Um soldado rebelde, que depois de seu irmão ter sido morto e torturado em sua frente, carrega um peso destruidor em suas costas. Acaba virando um soldado depois de ter vivido os traumas de perto. Levando uma vida no Afeganistão, ele é conhecido como...
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THOMAS.
Ela estica sua mão rapidamente e rouba meu boné o tirando da minha cabeça botando na sua e me olha. Levanto uma sobrancelha risonho a vendo fazer um bico e cruzar os braços. - eai? Estou como?
- parecendo uma rapper! - ela ri jogando a cabeça pra trás levemente e tira o boné.
- você e minha mãe dizem a mesma coisa. - ela bota de volta em minha cabeça e pisco pra ela o arrumando pra trás.
- isso é óbvio, vou comprar um boné pra você, isso será ótimo.
- ok, eu vou querer. - paro na frente da sua escola e ela olha pela janela. - eu contei a meus colegas que você é um lutador... Mas eles não acreditaram, então quero que mostre a eles que é você mesmo. - seus olhos brilham de um pouco de tristeza e sorrio tirando o cinto.
- vamos lá então pequena, eles não sabem o que dizem. - saio do carro, ela me dá a mão e passo pelo portão do colégio, está cheio de crianças e ao longe vejo um menino encarando emilly.
Ela o olha com cara feia e paro a olhando. - me diz... Eles são um dos valentões daqui? - ela me olha surpresa. Eu já sei que é isso, tá bem na cara que ele implica com ela. Ela me olha receosa.
- isso é outra coisa.... - desvia o olhar querendo mudar de assunto e me agacho na sua altura a olhando mais sério.
- me diz, emilly, eu preciso saber, ok? Eles estão te perturbando?
- eles só implicam comigo, nada mais.
Rio nervoso. - nada mais? É só isso que você tem a dizer? Ande, me diga. - dou uma cotovelada amigável nela para que ela me diga.
- eles implicam comigo e me perturbam.
Olho pra eles ao longe conversando e rindo, volto a olhar pra ela. - se eles se aproximarem de você, de um chute no meio deles! Você sabe né! - ela ri e sorrio. - pode ter certeza que eles não iram mexer com você, provavelmente o resto vai ficar com medo e não vão querer mesmo levar um chute na parte baixa.
- ok, pode deixar. - ela faz aceno de soldado me fazendo rir.
- vamos, agora vamos mostrar pro colégio que eu sou sim seu pai lutador. - ela segura minha mão e balança a cabeça alegre
Vamos em direção a entrada do colégio, vejo uma moça na porta e paro ao seu lado. Vejo um sorriso aparecer em seu rosto, parece me conhecer.
- oi sou Thomas.
- você é quem a tess falou que sempre traz ela aqui, né??
- meu pai mesmo. - emy diz nos fazendo sorrir.
- é, sou pai dela. Posso levar ela até a sala?
- claro fique a vontade e meu pai... Ele ama a sua luta, ele surtou quando te viu aquele dia na TV. - sorrio surpreso em saber que ela sabia quem eu era mesmo.
