CAPITULO 14

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                            *Alice*

Depois que o Diogo foi embora deito na cama, acendo outro cigarro e fico pensando sobre o fato de ele ser um gangster que transporta drogas e não gostar da mesma. Logo depois decido parar de pensar nisso e vou resolver o assunto do meus artigos virtuais e assistir algumas aulas online da faculdade de direito e depois a de  jornalismo que já estava no final.
Por querer ver minha mãe longe do meu padrasto logo estou juntando muito dinheiro, e para conseguir isso mais rápido tenho três empregos e faço faculdade a distância, por isso tenho que voltar para o Brasil daqui três meses e um já acabou, então tenho apenas dois meses para resolver tudo por aqui e aproveitar um pouco, pois quando voltar tenho muita coisa para resolver.
Meu celular vibra e vejo uma mensagem do meu chefe, ele é chato pra caramba mas tenho que cumprir com meu dever.
        
            *Mensagem*

Chefe_ descobriu mais alguma coisa sobre ele?

_parece  que ele é um solteirão não gosta de relacionamentos e não gosta de drogas.

Chefe_ como ele não gosta de drogas? Ele é um gangster Alice!.

_pois é foi oque eu escutei por aí, e também falaram que ele é um assassino de sangue frio e é bem calculista.

Chefe_ oque mais ?

_ele não gosta que pessoas se intrometam na vida dele, por esse motivo não tem nenhum arquivo sobre ele e ele é limpo, totalmente limpo.

Chefe_ impossível!!!!.

_é oque dizem senhor.


Larguei o celular em um canto e pensei "é realmente tudo que vai além da compreensão de um ser humano de poucos neurônios  é impossível mesmo". Fui para o casino como sempre e fiquei jogando até amanhecer ,olhei no relógio é já eram quase uma da tarde, voltei para o meu quarto com uma garrafa de vodca e outra de vinho e passei o resto do dia bebendo ambas as bebidas e fumando uma cartela de cigarro até desmontar, e assim foi minha semana.
Sábado acordei as cinco da tarde com minha mãe chorando ao telefone porque meu padrasto avia batido nela pois ela não queria dar o dinheiro dela para ele gastar com as putas dele, fiquei só o ódio e com isso lá se foi mais uma carteira de cigarro e Já que o cigarro não estava me ajudando me dopei de calmante, aproveitei que ainda estava agitada e morrendo de ódio fui correr um pouco.
Quando cheguei no apartamento por volta das oito, peguei meu celular para ver se meu chefe ou minha mãe haviam mandado mensagem mas oque vi foi uma mensagem de número desconhecido.

                *Mensagem*

*****_olá senhorita Alice.

_O que você quer?

*****_que você venha participar do racha de hoje comigo.

_não estou afim Diogo.

*****_isso não é um pedido senhorita Alice, te espero as dez.

Jogo o celular na cama e me deito fico um bom tempo olhando para o teto, depois pego o celular novamente e salvo o número dele (quem vai ferrar minha vida) e deixo o aparelho de lado novamente indo me arrumar. Visto uma roupa toda preta e um casaco de couro, meus cabelos ainda estavam molhados porque lavei para ver se ajudava com a dor de cabeça mas não adiantou bosta nenhuma.

                     *Diogo*

Eu tinha acabado de dar a primeira volta quando Alice chegou toda seria, fui até ela e por impulso lhe dei um selinho que fez ela sorrir de canto.

_Você está bem?

Ali_ sim e você?
Ela deu aquele sorriso que me desmontou todo por dentro e sorri todo bobo, não sei oque está acontecendo comigo mas minha vontade é que isso não acabe.

_sim, vamos?.
Falei lhe entregando um dos capacetes, ela colocou e fomos em direção à minha moto, assim que saímos em disparada ao invés de se segurar em mim ela segurou na parte traseira aonde tinha um suporte de ferro, depois de alguns minutos soltou e vi pelo espelho que ela estava com os braços abertos e de olhos fechados e sorrindo. Por algum motivo que não sei explicar meu coração se aqueceu naquele momento me fazendo sorrir como uma criança, essa imagem não vai sair da minha cabeça tão cedo.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora