[CONCLUÍDA]
Olívia Jones sempre fora uma garota muito carismática e querida por todos. A loirinha tinha uma vida difícil, recentemente havia perdido sua mãe para uma doença. Vivendo com sua tia Amália em um pequeno apartamento, ela trabalhava em um...
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Eu jamais pensei que fosse me tornar mãe com vinte anos de idade e que o pai seria o pai do meu melhor amigo, o homem que desejei um bom tempo em segredo e que naquele momento, era totalmente meu. A nossa pequena Julie estava completando quatro meses de vida e ganhou um ensaio fotográfico da sua madrinha Lizzie e do seu padrinho Daesung como presente. Minha garotinha era linda, completamente adorável e risonha. Julie tinha puxado os meus olhos verdes e as bochechas salientes do seu pai. Ela deixava todos encantados com a sua beleza e doçura. Minha filha adorava colo, seja de quem fosse.
Contudo, ela tinha um colo favorito e era do seu pai. Julie olhava para o Jimin como se ele fosse um anjo, os olhinhos verdes e extremamente redondinhos brilhavam. Eu quase chorava de emoção quando a via, de forma desajeitada, colocar as mãos gordinhas no rosto do seu progenitor, admirando a beleza do próprio. Era como se ela entrasse em um estado de transe quando olhava para o seu pai, ao menos piscava e emitia algum som com a boca, Julie apenas o encarava fixamente. Meu coração sempre se aquecia com a cena dos dois juntinhos na cama.
Era totalmente o nítido o amor que o meu noivo tinha por nossa filha. Jimin era um pai presente e ficou ao meu lado todos os dias de gestação, me amparando e me ajudando a lidar com os enjoos e os desejos nada normais de uma grávida. Eu me sentia tão amada, tão querida com tantas pessoas ao meu redor, me mimando e cuidando de mim e da Julie. Minha garotinha não chorava com facilidade, só quando estava com fome. Felizmente ela estava saudável e bem fofinha. Ela era a minha cópia quando nasci, bem gordinha e com pouquinho cabelo.
Com o passar dos meses, a mídia parou de dar tanta importância para o meu relacionamento com o Jimin, nos esquecendo totalmente. Vez ou outra alguns jornalistas chatos nos seguiam, porém caímos no esquecimento e tal fato me deixou bem mais relaxada e menos preocupada, pois não queria que a minha bebê fosse exposta de tal maneira. Meu noivo e eu evoluímos bastante e me tornei uma mulher madura, com uma percepção bem diferente de futuro, já que agora tinha uma garotinha presente nele. Além disso, eu iria retomar os meus estudos em breve e me formar.
Por causa da gravidez, acabei tendo que me afastar do trabalho como vendedora e ficar totalmente livre para cuidar da Julie. Apesar de ser uma criança quieta, tinha todo um cuidado e eu era uma mãe inexperiente, então a Sra. Jiyon me ajudava à noite e a Dona Else me auxiliava durante o dia. Ela gostava tanto da Julie e sempre que podia, fazia roupinhas e até luvas para a minha menina. Com a chegada da nossa pequena, Jimin aumentou o quarto e comprou tudo do bom e do melhor. O berço da Julie era lindo, nas cores branco e rosa.
Aos poucos estávamos lidando com a nossa garotinha e eu ficava mais experiente em ser uma boa mãe a cada dia. Jiyon, mãe do Jimin, adorava passear pelo jardim com a sua netinha e nós duas nos aproximamos bastante nos dois últimos meses de gestação, também nos primeiros cuidados com a recém-nascida. Outra mulher que eu admirava bastante não me deixou em momento algum, que era a minha tia Amália. Infelizmente ela não podia ter filhos e isso a machucava muito, mas tudo mudou quando ela e George adotaram um lindo garotinho de apenas um ano de vida.
