CAPÍTULO 45

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                           *Alice*

Antes de voltar para casa o médico me passou alguns remédios e falou que ia fazer o exame de sangue por causa que meus enjoos continuaram, já que não tinha nada de anormal em meu estado e nos outros exames. Assim que cheguei em casa descobri que os remédios são ruim pra cacete, Mas ok, tô tomando essa bagaça mesmo assim já que o Diogo não quis me deixar jogar essa joça fora.
já faz uma semana que sai do hospital e  que tô tomando a porcaria dos remédios que tem gosto de podre, e estou deitada vendo Diogo dar banho nas crianças, sorrindo feito boba lógico.

Dio_ Ali, você colocou para lavar as toalhas das crianças?.
Escutei Diogo gritando e me levantei pegando as toalhas e levando para o mesmo, cai na gargalhada ao ver ele com os cabelos desgrenhados e com a barra da calça encharcada de água, é incrível como ele faz questão de cuidar das crianças de forma tão carinhosa. Ele é aquele tipo de pai coruja que o bebê não pode resmungar que ele já está lá todo preocupado.
Assim que vou saio do quarto meu estômago embrulha e saio correndo para o banheiro do corredor.

Elisa_ Você está bem?
Balanço a cabeça negando, eu não consigo mentir para ela ou para Megan, elas são como as irmãs que eu nunca tive, apesar de querer, meu irmão não conta porque ele é homem e tem apenas um ano agora.

Olho para Elisa que me olhava com uma das sobrancelhas levantada.

_sei oque você está pensando, "você deveria parar de ser teimosa e fazer um teste de gravidez concreto", estou certa?...
Ela concorda com a cabeça e se aproxima me ajudando com o cabelo quando voltei a me debruçar no vaso colocando os bogas para fora.

Elisa_ e que você deveria dar uma chance  para si mesma e parar de pensar merda.
Ela falou assim que consegui me levantar, Rimos por causa da última frase e me recompus indo para o quarto me arrumar, para ir ao médico com Diogo ver o exame pedido pelo médico.
Assim que chegamos o médico veio em nossa direção e nos entregou um envelope.

Médico_ me acompanhe.
Seguimos ele até a sala do mesmo, assim que entramos ele começou a falar.

Médico_ eu peço desculpas pelo meu erro, como médico eu deveria ter me aprofundado mais nos exames.

_como assim? Desculpa por não ter feito um exame de sangue antes?
Falo confusa.

Médico_ não é isso, Desculpa por não ter feito um exame detalhado quando a senhorita me perguntou sobre o bebê.
Arregalo os olhos e peguei o envelope da mão do Diogo.

_Eu estou grávida, eu tô grávida? Tipo, totalmente gravida?
O médico afirma e começo a chorar.

Dio_ eu vou ser pai de novo!!!!
Diogo me abraçou chorando junto.

_mas e o meu problema no útero?!

Medico_ problema no útero? Você  não tem nenhum problema no útero, o único problema que para falar a verdade é bem comum, é que a sua  ovulação é lenta.
Arregalo os olhos ainda não acreditando no que estava acontecendo. Então é por isso que ele pediu o nome de todos os médicos que eu já avia consultado.

_e porque você  falou que eu não estava grávida aquele dia?
O médico deu um sorriso pequeno meio sem graça.

Medico_ pelo fato de você estar de apenas duas semanas, o feto ainda é muito pequeno, ainda está no comecinho, e estou surpreso pra falar a verdade.

Dio_ a algo errado?

Médico_ totalmente pelo contrário, está tudo certo, vocês deram muita sorte.

                            *Diogo*  

Assim que saímos do médico e entramos no carro comecei a chorar feito criança olhando os exames pela milésima vez.

Ali_ você está bem?
Ela perguntou me abraçando.

_sim, é que agora que caiu a fixa que agora temos três filhos.
Sorri bobo entre os soluços e ela sentou em meu colo.

Ali,_ as crianças vão amar.
Concordei com a cabeça me lembrando das crianças empolgada semana passada, passando a mão no barrigão da Megan e na barriga  de Elisa que está crescendo agora.
Quando fomos dormir naquele dia Pietro e Lydia se deitaram no meio de nos dois e colocaram a mão na barriga da Ali, ficaram conversando com a barriga e um com o outro até dormirem. Isso fez com que minha pequena tivesse uma crise durante a madrugada, que fez meu coração doer ao ver a dor dela, a única coisa que pude fazer foi abraça-la e levá-la para cama assim que ela adormeceu.

_duas semanas atrás, eu bêbado, você  me busca, carro, de madrugada...
comecei a rir que nem louco e ela arregalou os olhos entendendo oque eu queria dizer e riu junto.

Ali_ no carro, mas feito com muito amor.
Rimos mais ainda daquilo e fomos para casa.

(Eu vou ser paaaaaiiiiiiii !!!! Tenho tres filhos!!!!!!!! Tenho que ser um bom pai!!!. Um bom pai é igual a um bom homem. Vou ser pai!.) —>surtos internos de Diogo.

My gangster de Nova York.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora