CAPÍTULO 40 - ALGUÉM GOSTA DE FLIP FLOP (especial parte 5)

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Inhaí!? Chegou a boa. Que vai misturar tudo e fazer uma salada de fruta de sotaque e linguagem, assim que gosto! Sentiu saudades de minha narração? Eu não senti saudades de vocês! Senti falta de estar no personagem, que andou se perdendo, uó.

Depois de quase um ano de VinhoRosé parado, estou aqui, goste quem gostar, e quem não gostar senta no braço do homem da esquina!

- Eu não acredito que eu tive que passar essa humilhação na frente de todos aqueles agentes – disse Moranguinho tirando as roupas no quarto do hotel.

- Ainda tá pensando nisso Moranguinho? – respondi o abraçando por trás, com meus braços envolvendo aquela barriguinha gostosinha.

- Eu não tenho nem mais ânimo para te bater ou brigar – disse ele se abaixando para arrancar a calça – Eu sinto dor nas coxas, nas pernas, no quadril, no meu rosto, no meu ombro, no meu... aquilo mesmo... e dor na minha dignidade.

- Não fale isso, sua dignidade pertence a mim e ela tá intacta que nem o "foda-se" dos organizadores de concurso de Wattpad que não respondem nenhuma mensagem para dar feedback das obras dos inscritos, ou da sem vergonhice desses viados em usar concurso só pra ter seguidores... – falei lambendo seu pescoço.

- An, para – Moranguinho reclamou com um tom sério e triste – eu não quero agora...

- O que é que você não quer? – perguntei fazendo vozinha de criança – Se inscrever em mais um concurso desgraçado de pau no cu, no nariz, e na uretra de uma buceta?

- Tsk, não é isso – respondeu ele tirando meus braços – Você vai beber meu sangue...

- E...?

- E isso vai resultar em sexo... eu estou cheio de dor e preciso descansar.

- Me deu vontade de entrar em você nesse instante, Moranguinho.

- Porra An! – ele respondeu grosseiramente enquanto tirava a cueca – Você não está ouvindo o que eu estou dizendo?!

- Difícil com esse deus na minha frente e sem roupas, meu pinguelo chega pisca – falei analisando seu corpo.

Moranguinho colocou uma bermuda, e parou na minha frente e disse:

- Eu quero, eu realmente quero... Mas eu preciso descansar, não estou me sentindo bem.

- Olha só Moranguinho – falei tirando a bermuda dele – A gente vai deitar, eu vou beber mais um pouco de vinho rose, porque eu acho que meu corpo já está ficando tolerante à droga, e você vai dormir, sem essa coisa feia chamada bermudinha. Mais tarde eu vou cravar os dentes em algum lugar de seu corpo e beber seu sangue.

- Mas voc...

- Ainda não terminei – disse colocando meu dedo indicador em seus lábios – Tá parecendo uma trans de direita que conheci num grupo, toda ridícula, se identificando com os opressores, babaca... Ela não ouve as pessoas... Enfim... Eu estou fraco, há tempos que não tomo uma dose de sangue, eu preciso.

- Mas... eu me excito e...

- Não precisa se preocupar, você vai estar dormindo, e se estiveres tão cansado assim, você mal vai perceber.

- Mas e se eu gozar dormindo mesmo? – ele perguntou – Você... quando me morde... eu acabo... sabe? Às vezes, quero dizer.

- Venha cá – disse a ele indo em direção do frigobar pegar um vinho – deita nessa cama – apontei para a cama.

- Deixa eu apagar a luz primeiro – Ele falou desviando o caminho.

Liguei a televisão, e estava passando um filme, acho que era: O leitor desgraçado que não leu o prefácio de Vinho Rosé. Moranguinho deitou na cama, desconfiado. Eu subi com ele, me apoiei nos travesseiros, quer dizer, usei eles como encosto de costas. Puxei meu Moranguinho para meu colo... Eu estava de cuecas, para caso meu piupiu acordasse ele não iria pular na cara de meu Moranguinho.

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⏰ Last updated: Nov 04, 2020 ⏰

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VinhoRoséWhere stories live. Discover now