Traumas Parte 1

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THOMAS

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THOMAS.

Acordo com falta de ar, minha respiração enfraquecida. Me sento na cama suando frio e minha testa pingando de suor, tento acalmar minha mão que treme. Sempre que fecho os olhos eu sinto a bala entrar por todo meu corpo, as cenas, o barulho, tudo me pregando peças. Quando cheguei no hospital, nesses dias acabei tendo um surto e diagnosticado com estresse-pós-traumático.

é realmente um pesadelo sem fim.

Me levanto e tomo um banho, quando saio de casa vejo a menina que mora ao lado da minha casa, ela me olha alguns segundos e se afasta indo pro elevador, a observo ir com seus cabelos soltos se movimentando com clareza. Eu estou longe de tudo aquilo...

A olhando, eu paro para pensar percebendo que estou em uma outra realidade... Como eu sobrevivi a tudo aquilo?

TESS.

Acordo com um barulho forte de corpo caindo ao lado, só escuto o silêncio apenas. Muitos vizinhos me disseram para mudar de andar, pois tem um monstro do outro lado. Mas eu não entendi nada! escuto seus sonhos toda noite. Pesadelos que o sufocam no silêncio de seu quarto, apenas seus gemidos de dor. Eu realmente queria perguntar ele por que de isso tudo? Mas não precisa nem responder essa pergunta, ele realmente é um soldado que se perde em seus traumas.

"semanas depois"

THOMAS.

Escuto gritos ao lado do meu apartamento quando estou chegando da rua. Paro um segundo tentando escutar melhor e quando percebo que é um grunhido de uma menina. Imediatamente me boto a frente da porta e arrombo com o pé com toda força do meu corpo. E encontro uma cena revoltante. Ele está pressionando ela contra a mesa, enquanto ela chora pedindo que ele pare com o que esteja fazendo com seu corpo. O meu sangue ferve me fazendo ver vermelho.

Vou até o nojento que está prendendo ela contra a mesa, caminho com raiva nos olhos até ele pegando rapidamente por seu pescoço, com a força das minhas mãos, ele solta ela e com a fraqueza que seu corpo está, por conta da bebida só apenas facilita meu empurrão em sua cabeça para que vá contra a mesa de madeira, batendo fortemente o deixando tonto e jogo ele no chão pressionando meu pé em seu pescoço, ele dá um gemido quase que de desespero.

Me dando mais vontade de esmagar sem piedade em meu sapato. Ele choraminga, mas não dura muito, e pego ele do chão segurando por seu pescoço apertando. Soco seu rosto que sangra, e ele bate em minhas mãos tentando se soltar do meu aperto. O desgraçado quase me faz rir de seu desespero. Eu estou a mil por hora, estou irritado e prestes a socar a ter não ouvi-lo respirar, mas meus ouvidos escutam um grunhido de choro atrás de mim fazendo-me parar de imediato. - saia daqui seu filho da puta!! Eu não quero nunca mais vê-lo aqui! ENTENDEU?? se fazer o contrário, eu mato você! E eu não vou pensar duas vezes, está ouvindo???

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