CHAPTER 58 ✓✓

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Você não vai me levar, você não vai me levar para fora da escuridão? Você não vai me levar, você não vai me levar para fora do frio? Você não vai me levar, você não vai me levar para fora da escuridão? Você não vai me levar, você não vai me levar ...

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Você não vai me levar, você não vai me levar para fora da escuridão?
Você não vai me levar, você não vai me levar para fora do frio?
Você não vai me levar, você não vai me levar para fora da escuridão?
Você não vai me levar, você não vai me levar para fora de casa?

ELSA & EMILIE - RUN

🚨 AVISO: Relatos sem detalhes de abuso sexuais e descrição de cenas fortes (ex: sangue, tortura, mutilação).
Se for sensível pule as cenas com um (*) no começo. 🚨

PORTÕES PRINCIPAIS,
LIMITES DA RESERVA
21H47

Jennie estava nervosa quando o carro finalmente parou em frente ao grande portão no limite da Reserva. Havia uma multidão de pessoas em frente aos portões, e ela não sabia como aquela gente chegou tão rápido ali. Ela estava no Sudeste Asiático, na Indonésia e havia pousado no Aeroporto Internacional de Gimhae que fica a uma hora e meia de viagem da Reserva quando Taehyung lhe ligou e ainda assim demorou mais de duas horas para chegar finalmente nos portões principais do local. Aquelas pessoas vieram da Coreia ou de países bem mais distantes em questão de minutos apenas para representar seu ódio pelos Soldados Híbridos.

Era triste saber que elas se esforçavam mais motivadas pelo ódio do que se esforçariam se sua motivação fosse ajudar as crianças doentes da Europa, por exemplo.

Assim que desceu do carro, se aproximou de forma calma dos portões e mandou uma mensagem a Taehyung dizendo que já havia chegado. Quando voltou o olhar de novo aos portões viu que os mesmos começaram a se abrir.

De repente toda a multidão ficou insana, os gritos eram muitos, frases como "liberte os humanos", "mate as feras" e "eles são monstros e merecem morrer" eram lançadas como se fossem facas contra os segurança, com tanto ódio que chegava a ser tangível.

Jennie suspirou de forma triste e tentou não chamar atenção para si mesma enquanto militares bem armados passavam com Jeeps entre as pessoas, lhes obrigando a sair do caminho se não quisessem ser atropeladas, e armas com munição de borracha e spray de pimenta eram usados como ameaças para caso alguém tentasse fazer algo contra eles.

Não havia híbridos, apenas humanos nos jeeps, e ainda assim as pessoas gritavam e jogavam coisas neles como se de fato eles tivessem culpa de alguma coisa que acontecia no momento.

A questão é: ninguém tinha culpa, mas as pessoas precisavam culpar alguém.

Um soldado desceu do Jeep e foi até Jennie, enquanto outros seguravam a multidão e tentavam controlá-la.

SOLDADO: "Kim Jennie?" (pergunta lhe olhando seriamente)

JENNIE: "Sim, sou eu mesma."

ANIMALS • EM EDIÇÃOWhere stories live. Discover now