18.0

740 73 74
                                    

A minha mãe sempre costumava dizer que todas as vezes que ela me levava para tomar vacina, ser examinada, ou fazer algum tipo de tratamento, quem sofria era ela

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

A minha mãe sempre costumava dizer que todas as vezes que ela me levava para tomar vacina, ser examinada, ou fazer algum tipo de tratamento, quem sofria era ela. Hoje, eu vejo que é verdade. 

Bruce precisou tirar alguns tubinhos de sangue de Maya e fazer alguns exames. Ela chorou um pouquinho na hora da agulhada, e mais um pouquinho com os flash's de uma máquina que Tchalla disponibilizou para ele.  Mas logo já estava brincando com o patinho de pelúcia que Bucky tinha levado para distrair ela. 

Era eu quem estava chorando igual uma idiota, amparada por Natasha e por Bucky. Afinal, a culpa da minha filha ter habilidades especiais era minha. Ela havia herdado de mim os genes modificados e, muito possivelmente, ia ter que passar a conviver com pequenos incêndios. 

Confesso que apesar de ter sentido mesmo minha barriga esquentar cerca de um milhão de vezes durante a gravidez, eu pensei que era por minha causa. Que o fogo era meu. 

Eu nunca teria imaginado que era ela quem estava esquentando! Mas agora, fazia um total e completo sentido que ela fosse uma "super-bebê": Ela sobreviveu a um raio, sobreviveu a vários tombos e várias crises de ansiedade e tristezas, sobreviveu ao meu próprio fogo e à várias experiências que meu avô me subtmeteu. 

Talvez, isso fosse bom. Mas eu não conseguia enxergar vantagem em um bebê que incendiava. Ela poderia machucar alguém e as pessoas não iam entender que ela era apenas um bebê. Já haviam inúmeras pessoas que eram contra o Hulk, eu, a Hope ou até mesmo, o Bucky e o Steve. Ainda mais um bebê! 

Esperei Bruce ajeitar Maya em cima de uma maca e uma moça ajudar a segurar ela. Maya estava rindo do som que o patinho fez quando Bruce fez um dos testes que fazia comigo: Ele aproximou o isqueiro de Maya, devagar. 

E eu Não sei se me senti muito aliviada ou decepcionada de perceber que o calor do isqueiro incomodava ela. 

Naquele minuto, ela era um bebê normal. Sem poderes ou habilidades. Mal dava para acreditar que os cabelinhos dela tinham incendiado. 

O tempo todo que fiquei tomando conta dela, Natasha e Bucky discutiam aos sussurros atrás de mim. E eu sabia que era pelo fato de que ele não havia me contado que ela incendiou antes. 

Eu não estava mais com raiva dele, nem chateada. Na verdade, eu até entendia que ele não avisou para não me deixar preocupada, afinal, tinha sido só uma vez e bem rápido pelo que entendi. Ele nem tinha certeza mesmo se ela tinha incendiado ou se foi impressão. 

-Você tem que falar com ela, Bucky! 

-Eu sei! Mas ela vai pirar comigo! 

Adore You.Where stories live. Discover now