Cap 29

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THOMAS

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THOMAS. ⇝

Estou deitado de bruços e sinto a tess se sentando ao meu lado na cama. Continuo com minha cara afundada entre meu braço, estou cansado depois da cirurgia sinto que fiquei horas sem dormi e sou obrigado a ficar de repouso pra piorar, o que deu em eu perdendo o teste e não estou nem um pouco preparado pra escutar o austin reclamando ou resmungando de frustração.

Tess me cutuca e eu abro um pouco do meu braço e ela se infiltra com seu rosto dentro do meu braço que está apoiado na cama. Acaricio seu cabelo. Ela deitada no meu lado, e descansa suas pernas nas minhas costas se aconchegando pra perto de mim. - está sentindo dor? - sussurra.

- um pouco só, já vai melhorar. Por que?? Quer ser minha cuidadora agora? - pergunto sorrindo de lado, ela ri vermelha.

- talvez.... Na verdade eu quero. - ela acaricia minhas costas nuas com as pontas dos dedos. Me remexo sentindo um arrepio forte e ela ri.

- na verdade me da tesão ver você sendo tão cuidadora e carinhosa. - ela faz bico.

- eu sempre sou. Então, sempre está com tesão??

Rio. - sim. - confirmo e ela sorri envergonhada.

Ficamos um tempo ali juntos, olhando um pro outro e se provocando, as vezes ficávamos em silêncio perdidos extasiados, olhando um pra cara do outro. Vou até a academia, já está de noite, entro no lugar sentindo meu braço bem melhor do que alguns dias atrás. Vou até sua sala, quando apareço na sua porta ele me olha. - apareceu?

- fiz uma cirurgia, eu te avisei. - falo puxando a cadeira e se sentando. Ele me observa sem falar nada ou resmungar, pela primeira vez.

- você tem muita sorte, foi adiado pra outro mês. Você topa ainda?? - diz sério.

- outro mês?? Sério??? - olho surpreso pra ele e passo a mão pelo meu braço que está se recuperando. - eu dou conta. - falo com convicção e ele ri vindo me abraçar.

Volto pra casa a pé, enquanto ando pela rua vazia passando pelas luzes fracas dos postes já velhos, escuto um barulho de carro atrás de mim, enquanto ando o carro anda na mesma direção e na mesma velocidade.

Paro irritado e na janela vejo a cara do Harry. - oi Thomas. Olha, não venha me bater sério. - as janelas de trás se abrem e vejo armas apontadas pra mim.

Tento respirar fundo para não pular no pescoço dele e acabar tomando trinta balas na fuça. Mordo o lábio reprimindo minha raiva, mesmo que ela grite dentro de mim, eu entro em uma luta interna.

Não seja burro Thomas... Não seja...

- sério? Precisa de... - olho pros caras com suas pistolas em punho apontados pra mim, parece bem patético. - precisa de armas pra ficar com menos medo do que eu possa fazer com você?? Achei que fosse melhor que isso.

O Unico Toque. Where stories live. Discover now