Capítulo 23| Dona Maria I ( A louca)

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Dia seguinte.
Em algum lugar do Atlântico.

Era por volta das 7 horas da manhã, e Carlota Joaquina já gritava com Dom. João.

— Filho de uma rapariga, Vosmecê nem viu o navio ser atacado né, fica dormindo de boca aberta!—Indagou Carlota Joaquina.

— Não é meu dever cuidar da parte de segurança, vosmicê sabe.— Disse Dom. João.

— Aonde anda minha mãe? desde quando nós embarcamos no navio eu não á vejo.— Perguntou Dom. João.

— Ela se enfiou naquela cabine, e não quer sair!— Exclamou Carlota Joaquina.

Foram 54 dias de viagem pelo Oceano Atlântico, com Carlota Joaquina enchendo o saco todo dia, e sempre arrumando, confusão.

Pela primeira vez, essa mídia é real vinham ao Brasil, Primeiro eles aportaram em Salvador, na Bahia. Mas eles ficaram apenas uma semana por lá.  Depois que uma essa uma semana se passou, foram para a capital do Brasil, que era o rio de janeiro. Eles chegaram a Rio de janeiro na manhã do dia 7 de março de 1808.
Vizinho no Rio de janeiro 50 mil pessoas, e essas pessoas estão esperando a família real, para dar boas-vindas.
Quando a família real chegou é o estado do Rio de janeiro, por volta das 3 horas da tarde, desembarcaram milhares de portugueses, o que era para ser alegria vai virar confusão.

A família real estava todos dentro da carruagem, e como sempre Carlota Joaquina, está causando novamente.

— Aí que fedo de bosta!— Gritou Carlota Joaquina, balançando o leque.

Muitos que estão do lado da carruagem escuta, e um deles responde.

— Tá mesmo, e ele vem daí de dentro!— respondeu o plebleu, se referindo a carruagem.

Dentro da carruagem, o efeito dos 30 ovos que Dom. Pedro comeu, fazia efeito.

— Dom. Pedro para de peidar!— Exclama Carlota Joaquina, dando uns tapas nele.

— Para de bater nele!— disse dona Maria I.

— Fica quieta. Pelo menos não sou eu que sou considerada a louca— Disse Carlota, dando gargalhada.

— Cala sua boca urubu morto!— exclamou Dona Maria I.

O soldado que controla a carruagem, vai até a porta e abre.

Dona Maria I, sai primeiro, e é recebida pelos brasileiros com muito desprezo.
Depois sai Carlota Joaquina, e Exclama:

— Viva a louca! Viva!— Gritou Carlota Joaquina, levantando o vestido para conseguir anda mais rápido.

— Vivaaaa! Viva a louca!.

A reação de dona Maria I, foi chorar, pois já estava velhinha.

D. Miguel, e D. Pedro, desse da carruagem, eles são os mais queridos do povo.
A família real dirige ao paço imperial.

Não tinha casas para todos morarem, muitos brasileiros, tiveram que dar duas casas, para a corte.
As melhores casas está marcadas com as siglas "PR" ( Príncipe regente) ou seja, as moradias eram dadas aos súditos de Dom. João.

Engenho de Lorenzo.

— Cadê o Ramon meu deus!— murmura Pietra, sentando em sua penteadeira.

Foi ela falar o nome dele, que ela aparece na porta.

— Cheguei meu bebê!— disse Ramon admirado, e fechando a porta.

— Vamos fazer oque hoje?— Perguntou Pietra.

— Não sei. Vamos se assumir, aos nossos pais?— pergunta Ramon.

— Não! Por favor, não te quero ver sofrendo!— disse Pietra.

— Vamos passear então na estrada?— Pergunta Ramon.

— Boa ideia! Iremos ter que descer pelo telhado, para ninguém nos ver.

— Não precisa, não tem ninguém em casa só eu e Vosmecê!— Exclama Ramon, dando seu primeiro beijo nela.

— Então vamos rápido, pois minha mãe daqui a pouco deve tar voltando do passeio matinal dela.

Pietra da a mão para Ramon, e anda tranquilamente, pois Ramon tinha dito que não tinha ninguém em casa.
Quando eles estão descendo as escada, eles dão de cara com Lorenzo Martin, pois ele estava com dor de cabeça, e não estava conseguindo trabalhar direito.

— Mais o que é isso aqui?— perguntou Lorenzo.

— Calma meu pai, não machuque ele, por favor!— disse Pietra.

— Senhor. Eu já vou embora!— disse Ramon, com um pouco de medo.

— Vosmecê vai ficar aqui, tá achando que é o que?!.

Daren está com Olívia em seu colo, desacordada, pois levou uma pancada na cabeça, de Soraya.

— Senhor. Sinhá Olívia está desacordada!— disse Daren aflito.

— Como assim? Me de ela aqui no meu colo, e vai chamar o Doutor Almeida.— disse Lorenzo, pegando Olívia em seu colo.

Ramon aproveita que Lorenzo leva Olívia para o quarto, para fugir.

— Vida desce rápido! Ele deve tar nervoso!— Exclama Pietra, puxando ele pelo braço.

Pietra e Ramon, para na varanda e se despede...

— Vida eu te conheci ontem, mais já te amo!— disse Ramon, colocando as suas duas mãos no seu rosto e se beijando.

— Cadê vosmecê Pietra!— gritou lorenzo, descendo as escadas.

Olívia e Ramon para de se beijar, pois Ramon tem que sair dali as pressas.

— Cadê aquele cigano desgraçado Pietra??— Gritou Lorenzo, com a arma já preparada para atirar.

Da varanda, dá para ver Ramon correndo na direção da estrada, para tentar fugir de Lorenzo.

— Agora Vosmecê vai bater as bodas, seu desgraçado!— Exclama Lorenzo, Mirando na árvore, só para assustar Pietra.

Pietra comigo vai até seu pai para tentar impedir, Lorenzo aproveita que ela está descosta para Ramon, e atira novamente.
Abala atinge seu ombro esquerdo, ele rapidamente coloca a mão no ombro em que ele foi acertado, e vira para trás.
Pietra nem sente forças para olhar para trás, Oi sabia que seu pai tinha acertado o tiro em Ramon.

— Não! Não pode ser!— gritou Pietra virando lentamente para trás, e vendo Ramon, tentando correr o mais rápido possível.

Pietra começa a correr em direção a Ramon, porém seu pai a alcança, e vai em direção a Ramon para acabar com a vida dele de vez.

— Ramon corre! corre!...

Ramon rapidamente, consegue passar pela cerca, e correr de volta para o acampamento cigano.

— Filho Da putaaaaa!— gritou Lorenzo Martin, se ajoelhado no chão, e colocando sua mão sobre seu rosto, e prosseguindo sua fala. — Que vergonha eu tenho de Vosmecê Pietra!— gritou ele, se levantando e dando três tiros na parede, para deixar ela com medo.

Pietra vai correndo para o seu quarto, e se tranca lá.


A vida é um jogo de Xadrez. [ Em Revisão]Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin