O Arrependimento.

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OLÍVIA JONES.

Podia sentir o suor percorrendo todo o meu corpo, ao passo em que Love Is a Bitch tocava no pub. O fervor em meu sangue parecia mil vezes maior do que minutos atrás, enquanto eu dançava a música da Selena tocava. Minha visão estava um tanto embaçada, já que a vodka presente na batida tinha começado a fazer efeito. Eu era tolerante ao álcool, mas o coração partido em meu peito estava afetando todos os outros órgãos do meu corpo. Por mais que me sentisse desejada entre todas aquelas pessoas ao meu redor, nenhuma delas me fazia sentir como Park Jimin fazia.

Sim, eu deveria ter deletado o amor que sentia pelo loiro, contudo, era incapaz de esquecê-lo. Suas palavras cortantes ficavam vindo e indo em minha mente. Por que parecia tão real, afinal? Por que meu coração, mesmo partido, não deixava de amá-lo? Eu era fraca. Toda a minha autoconfiança interior parecia ter evaporado em questão de segundos. Denize, Noah e Max riam alegremente. Minha armadura quebrou-se em milhares de pedacinhos quando girei o corpo, encontrando no camarote, quem eu menos esperava ver. Park Jimin, o causador dos meus desejos.

Ele tinha os olhos presos em mim em meus olhos, necessariamente. Notei que o homem de trinta e três anos segurava um copo de bebida nas mãos e mesmo a boate estando um pouco escura, consegui visualizar um olhar diferente vindo dele. Minha garganta secou e voltei naquela noite em que dançamos juntos, na noite em que transamos também. Justamente ali, quando o Park concretizou sua aposta de me levar para a cama primeiro que Jeon Jungkook. As pessoas dançavam e cantavam em minha volta, embora eu só olhasse para o homem loiro e que tanto me magoou.

Há quanto tempo Jimin estava ali? Engolindo todas aquelas sensações, virei-me de costas para o pai do meu melhor amigo e engoli uma boa quantidade de vodka pura, esta que era da Denize. Abaixei um pouco do meu vestido e senti minha língua formigar de vontade de ir até ele para lhe dizer algumas verdades. Respirei fundo, buscando acalmar o meu interior. Meu estômago parecia a cópia viva do Alasca em si e um milhão de pensamentos me perturbavam. Relutante e com as mãos suando frio, voltei a dançar como se nada tivesse acontecido antes. Como se Jimin não estivesse ali.

Mas na verdade, ele estava.

— Você o viu? — A ruiva questionou, parando em minha frente.

— Sim. — Respondi, soltando um suspiro sôfrego.

— Sei que não é fácil sentir tudo que você está sentindo, Liv. — Denize me abraçou de forma carinhosa, ela estava um pouco bêbada. — Você é a melhor, sabia? — Riu, me apertando.

Soltei um riso, retribuindo o seu abraço.

— Acho que está na hora de pararmos de beber. — Soltei um riso ao dizer.

Era o certo a se fazer.

— Concordo. — Se afastou, mexendo no cabelo. Olhei para trás lentamente e vi o Park na mesma posição que antes, com os olhos fixos em mim. Suspirei profundamente, engolindo a saliva com força. — Vamos ao banheiro, Liv?

— Sim. — A respondi, segurando em seu braço e nos guiando nos espaços vagos que encontrei pela frente.

Esperei Denize do lado de fora, já que o banheiro estava lotado. Passei os olhos pelo local e estremeci quando o vi, parado em um canto sozinho e com as mãos nos bolsos de sua calça. Ele me observava, mais uma vez. Era como se o loiro estivesse me vigiando. Quando percebi, estava indo em sua direção em passos rápidos. Minhas pernas doíam um pouco, mas naquele não me importei com a dor física. Jimin tirou aos mãos dos bolsos, parecendo nervoso. Seus olhos intensos me analisavam intensamente. Não era novidade a tensão que nos rodeava. Assim que parei em sua frente, quis voltar para o lugar em que estava antes.

𝐖𝐈𝐒𝐇𝐄𝐒, 𝘗𝘢𝘳𝘬 𝘑𝘪𝘮𝘪𝘯Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin