeirantes, pois eles está fazendo patrulha na região.
Ramon para não ser descoberto, entra na casa grande, cuidadosamente. Para que ninguém perceba, ele curioso vai em direção dos quartos, ele escuta pessoa conversando vindo em sua direção. Ele entra no quarto de Pietra descosta, como ele está descosta, não vê se tem pessoas.

- Quem é vosmecê?- Perguntou Pietra dando um pulo da cadeira, ao ver o reflexo de Ramon, pelo espelho.

- Calma. Não grite, eu não irei fazer nada de mal a Vosmecê! - Disse Ramon.

- Mas porque vosmecê está aqui?- Perguntou Pietra.

- Pois sou Cigano, e os bandeirantes estão fazendo patrulhando a área, e eu estava voltando da Cidade.- Disse Ramon, desesperado.

- Calma! Eu irei te ajudar!- Disse Pietra, fechando a porta, e colocando a mão no rosto do cigano.

- Vosmecê é muito bela!- Exclamou Ramon, apaixonado.

- Vosmecê que é! Nunca vi um homem tão bonito igual vosmecê.- Disse Pietra, timidada.

Durante a conversa, rolou beijos inesperados, algumas horas depois Ramon pediu a mão de Pietra em namoro.

- Ramon. Não podemos fazer isso se meu pai descobrir ele vai brigar, e pode até te castigar!- Disse Pietra triste.

- Eu te amo!.

- Eu sei. Mas não podemos.

- Olha em meus olhos. Um amor surgiu entre nós, e esse amor não será destruído, pois há uma chama que nunca irá se apaga.- Disse Ramon.

- Tudo bem! Eu aceito.- Exclamou Pietra, dando um abraço forte.

Os dois passaram a tarde conversando, mas quando chega às cinco horas da tarde. Ramon vai embora, pois sua mãe podia estar sentindo falta.

Engenho de Mariano.

- Hola!.- Disse o Capitão Fernandes.

- Hola!.

- O juiz me disse que está acontecendo de o senhor Alejandro, invadir sua terras, Vosmecê pode me levar até lá no local, para mim ver?- Exclamou o capitão.

- posso sim! Me acompanha-me!

O senhor Mariano, leva o Capitão Fernandes, até o colocar, segundo as leis, o que está errado é o senhor Alejandro, lorenzo vai até a fazenda de Alejandro, prende ele e leva até a fazenda de Mariano...

- O que Vosmecê tem a me explicar sobre isso? - Pergunta o capitão para Alejandro.

- Não foi eu. Foi meus escravos, aqueles negros malditos!.

- Para de mentir. Seu otário, gritou Mariano, dando um soco em sua cara.

- Vosmecê não encosta em mim! Fica quieto na sua, pois quando o Capítulo me soltar irei te matar, seu desgraçado!.- Gritou o senhor Alejandro.

- Coitada! Deu até dó de Vosmecê!

Depois de algum tempo, o Capitão Fernandes, leva Alejandro para a Prisão.
Ele irá cumprir a prisão, Alejandro irá ter ficar uma semana presso.

Fazenda de Alejandro.

Joaquim volta do meio do mato, e vai falar para Dandara, o que foi fazer...

- Aquele hora que ocê tava me chamando, fui enterrar um botija de ouro, para comprar nossa alforria!

- Mas ocê não pode se arriscar assim! É muito perigoso!.- Disse Dandara.

Depois da conversa com Dandara, Joaquim disse que não iria mais se arriscar com essas coisas...



A vida é um jogo de Xadrez. [ Em Revisão]Where stories live. Discover now