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Acordei bem cedo no dia seguinte com o cheiro de panquecas e sentindo cócegas no meu nariz. Abri os olhos e encontrei Bucky, já vestido, brincando com a ponta do meu cabelo no meu rosto. 

-O que você está fazendo? - Perguntei, irritada, de ser acordada. 

-Acordando o amor da minha vida. - Bucky deu de ombros e levantou da cama. - Mas se for muito cedo para você demonstrar amor, tudo bem! Eu volto mais tarde! 

Vi Bucky abrir a porta do quarto e peguei o sapato no chão, tacando na direção dele. 

-Caraca, sua doida! 

-Volta aqui ou eu sou acertar o próximo. 

Bucky revirou os olhos e voltou a sentar na cama, enquanto eu sentava também e enrolava o lençol envolta do meu corpo. 

-Bom dia, Ser insuportável que eu tive a infelicidade de conhecer! - Bucky sorriu, se aproximando de mim e me dando um selinho longo. - Dormiu bem, Idiota? 

Revirei os olhos e o segurei perto de mim, pelo rosto. 

-Bom dia, Energúmeno que vive para me estressar! Dormi... - Encarei ele. - Depois que você deixou eu dormir, né? 

Bucky estreitou os olhos. 

-Não tive culpa, Amber. Você estava cheirosa demais ontem para eu conseguir dormir... 

-Ah, então a culpa é do meu cheiro, é? Vou parar de passar desodorante, então, para ver se eu tenho uma noite de sono completa! 

Bucky bufou.

-Deixa de ser imbecil, garota! A gente vai ter longas noites de sono quando formos velhos! Agora... - A mão de Bucky brincou com a minha corrente da letra "A", no meu pescoço. - Agora a gente tem que se amar muito. Demais. O tempo todo... 

Bucky me empurrou para trás, usando a mão de vibranium para apertar meu pescoço, de leve, enquanto me beijava e subia por cima de mim. 

Soltei uma risada, usando uma das minhas mãos para apertar o cabelo dele entre meus dedos, o fazendo suspirar contra minha boca. 

-Isso deve ser compulsão sexual, sabiam? Tem tratamento... 

Nos separamos só um pouquinho, enquanto Bucky revirava os olhos e eu bufava. Bucky se jogou ao meu lado, esfregando o rosto. Encarei Tony, na porta. 

-Você está pelada? 

-Não sabe o sentido da palavra privacidade, Stark? 

-Eu não tive culpa. - Tony ergueu as duas mãos. - Foi o Desmemoriado que deixou a porta aberta. 

-Eu deixei encostada! - Bucky pulou por cima de mim e saiu da cama, ajeitando a blusa. 

Tony rolou os olhos. 

-Tanto faz! Não estava trancada... Enfim, Miss Stark... - Tony sentou do meu lado, na cama. - O que foi que aconteceu ontem, hein? 

Bucky jogou minha blusa para mim e depois a calça. Encarei as roupas e Tony. 

-Será que você pode...? 

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