CAPÍTULO 31

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                           *Alice*

Estávamos todos reunidos em casa, percebi sorrindo boba o quão meus pequenos bebês eram grudados com os nossos amigos, principalmente Lydia com Elisa, que dês de quando chamei ela e Thomas para serem padrinhos da pequena se apegaram mais à ela.
Estávamos na piscina e indico a parede com o queixo, Megan entende e pega a garrafa da mão de Miguel bebendo o resto do líquido que avia ali e o jogando na parede, fazendo o cara que nos olhava pelo buraco resmungar.
Os outros falavam algo com expressões sérias e riram ao saber que bati no irmão do que nos espionava, também. Eu estava no mundo da lua, olhando para Diogo com nossos filhos no colo, que agora dormiam serenos mesmo com os gritos da doida da Megan. Ele olhava encantado pros pequenos em seu colo e sorria bobo.

_vou coloca-los na cama.
Falei pegando Pietro no colo com delicadeza.

Dio_ vou te ajudar.
Se levanta com nossa pequena mocinha em seu colo, não me deixando pega-la e me dá um selinho demorado, fazendo os curiosos de plantão falar um "hummm", rimos e fomos para o quarto dos pequenos os colocando em seus bercinhos.

Dio_ me fez lembrar de quando eles dormiram no sofá abraçados.
Sorriu bobo passando as mãos nas bochechinhas rosadas de ambas as crianças. Sorri e peguei em sua mão entrelaçando nossos dedos, o mesmo me deu um beijo na testa e fomos para nosso quarto.

_Você não acha ruim o fato de eu não poder engravidar?.
Ele negou com a cabeça deitando a mesma em meu colo e me encarando.

Dio_ não, sempre quis adotar um bebê, quando nos conhecemos, até mesmo antes eu já queria adotar, eu achava que ia ficar sozinho pro resto da minha vida, mas as coisas mudaram.
Ele falou num tom meio triste.

_porque você achava isso?
Falei acariciando seus cabelos macios.

Dio_ porque depois que meus pais morreram ninguém quis me aceitar, só vieram atrás de mim depois por eu ter virado um dos maiores gangster's de Nova  York, surgiu parente de todos os cantos por conta disso.
Fala e se vira afundando o rosto em minha barriga como um gatinho.

                       *Diogo*

Eu estava feliz e com medo ao mesmo tempo, apesar de parecer ser bem confiante e Durão, sou bem inseguro sobre tudo. Afundei meu rosto na barriga de Alice e a mesma ri de mim.

_sempre quis ser pai, mas queria que meu primeiro filho fosse adotado, pois já vivi em um orfanato por dois anos e não foi nada agradável, os mais velhos me maltratavam por eu ser considerado nerd, por tirar as notas mais altas do orfanato.
Falo sentindo meu peito se apertar ao me lembrar daquilo.

Ali_ hmm, dessa parte eu não sabia.
Falou se abaixando e dando um beijo no topo de minha cabeça, com ela eu me sentia vulnerável como se voltasse a ser uma criança, que necessita de carinho e do colo da mãe.

_Sabe as vezes penso que estou sonhando, você é muito mais do que eu poderia imaginar, eu te amo mais do que tudo nesse mundo, você e nossos pequenos são meu novo mundo, os amores da minha vida.
Falo olhando novamente pra Ali que enxugava uma lágrima que descia por sua bochecha rosada.

Ali_ eu também amo você. Mais do que eu poderia imaginar que fosse possível.
Fala e à beijo com paixão, sentindo uma nova sensação, uma sensação de liberdade, me sentia mais leve, como se tivesse tirado um peso de minhas costas ao desabafar aos poucos com ela. Me sentia bem e feliz por ter esse ser maravilhoso em minha vida.
Passamos o resto da noite trocando carícias e conversando sobre nosso casamento, e sorri ao perceber que ela já avia planejado tudo e que a ideia era boa, gostei de tudo oque ela falou pra falar a verdade, realmente essa mulher é uma "gênio".
.

_minha pequena, sempre me surpreendendo falo e acaricio os cabelos negros de Alice que dormia feito um bebê em meus braços, me lembrando de sua ideia genial.
Eram três da manhã, eu não conseguia dormir ao me lembrar da carteira de cigarro vazia e do pote de ante depressivo, que encontrei novamente no banheiro, ela avia voltado a se entupir de calmantes e estava mais sentimental que o normal. Peguei ela chorando em baixo do chuveiro várias vezes e a mesma nunca me dizia o motivo, só falava que estava tudo bem, que não era nada de mais. Mas eu imaginava oque podia ser, a mãe dela estava grávida de três meses apesar de ter idade avançada, e ela que é mais nova não pode conceber o filho tão desejado por si. Sei que deve ser doloroso para a mesma e não tiro suas razões.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora