CAPÍTULO 29

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                         *Alice*

Depois que ganhei alta, tive que voltar algumas vezes para fazer exames de rotina, e nisso acabei descobrindo que não posso ter filhos, já que tenho uma cicatriz interna por causa do acidente que me fez perder meu bebê. Passei várias noites tendo pesadelos com isso e sendo consolada por Diogo e nossos amigos, que são mais família  do que amigos pra mim.
Sim somos uma família, dona Lia e o pequeno Pietro, minha mãe e meu pai também fazem parte dessa família agora. Dona Lia depois de saber da minha situação, me levou em um orfanato que ela ajudava, Diogo foi com a gente já que o mesmo ama crianças e as crianças costumas gostar dele também, mas não foi possível as outras crianças chegarem muito perto dele, já que Pietro brigava com os pequenos e falava "papa", sim ele chama Diogo assim, porque eu ensinei pra ele, esse vai aprender a falar rapidinho.
Eu e dona Lia rimos muito da reação do meu malvado favorito(Diogo), quando o Pietro pronunciou a palavra dando os bracinhos para ele pegar o mesmo no colo.

_Pietro, deixa o papa brincar com os outros também.
O pequeno balançou a cabeça negando, a única criança que ele deixou chegar perto foi uma garotinha, que era apenas alguns meses mais velha que ele e estava em um canto encolhida. Quando cheguei perto ela se encolheu mais ainda, passei a mão nos cabelo dela que eram negros como carvão e super lisos, diferente de Pietro que é loiro do cabelo cacheado.

_Oi pequena, qual seu nome?

Lia_ ela não conversa ainda, mesmo já tendo um ano e alguns meses. Ela tem o nome um pouco parecido ao meu .

_serio?
Falo sorrindo e olhando para a pequena que Segurou meu dedo quando fui me levantar.

Dio_ qual o nome dela então?
Diogo fala sorrindo ao ver Pietro chamando a pequena com as mãozinhas de forma fofa, a pequena me dá os bracinhos e á pego no colo.

D.d.o_ uau, Lydia normalmente foge das pessoas, mas com vocês foi diferente.

Dio_ aaaa, então você é a pequena Lydia .
Ele falou tocando o narizinho dela com o indicador fazendo ela dar uma risada fofa, Pietro deitou a cabeça no peito de Diogo e ficou observando a pequena em  meu colo que imitou o gesto dele. Logo os dois estavam dormindo, lado a lado nos braços de Diogo que os olhava todo sorridente.

_semana que vem vamos fazer a festinha de um ano do Pietro, podemos pegar ela nesse dia para participar? Já que ele se deu bem só com ela?

D.d.o_ claro, ela também não se deu bem com as outras crianças, apenas com ele.

Ficamos até umas sete da noite no orfanato e infelizmente, tivemos que ir embora.

                          *Diogo*

Quando eu e a Ali chegamos em casa fomos para a cozinha, fazer oque ela chama de brigadeiro, até que é bom, tirando o fato de ser muito doce. Depois que ela fez o tal doce, fomos para nosso quarto ver um filme.
semana passada pedi para ela vir morar comigo, " com a gente no caso", no começo ela ficou inventando um monte de desculpas, mais depois de muito esforço ela aceitou. Percebi que ela estava bem melhor depois de ter visitado o orfanato, fiquei muito preocupado quando ela se trancou no quarto, e o médico me falou que ela poderia estar entrando em depressão novamente.

Ali_ amor, oque foi?
Ela perguntou me dando um selinho e me abraçando.

_nada, só estou pensando.
Falei sem ânimo suspirando.

Ali_ você pode me contar?
Pergunta sorrindo fofo.

_claro meu amor, só estava pensando que ir no orfanato te fez bem.
Ela sorriu, por ter se lembrado de algo.

Ali_ sim, e muito.
Falou e me puxou para a cama, nos deitamos de conchinha.

_estava pensando em seu presente de aniversário, já que está chegando também.
Ela sorri e se vira pra mim.

Ali_ oque é?, nossa o tempo passa tão rápido, só de pensar que já faz quase dois anos que você quebrou sua moto por minha causa.
Nós rimos ao lembrar e acabamos desviando o assunto para os acontecimentos do ano passado. Dormimos por volta das três da manhã, já que é final de semana e decidimos fazer outras coisas ao invés de dormir.
Além do mas, oque posso fazer se fico excitado até com um simples beijo dela, minha baixinha meche comigo de uma forma inexplicável e  sou capaz de tudo por ela, na praia quando fomos para o resort ela falou que sou cadelinha dela . É muito forte o poder e controle que ela tem sobre mim, sinceramente não sei oque eu seria sem essa maluca, e para ver minha pequena feliz e realizar um sonho meu, vou dar um presente muito especial para ela.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora