CHAPTER 65 ✓✓

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"Eu amei e te amei e te perdi Eu amei e te amei e te perdi Eu amei e te amei e te perdi E isso dói como o inferno Sim, isso dói como o inferno"

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"Eu amei e te amei e te perdi
Eu amei e te amei e te perdi
Eu amei e te amei e te perdi
E isso dói como o inferno
Sim, isso dói como o inferno"

FLEURIE - HURTS LIKE HELL

CENTRO MÉDICO,
SALA DE ESPERA
19H44

Jennie está no hospital há quase uma hora. No momento em que a ambulância chegou, Jimin lhe pediu para acompanhar Lalisa e ela não pensou duas vezes, apenas entrou na ambulância e segurou a mão da híbrida até chegarem no grande hospital da Reserva. Quando os médicos a levaram para a sala de cirurgia, não pôde mais a acompanhar.

E então começou a se perguntar por que havia segurado sua mão, em primeiro lugar. Ela sequer havia visto aquela mulher antes e ainda assim, quando a viu quase morrendo, não teve outra reação a não ser tentar ajudá-la.

LALISA: "Não..." (sussurrou quase inaudível) "Por favor, não..."

JENNIE: "Eu estou tentando ajudar. Por favor, me deixa te ajudar. Você não pode morrer."

LALISA: "Mas eu morri quando você me deixou." (abriu os olhos com muita força, que brilhavam pelas lágrimas) "Rosé, por favor... não me deixe... eu preciso de você..."

Lalisa fechou os olhos, e não abriu os novamente, e então Jennie começou a entrar em desespero. Ela sabia quem era Rosé, Jimin lhe contou a história em uma das sessões de fotos dele, mas demorou um tempo para se tocar que Lalisa havia lhe confundido com a parceira falecida. E ainda assim, Jennie não a deixou. Segurou a sua mão e prometeu que não a deixaria. Simplesmente não podia.

Sentia que aquela híbrida precisava de ajuda, mesmo que para fingir ser alguém que não era. Então ela foi. E ficou com Lalisa até ser obrigada a se afastar, pois apenas enfermeiros e médicos entravam na sala de cirurgia.

E então se tocou que ela não era Rosé, não conhecia Lalisa, não entendia porque estava ali e tampouco porque não foi embora, mesmo após uma hora.

Ela continuou ali esperando alguma notícia, esperando para saber se realmente havia conseguido salvá-la.

Era seu carma. Jennie simplesmente não conseguia não ajudar alguém que precisava de sua ajuda. Ela sabia que Lalisa não queria, ela havia lhe pedido para não fazer. Mas quando abriu seus olhos, quando o brilho foi captado pelos olhos escuros e preocupados de Jennie, também percebeu outra coisa: Lalisa precisava dela.

Ou de Rosé.

Não importa, ela precisava de alguém para segurar sua mão. E Jennie não se importou em fazer isso.

Mas isso não explicava porque ainda estava ali, naquele mesmo lugar de paredes brancas, sentada no banco duro de um azul celeste, e ambiente que cheirava a álcool e desinfetante. Cheiro de hospital.

ANIMALS • EM EDIÇÃOWhere stories live. Discover now