Um soldado rebelde, que depois de seu irmão ter sido morto e torturado em sua frente, carrega um peso destruidor em suas costas. Acaba virando um soldado depois de ter vivido os traumas de perto. Levando uma vida no Afeganistão, ele é conhecido como...
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TESS.
Ele fala para que eu fique, volto pro meu lugar se sentando nervosa, olho pro seu rosto. - você tem medo dele ainda? - olho séria agora. Confirmo sua pergunta com um aceno de cabeça. Eu nunca tive tanto medo quanto tenho do harry. Ele me fez mal, me fez querer ser a pessoa mais infeliz. Mas pra má sorte dele eu sou maior que isso. Estou sendo bem cuidada agora.
- eu sinto. muito. Mas saber que tenho alguém com quem contar... parece que esse medo aos poucos se dissipa. - estou falando exatamente de tom. Seus olhos parecem um pouco perdidos por minhas palavras.
Ele aperta o olhar. - e quem seria esse com quem você pode contar? - me estuda com os olhos.
- você, thomas. Ele me deixou com muitos medos. Pelo menos temos algo em comum. - passo a mão por seu machucado. Ele solta um grunhido baixinho.
- tess... Ele nunca mais irá tocar em você. Não se preocupe, não deixe que o medo diga quem você é. Não deixe que ele tire o que você realmente é. Eu já deixei isso acontecer e não foi uma das melhores coisas. - ele aproxima, me deixando com o corpo suave. Eu não quero afastar ele por nada. - você teria medo se eu te tocasse? tess? - meu corpo todo grita em alerta.
- não, eu acho que não. Eu teria medo de não ser nunca mais tocada, isso sim. - ele descansa sua mão no meu braço e vai subindo para a minha mandíbula e acariciando.
- e... Te beijar? Você deixaria?
Ele aproxima mais, meu coração quase pulando do peito, e encosta seus lábios contra os meus, sem língua, em apenas um beijo normal e calmo. Ele tira meu cabelo o botando pro lado, ele pega minha mão acompanhando por seu corpo, ele ainda tem reflexos, mas quando tem controle, ele não se preocupa tanto. ele entende meus dedos ficando cada vez mais suados. Ele afasta o rosto do meu.
- fique calma, eu não vou te machucar. - ele percebe minha mão tremendo. Eu nunca em santa imagem pensei que iria passar a mão por sua pele, a pele do matador, talvez... Passar desta forma.
- me toque... Eu quero saber se estou com medo ainda, se talvez estou com trauma de algo.. - ele olha pra baixo e se levanta.
- eu não posso tess... - pego sua mão.
- tudo bem... Eu não vou poder ser a mesma de qualquer forma.
- podemos fazer isso outro dia... Você ainda não está bem pra isso agora. - assenti com a cabeça.
- obrigado, thomas.
Ele sorri e sai do quarto. Suspiro acalmando meus nervos e jogo minha cabeça no travesseiro. Acordo sentindo alguém me cutucar e rir, olho pro lado vendo o thomas, ele toca no meu braço me puxando para levantar. Ele está estranho - me desculpe eu bebi um pouco. - dá uma tossida de leve. - vem, eu trouxe algo. - Me levanto, botando uma mecha do meu cabelo pra trás, e quando chego na sala tem um cachorrinho. Ele pega no colo, e me entrega.
