Capítulo 26| Soraya e Lorenzo morreu?

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Lorenzo já estava super atrasado, ele se despede de sua Mulher e filha.
E  vai a destino a vila, a situação da estrada, está muito precária. Fazendo com que a carruagem Balançasse de um lado pro outro.
Há alguns metros de distância, ele avista uma charrete se aproximando, porém não dá para ver o rosto de quem está lá.
Carruagem se aproxima e para, Lorenzo cumprimenta.

— Hola, tudo bem?— Diz Lorenzo.

— Hola! Como vai?— Exclama Sr. Alejandro.

— Tou bem!.

Os dois acaba de conversar, e continua a ir a direção da zona urbana da vila.
Quando Lorenzo chega a um certo ponto da estrada, ele escuta um barulho de Flautas, na beira da estrada, alguns matos se mexe, pedaços de gravetos, são arremessados
Lorenzo acelera a Charrete, mas é tarde demais, pois um canivete que vem do meio do mato, atinge seu quadril. Rapidamente ele olha para o local aonde o canivete ficou encravado e coloca a mão.

— Que Palhaçada é essa!!!— diz Lorenzo com dificuldade por causa da dor.

— Agora Vosmecê irá conhecer o inferno!— diz Soraya, apontando a arma em sua direção.

— O que eu fiz para Vosmecê?— Pergunta Lorenzo, perdendo a fala.

— Vosmecê sabe muito bem! Fez meu filho se aproximar de Vosmecê, e sua mulher não queria falar aonde ele estava, lembra disso?— pergunta Soraya com um olhar de ódio.

Ela da o sinal para Igor e Manolo, amarrar os braços de Lorenzo...
Depois de amarrar Soraya abusa dele sexualmente, e no final, obriga ele a escrever uma carta que dizia:

" Metade das minhas terras, tem que ir para Soraya, por causa de nossa relação que estivemos, se nesse meio tempo ela estiver um filho meu, ele tem direito do engenho junto com Pietra".

Lorenzo não queria fazer aquilo, ele está fazendo forçado.

— O mundo da volta né Lorenzo??— pergunta Soraya.

Lorenzo tenta reagir mas não conseguem.

Soraya mira a arma em sua cabeça, e fala:

— Eu amo várias pessoas! Mas odeio várias também, uma delas é Vosmecê, seu desgraçado!— diz Soraya atirando em sua cabeça.

— Nãoooooooo... Sua desgraçada, Vosmecê é a mulher do diabo!— grita Ramon, saindo detrás da árvore, e atirando uma flecha, que perfura sua nuca, rapidamente ela vai de joelhos.
Manolo saca a arma, para atirar em Ramon, mas Igor não deixa.

— Se Vosmecê atirar em Ramon, Vosmecê também irá para o inferno!. Diz  Igor.

Ramon vai em direção a charrete, e pega Lorenzo no colo, e tenta fazer ele ficar vivo.

— Fica entre nós! Por favor, Vosmecê é muito importante para a sua filha.— diz Ramon chorando.

— Cuide bem de minha filha, e fale toda a verdade para ele! Nesse mundo Vosmecê é como uma peça de xadrez, cada passo que Vosmecê da na sua vida, tem que ser bem analisado, pois poderá tá se alto se destruindo naturalmente!— diz Lorenzo, dando seu último suspiro.

— Nãoooo... Por favor! Fica preciso de Vosmecê!— Exclama Ramon, passando a mão em seus olhos.

— Manolo porque Vosmecê deixou que ela fizesse isso!— gritou Ramon.

— Cala sua boca. Seu muleque de merda!— diz Manolo Mirando a arma  Ramon.

— Se atirar, Vosmecê também vai morrer!— diz Igor, para Manolo.

— Vai embora agora Manolo!— Exclama Ramon.

— Escutou o que Ramon disse Cassete!.

— Obrigado por tudo Igor, por está do meu lado. Ele não devia morrer, ele era um senhor muito bom!— Murmura Ramon, dando um abraço no Igor.

— O que faremos com o corpo de sua mãe?— Pergunta Igor.

— Deixa esse corpo desse mostro aqui na estrada, ela não merece ter um enterro digno!— diz Ramon.

O capitão Fernandes já está muito preocupado, com o atraso de Lorenzo, e resolveu mandar um soldado até o engenho dele, para vê se está tudo bem.

Na hora que Igor e Ramon vê o soldado vindo em direção deles, eles vão se esconder atrás da árvore.
Quando o soldado vê aquele cenário pós briga, ele desce do cavalo e vai mais perto.

— Misericórdia. O que aconteceu aqui?— pergunta o soldado para si mesmo.
Ele então unifica o seu cavalo na charrete, e leva a charrete até a Câmara municipal.
Ao chegar lá, ele  avisa ao capitão Fernandes, e ele vai até a charrete para ver se era verdade.

— Não pode ser! Lorenzo não, por favor meu amigo não faça isso!— murmura o Capitão Fernandes, chorando, e dando cinco tiros para o auto, para saldar Lorenzo.

O povo de Santa Marta, já até sabia, aquando o capitão da cinco tiros para o auto, é porque alguém morreu.

— Pede para que outro soldado vai avisar a família, imediatamente!— Manda o capitão Fernandes.

Igor volta para pegar o corpo da mãe de Ramon para voltar para o acampamento, e Ramon vai para a casa de Lorenzo, para ficar com Pietra e fingir que nada aconteceu, igual os outros dias, para ele poder participar do enterro.
Quando ele chega lá ele fala com com ela Normalmente, mas com dor no coração.

A vida é um jogo de Xadrez. [ Em Revisão]Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon