Capítulo 31

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THOMAS

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THOMAS.

Pedi que eu fosse em uma luta pro austin. Vão me pagar uma boa grana, 100.000 dólares. É difícil achar uma luta desse preço, mas me chamaram e eu não iria abrir a mão de cem mil dólares. Austin ficou um pouco preocupado de eu me desgastar com a luta assim, mas ele aceitou. Entro no local de ringue, sangue espirra por todo lado depois de uns minutos se espalhando por todo o chão.

Os gritos vão se dissipando enquanto soco e recebo pancada. É tanto soco que não sei quem vai ganhar, eu ou ele. Recebo um soco no nariz tão forte que logo sangra e sinto minha visão tremer, já acabou o primeiro tempo, tento segurar o sangue que esguicha sem limite. Will me dá uma ajuda e depois para de sangrar. Volto a lutar. Caio no chão recebendo socos de vários lados.

O que eu estou fazendo afastando tess?? Eu nunca deixei fora do limite as coisas, por que está acontecendo isso?? Eu sempre soube resolver as coisas, mas isso... Eu realmente fiquei perdido, sem saber se realmente iria proteger ela se não ligasse pra ameaça do harry.

Me senti incapaz de protegê-la. Eu me sinto assim. A ficha cai, eu amo ela... Eu não consigo ficar sem aquela garota! Ela é tudo o que eu tenho.

Bato na sua porta, ela abre e passo por ela suspirando todo encharcado da chuva que cai lá fora. Tiro a mochila com minhas mãos doloridas e costas, ela me observa, tento tirar minha blusa. Estou fraco, meu abdômen está roxo, marcas em minhas costas, peito. Estou completamente destruído e sinto vontade de chorar a cada movimento brusco.

Ficamos 1 hora lutando como cachorros. Pensei que seria mais fácil. Por incrível que pareça ela me ajuda tirando minha blusa, mesmo eu não tendo pedido... acho que ela sabe. Gemo de dor de cabeça, e sinto seu dedo tocar em meu machucado, seus olhos estão marejados. Não a afasto. No meu bolso, tiro um bolo de dinheiro. Ela me olha surpresa.

- cem mil minha linda. - taco na mesa sem forças.

- de onde é isso?? - franze o cenho como sempre faz.

- sou um matador de aluguel. - brinco e ela cruza os braços séria.

- não sei por que diabos estou falando com você! - resmunga.

- estou bêbado, destruído e pensando porquê deixei você, tess. Pode apostar que mais perdido que eu você não está. - falo tentando abrir o meu cinto, com muita dificuldade. Ou eu só estou dificultando de propósito pra ela me ajudar.

- nossa! você é o único que sabe do motivo de ter se afastado de mim. Então, você não está mais perdido que eu! - fala olhando pra minha barriga. Sorrio.

- eu... Eu te amo, e só quero te ver bem. - me aproximo tocando com minha mão em seu rosto. Ela respira com dificuldade, e uma lágrima escorre e limpo com meu polegar.

- se me amasse não falaria que não me ama e se quisesse meu bem, nunca se afastaria da forma que fez. Seria verdadeiro de todas as formas.

- você nunca vai perceber o quanto estou me sentindo culpado. - deixo minhas sobrancelhas tensas por um tempo.

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